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Cigarros Mentolados Estão Proibidos. Mas Ainda Serão Vendidos por 18 Meses

Dizem que no Brasil umas leis pegam e outras, não.  Bem, mas pelo menos, algumas pegam.

O grave, para mim, é que as leis são relativas.

A Diretoria  Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária  “aprovou por unanimidade a resolução que proíbe o uso de aditivos que dão sabor a produtos derivados de tabaco, como mentol e cravo. O uso do açúcar, porém, continua permitido.”

Isso é ótimo?

Não.

Isso seria ótimo se a partir de amanhã não mais fossem produzidos/comercializados cigarros com sabor.  Como se sabe, cigarro com sabor é o golpinho que a Indústria Tabagista usa para seduzir/viciar adolescentes, pré-adolescentes e até mesmo crianças.

As leis são relativas.   Essa, por exemplo, só daqui a um ano e meio,  entra em vigor.

Certamente a justificativa para tanta demora é que a indústria precisa se adaptar para evitar demissões em massa e mais um monte  meias-verdades.

E nesse ano e meio, quantos adolescentes, pré-adolescentes e até mesmo crianças não se tornarão viciados através dos inocentes cigarros docinhos???

Uma infinidade desses neo-fumantes do próximo ano e maio ficará doente e trará muito prejuízo ao sitema de saúde do país, digo, ao  país todo,  já que os recursos são escassos para atender outras prioridades da população.  Tudo isso sem contar a tristeza que é ver – e pior ser –  atacado por aquela tosse tão característica dos fumantes.

Piadinha  horrível – já contada aqui –  para desisitmular o fumo.  Quem não é fumante vai rir.  Fumante talvez chore.

Lá vai:

Chega a notícia ao presidente de outra importante indústria tabagista que havia um cara do interior de 90 anos que fumava cinco maços por dia.  O executivo vibra e determina a seus subordinados:

– Paguem o que for preciso e tragam esse sujeito aqui às 9 horas da manhã da 2. Feira para uma entrevista coletiva com jornalistas do mundo inteiro. Vamos  provar  que o cigarro não faz mal algum, já que ele fuma cinco maços por dia e chegou aos 90 anos.

Um auxiliar argumenta que às nove seria impossível.

O presidente quer saber por que era impossível.

O auxiliar explica:

– Como todo caipira, ele acorda muito cedo, às cinco, cinco e meia.  Mas da hora em  que ele acorda até às duas da tarde,  ele tosse!!!

Anvisa e McDonald´s em Campanha por Comida Mais Saudável – Se Todo Mundo Ajudasse…

A Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou hoje campanha  Menos Sal. Sua Saúde Agradece!, para alertar população sobre os problemas causados pelo consumo excessivo de sal.  Segundo a Agência, o brasileiro consome em média 12 gramas por dia.  O ideal é 5 gramas.

Excesso de sal pode causar: doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão arterial, doenças cardiovasculares e doenças renais.

“De acordo com a OMS, em 2001 essas doenças foram responsáveis por 60% do total de 56,5 milhões de mortes notificadas no mundo.”

Parelelamente, também hoje, o McDonald’s informou  que vai implementar mudanças no McLanche Feliz vendidos em todo o mundo, a fim de tornar as refeições destinadas a crianças mais saudáveis. Nos Estados Unidos, a porção de batata frita será reduzida em mais da metade.  A porção de batata retirada, será substituída   por maçãs.  “No Brasil e na América Latina, será introduzida uma nova porção de frutas frescas, que vai variar de acordo com a estação do ano.”

Governos e, pasme, até mesmo grandes empresas estão fazendo suas partes.

Agora se os búfalos continuarem comendo pipocas compulsivamente, sobretudo,  nas salas de cinema incomodando todos em redor, de nada vão adiantar esses esforços.

Búfalos, contem até três, se precisarem contem outra vez (como diz a música do Roberto Carlos), quiçá até três milhões, antes de comprarem aqueles sacos giganteeeescoooos de  pipocas que vão incomodar o filme inteiro os infelizes que estiverem aos seus lados.

Não é pedir demais, concordam????

Para terminar, frase minha:  “o sujeito que come pipoca no cinema não gosta de pipoca, não gosta de cinema e ainda enche o saco do vizinho”

ANVISA RESPONDE. VOCÊ FICOU SATISFEITO??? EU NÃO!!!

Meu texto do último dia 18 pedindo que a Anvisa fiscalizasse a questão de higiene ou da Falta dela na venda de alimentos prontos para serem consumidos em padarias e supermercados foi respondido pelo órgão.  A mim, a resposta não satisfez.

Publico novamente meu texto e a resposta que recebi.  Se os leitores quiserem se manifestar, fiquem a vontade.  Vale comentar e/ou elogiar e/ou criticar tanto o que escrevi, quanto a resposta que recebi. 

Reitero.  Minhas observações são absolutamente ponderadas, pertinentes.  A resposta da Anvisa ficou léguas aquém das minhas expectativas.   Espero que o leitor preocupado com o Assunto seja menos exigente do que eu e fique satisfeito. 

Título do meu texto publicado: 

ANVISA, ALÉM DOS REMÉDIOS, FISCALIZE FALTA DE HIGIENE NA VENDA DE PÃES E PRODUTOS SEM EMBALAGENS NOS SUPERMERCADOS

Tão Logo a Anvisa resolva a questão de como devem ser vendidos remédios nas Farmácias, sugiro nova empreitada para a Agência de Vigilância Sanitária.

Já escrevi sobre isso aqui há mais de três anos.  Antes disso, havia escrito email dirigido à própria  Anvisa.,
Pois bem, recebi uma explicação tão burocrática que me obrigou a me comunicar com a entidade para informar que, apesar de jornalista, com curso Superior Completo, não consegui entender coisa alguma do que me foi enviado.
Vou colar abaixo o trecho do  texto já publicado aqui no Boca.. Quem quiser ler o texto inteiro (é curioso)
http://bocanotrombone.ig.com.br/2007/10/22/proibido-por-lei/
Se nas vezes anteriores, meu êxito  foi igual a zero, quem sabe, dessa vez tenha mais sorte e receba  resposta.  Providências tãmbém são bem-vindas (escreve-se junto de acordo com a nova ortografia,  né???).   Afinal,  a minha saúde e da sociedade devem ou deveriam ser preservadas.
Lá vai:
(…) Politicamente correto, sob todos os aspectos, principalmente do ponto de vista da higiene, seria proibir que os pães fossem colocados sem qualquer proteção no balcão entre o funcionário e o público. Ou seja, todos esses produtos ficam recebendo saliva – democraticamente – tanto do consumidor quanto do funcionário. É óbvio que todo e qualquer produto desembrulhado pra venda deve ser colocado atrás do funcionário. Essa falta de higiene acontece em praticamente todas as padarias. Há grandes padarias onde, inclusive, panetones, bolos devidamente desembrulhados estão pelo meio do corredor. Mandei email a esse respeito para o órgão competente. O burocrata  de plantão me mandou uma resposta que eu não consegui entender. Mandei de volta email dizendo que era jornalista formado e que mesmo assim não consegui entender coisa alguma do que ele escrevera. Providências mesmo, nenhuma!!! (o fato a que me referi no início)

Ainda questões de higiene. Nos supermercados da, provavelmente, maior rede do país, azeitonas, picles, frutas secas estão colocados pelos corredores. O público mesmo é quem se serve. Quem quiser, passa, abre ali, pega uma azeitona. Muitas vezes aquela colher cujo cabo foi manuseado por todo mundo ad infinitum cai dentro do produto. Pedir providências do órgão responsável pela higiene é idiossincrasia??? Eu não compro em hipótese alguma pães expostos à saliva coletiva (até rimou, hein!!!), tampouco esses produtos sem embalagens espalhados pelos corredores!!!
Mais uma coisinha só a esse respeito. O  sindicado de bares, restaurantes, padarias, etc deveria passar orientação ensinando funcionários e até mesmo proprietários que não se pode por o dedo na língua antes de pegar o guardanapo que vai ser usado para servir o freguês que pediu um salgado/doce.
A Anvisa também poderia cuidar d isso ( o envio da recomendação e fiscalização se a coisa está sendo cumprida) Essa última frase acrescentei agora

São tantos os bordões do Boca no Trombone para terminar que nem sei qual escolher.  Lá vai um:  O Homem chegou à Lua  há  40 e no Brasil, em pleno século 21,  não se consegue resolver coisas tão rudimentares como essas.
Ficaria contente e suponho que os leitores também se esse texto (que enviarei para Anvisa, desde que não leve bailes burocráticos) fosse respondido e as providências devidas tomadas com a urgência que a coisa requer.  Caso receba alguma comunicação da Anvisa, ela será publicada.
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RESPOSTA DA ANVISA

Prezado Paulo,
Realmente esperamos que a questão das farmácias seja resolvida o mais breve possível. Não há razão para polêmica, considerando que a lei separa claramente o que é farmácia e o que é mercado, nenhuma novidade apenas o cumprimento da lei.

Mas vamos ao que te interessa: o risco de alimentos expostos de forma indevida. Em primeiro lugar é preciso esclarecer que no Brasil, a vigilância sanitária é descentralizada: as atividades de maior risco são regulamentadas pela Anvisa. Já as atividades de menor risco sanitário, ou cujas práticas variam muito de acordo com a realidade de cada região, são regulamentadas e fiscalizadas pelas vigilâncias sanitárias municipais. Exemplos são os salões de beleza e a exposição de alimentos para o consumo em padarias, rotisserias e supermercados. É uma lógica que respeita a independência dos estados e municípios. Essa lógica da descentralização é também uma estratégia já que a vigilância local, do município e do estado, é quem conhece a realidade e os riscos sanitários da cada local. Fora isso seria ineficiente a Anvisa tentar montar uma equipe de 10, 15, 20 mil fiscais para estar presente em todos os municípios brasileiros.

Alguns municípios possuem legislação que regulamenta a forma de expor os pães no balcão para os consumidores, mas é preciso lembrar que a educação da população, aliada a uma fiscalização por parte das vigilâncias municipais, pode surtir muito mais efeito que a simples existência de um regulamento tão específico. A atuação do consumidor também é valiosa. Mesmo onde o município não tem uma lei ou resolução específica, a existência do risco é suficiente para uma fiscalização e para a cobrança de uma providencia no âmbito local.

Digo isso porque no que diz respeito à exposição dos pães no balcão, os riscos não estão bem estabelecidos e carecem de informações científicas que estabeleçam a relação entre a exposição e a ocorrência de uma doença, por exemplo. A exposição a gotículas de saliva poderia representar um risco maior com relação aos alimentos que contém grande quantidade de água em sua composição, já que estes poderiam constituir meio para a proliferação de microrganismos como as bactérias. Mas no caso dos alimentos secos, como os pães assados, cujas fornadas são produzidas em pequenas quantidades e vendidas rapidamente, o grande risco é justamente a contaminação por toque. Por isso os consumidores não devem servir os pães diretamente com as mãos; por isso os funcionários da padaria não devem pegar nos pães com as mãos para levá-los ao balcão. E também por isso, de nada adiantarão extensas barreiras de proteção e detalhadas leis se o consumidor for comer o pão sem antes higienizar suas próprias mãos.

Ou seja, se o leitor deste blog viu algum desses erros acima na padaria da sua rua, não tenha dúvida e cobre uma postura correta do estabelecimento, se não for atendido procure a vigilância sanitária da sua cidade.

A legislação federal existente (RDC 216, da Anvisa) abrange do armazenamento e manipulação da matéria-prima até o momento em que o alimento final fica pronto: estabelece as boas práticas de produção que os serviços de alimentação devem seguir e exige uma série de práticas que devem ser cumpridas por manipuladores de alimentos, a fim de evitar as diversas formas de contaminação. Por que focar a preocupação na manipulação e na produção? Justamente porque nessas etapas se encontram os maiores riscos de contaminação.

Quando falamos na exposição dos pães no balcão, uma medida simples e extremamente eficaz, que não precisa ser imposta por lei, e que já é adotada por iniciativa própria em alguns locais, é a existência de uma placa na qual se pede a gentileza de que os consumidores não conversem enquanto servem os pães. Questão de higiene e de educação, essa simples dica é provavelmente a mais eficaz.

Assina o Documento – (Email)
Carlos Augusto Moura
Assessor-Chefe (substituto) – Anvisa

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Não vou comentar item por item para não cansar.  Mas o leitor pode, ao terminar de ler a resposta da Anvisa, voltar ao meu texto inicial e fazer seu comentário. Quem é que está certo???

Anvisa, Além dos Remédios, Fiscalize Falta de Higiene na Venda de Pães e Produtos Sem Embalagens nos Supermercados

Tão Logo a Anvisa resolva a questão de como devem ser vendidos remédios nas Farmácias, sugiro nova empreitada para a Agência de Vigilância Sanitária.

Já escrevi sobre isso aqui há mais de três anos.  Antes disso, havia escrito email dirigido à própria  Anvisa., 

Pois bem, recebi uma explicação tão burocrática que me obrigou a me comunicar com a entidade para informar que, apesar de jornalista, com curso Superior Completo, não consegui entender coisa alguma do que me foi enviado.

Vou colar abaixo o trecho do  texto já publicado aqui no Boca.. Quem quiser ler o texto inteiro (é curioso)
http://bocanotrombone.ig.com.br/2007/10/22/proibido-por-lei/

Se nas vezes anteriores, meu êxito  foi igual a zero, quem sabe, dessa vez tenha mais sorte e receba  resposta.  Providências tãmbém são bem-vindas (escreve-se junto de acordo com a nova ortografia,  né???).   Afinal,  a minha saúde e da sociedade devem ou deveriam ser preservadas.

Lá vai:

(…) Politicamente correto, sob todos os aspectos, principalmente do ponto de vista da higiene, seria proibir que os pães fossem colocados sem qualquer proteção no balcão entre o funcionário e o público. Ou seja, todos esses produtos ficam recebendo saliva – democraticamente – tanto do consumidor quanto do funcionário. É óbvio que todo e qualquer produto desembrulhado pra venda deve ser colocado atrás do funcionário. Essa falta de higiene acontece em praticamente todas as padarias. Há grandes padarias onde, inclusive, panetones, bolos devidamente desembrulhados estão pelo meio do corredor. Mandei email a esse respeito para o órgão competente. O burocrata  de plantão me mandou uma resposta que eu não consegui entender. Mandei de volta email dizendo que era jornalista formado e que mesmo assim não consegui entender coisa alguma do que ele escrevera. Providências mesmo, nenhuma!!! (o fato a que me referi no início)
Ainda questões de higiene. Nos supermercados da, provavelmente, maior rede do país, azeitonas, picles, frutas secas estão colocados pelos corredores. O público mesmo é quem se serve. Quem quiser, passa, abre ali, pega uma azeitona. Muitas vezes aquela colher cujo cabo foi manuseado por todo mundo ad infinitum cai dentro do produto. Pedir providências do órgão responsável pela higiene é idiossincrasia??? Eu não compro em hipótese alguma pães expostos à saliva coletiva (até rimou, hein!!!), tampouco esses produtos sem embalagens espalhados pelos corredores!!!
Mais uma coisinha só a esse respeito. O  sindicado de bares, restaurantes, padarias, etc deveria passar orientação ensinando funcionários e até mesmo proprietários que não se pode por o dedo na língua antes de pegar o guardanapo que vai ser usado para servir o freguês que pediu um salgado/doce.
 

A Anvisa também poderia cuidar d isso ( o envio da recomendação e fiscalização se a coisa está sendo cumprida) Essa última frase acrescentei agora

São tantos os bordões do Boca no Trombone para terminar que nem sei qual escolher.  Lá vai um:  O Homem chegou à Lua  há quase 40 e no Brasil, em pleno século 21,  não se consegue resolver coisas tão rudimentares como essas.

Ficaria contente e suponho que os leitores também se esse texto (que enviarei para Anvisa, desde que não leve bailes burocráticos) fosse respondido e as providências devidas tomadas com a urgência que a coisa requer.  Caso receba alguma comunicação da Anvisa, ela será publicada.