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Indústria do Turismo Brasileiro Vai Perder mais Essa “Oportunidade”???

“Terrorismo Tocando Terror” na Europa/Mundo, Dólar nas Alturas, Férias se aproximando.

O que deveria fazer nossa Indústria do Turismo???

Além de Campanhas Publicitárias de bom gosto por todos os “quatro cantos desse mundo, vasto mundo redondo” expondo os atrativos do Brasil, país pacífico (leia-se “imune” a terrorismo devastador), belos pacotes promocionais para atrair os Gringos para cá.

Mais ou menos lógico, dá pra discordar???

Provavelmente, farão exatamente o oposto:  botar preço de tudo na estratosfera no atacado (hotéis, passagens, passeios) e no varejo: todos,  o vendedor de água de coco na praia, até as butiques e restaurantes sofisticados, vão meter a faca nos gringos.

A lógica da Indústria do Turismo aqui não é cultivar/cativar o turista para que ele volte nas temporadas seguintes e  continue conhecendo   outros inúmeros  pontos interessantes do país.  É exatamente o oposto.  Cada um pensa mais ou menos assim:

– Deixa eu meter a faca, porque esse gringo aqui eu sei que não vai voltar nunca mais!!!

E assim o Brasil vai matando aquela que poderia ser sua rentabilíssima galinha dos ovos de ouro.

Triste, muito triste o que fazem esses  burros, muito burros…

Afronta é Eufemismo!!!*

Afronta.  É o substantivo mais suave que me ocorre para classificar o absurdo que os Bancos impingem à população ao não aceitarem pagamentos, nem mesmo de clientes, nem mesmo em dinheiro vivo,  de contas de água, luz…

Outro termo poderia ser… Bem, para não me complicar, fica afronta mesmo???

Quando é que o Banco Central, ou outro órgão regulador, vai acabar com essa vergonha???

Já escrevi sobre isso.  Não sou repetitivo; as situações absurdas,  que judiam e estressam a população, sobretudo os mais pobres, é que se eternizam.

Bordão do Trombone.  O homem já chegou à Lua e aqui não se conseguem baixar uma portaria, ou seja lá que nome tenha, que acabe com essa pu….a,  digo esse absurdo!!!

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* Afronta – Violência

*Maneira delicada de se descrever/qualificar algo – nas minhas palavras.

Insuportável Mundo Novo!!!

Começo dessa noite, na Gabriel dos Santos, Higienópolis, Zona Oeste de São Paulo.

Menino, com cerca de um ano e meio/dois,  com o pai.  Não, não estava andando e “conversando” com o pai.   Estava em um carrinho jogando vídeo game.

Como dizia música do Raul Seixas, sujeito chato sou eu, que deveria estar admirado de o pai não estar falando ao celular, ou olhando a maldita telinha do smart(esperto???)phone!!!

Para terminar,  acho que, plagiando Huxley, criei expressão para definir os dias de hoje ao escrever o título para esse post: Insuportável Mundo Novo!!!

Dá pra discordar???

Burrice ou Pretensão???

Marcas famosas mundialmente podem se dar ao luxo de usarem tipos de letras de difícil leitura.  Quando você vê  quaisquer duas palavras que usam letras da mesma família gráfica da Coca-Cola  justapostas de mais ou menos quatro letras cada, você sempre “lê” primeiro Coca-Cola e, quem sabe, depois, o que, de fato, está escrito.

Mas é fundamental   ficar mundialmente famoso.

Ontem, no Museu da Língua Portuguesa, vi   cartaz de uma exposição.   Pois bem,   só fui compreender em casa o que estava escrito, ao olhar a filipeta que recebi.

Estou muito cego, muito cheio de frescura ou tenho razão???  Mesmo que você mate a questão de cara, há de convir comigo que é muita pretensão querer escrever com tal tipo de Letra.

Se um dia,  o Logotipo  da tal  exposição  ficar famoso como o da Coca-cola, o emblema da Volkswagen ou da Mercedes-Bens, Ford…  Mas até lá, se os gênios da publicidade se contivessem e fossem mais  objetivos, facilitaria a vida de todo mundo.

 

Quanto tempo você demorou para ler???
Quanto tempo você demorou para ler(ler apenas o que está em letras maiores)???

Bem, se você perder a paciência, eu “traduzo”.  Está  “escrito” Caixa de Letras.

Falta de Educação!!!

Há pouco, pergunto ao funcionário de supermercado onde ficavam os ovos.

Ele aponta  com os olhos e a cabeça.  Não entendo;  pois  o gesto dele tinha  uma abrangência de 180º,  e peço para  indicar com a mão.

Ele:

– É falta de educação apontar com o dedo!!!

Fiquei sem saber onde ficavam os ovos, tive que perguntar para outra pessoa.

Era só o que me faltava: receber sábios ensinamentos de educação de funcionário de supermercado ou de quem quer que seja!!!

Celular!!!

Começo da noite de hoje, Praça Charles Muller, em frente ao Estádio do Pacaembu, pela segunda ou terceira vez , vi morador de Rua falando ao Celular.

Bem, não era morador de rua.  Era morador de Praça!!!

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Em seguida, vou ao Posto de Gasolina, próximo ao Shopping Higienópolis.  Frentista fica dez minutos ao celular!!!  Não atendeu carro algum.  Lógico, sua conversa não podia ser interrompida!!!

 

Entender as Mulheres – Missão Impossível

Muitos anos atrás, mulher queria tranquilidade para bater papo ao celular.  Não teve dúvidas:  entrou na Biblioteca.

Durante essa semana,  eu estava de carro na Pio XI, Lapa, Zona Oeste de São Paulo, queria entrar à esquerda em uma loja.   Mulher passa no sentido contrário e grita: FDP.  Não satisfeita, como se dizia antigamente, mandou-me uma rosquinha, segurando o indicador e o polegar.  Certamente estava  mandando  a rosquinha dela mesma,   da qual o marido não dá  conta!!!

No começo desse noite,  carro no estacionamento da padaria  estava de tal forma que, ao entrar na vaga ao lado,  não consegui, sequer,  abrir a porta.  Dei uma leve buzinada.  Mulher vem irritada e diz que parou daquele jeito pois quando chegara o carro que estava na vaga em que eu havia entrado estava mal estacionado.  Não discuti.  Ela avançou na vaga em que eu estava e o culpado era o motorista que ocupou o lugar antes de mim???

Frase minha: Não sou tão pretensioso a ponto de querer entender as mulheres.

Para o Cidadão, Espinho no Olho; Autoridades em Carros Oficiais, Vidros Nigérrimos

Excetuando-se a Indústria Automobilística de acessórios, pneus e talvez de combustíveis, toda a coletividade, talvez a humanidade inteira, incluindo-se prefeitos, secretários e até a Presidente, quer que o cidadão deixe o carro em casa para distâncias curtas e médias.

Sol de rachar hoje, por volta do meio-dia.  Tentei me proteger à sombra de magníficas árvores no Canteiro Central da Av. Pacaembu. Repetindo, TENTEI!!!

Pois não é que, entre uma e outra frondosa árvore,  agressivas plantas de mais de dois metros de altura,   com espinhos afiadíssimos, que parecem de aço, ocupam praticamente toda a largura do tal canteiro central.

Para fugir do sol inclemente, o pedestre não podia caminhar pelo canteiro; era obrigado a andar na rua, com carros passando a centímetros.

Como diz a Sabedoria Popular, A Natureza limitou a inteligência, mas não limitou a burrice.

Lógico que deve haver alguma autoridade menos insensível.  Acontece que autoridade só anda de carro, vidros nigérrimos, muitas vezes com batedores.  Isso quando não usam helicópteros.

Sob a folhagem, muitas vezes,  merda de cachorro.

Microconto meu,  que, graças a Deus, hoje não se passou comigo.  Quer dizer, a parte final.   Nem podia mesmo acontecer, já que andei a maior parte do tempo, correndo perigo, junto ao meio-fio.

Lá vai o microconto:

Para fugir dos carros, caminhou pelo canteiro da avenida. Pisou na merda de cachorro.

 

POBRES MOTOBOYS…

Morte de Motoboy no Rio de Janeiro,  provavelmente apenas por ter causado extenso e demorado congestionamento, recebeu destaque no Jornal Nacional, há pouco.  Só  na cidade de São Paulo,  em 2014, 440 motoqueiros morreram.  Em 2013, haviam sido 403 motociclistas mortos aqui em S. Paulo.

Bom microconto, de menos de 140 dígitos, meu.  Bom,  porém  muito triste.

Motoboy entrega, volta
Motoboy entrega, volta
Motoboy entrega.

Absurdo Na Biblioteca do Parque Villa Lobos

Parecia programa perfeito para a manhã do último sábado.  Descontraído bate-papo com o escritor Luis Fernando Verissimo, na Biblioteca do Parque Villa Lobos.

Público animado, Verissimo simpático e atencioso.

Mas, como diria Plínio Marcos, “tinha um porém e sempre tem um porém”.  No caso, mais de um porém.

Porém 1

A biblioteca é um imenso espaço cercado de vidro e concreto,  onde praticamente não existe qualquer divisão,  aliás, existe,  mas isso fica para o final.

Vidro, concreto, um monte de gente ao redor, inclusive crianças brincando.  Tudo isso somado, só podia dar um único resultado  – impossibilidade de se escutar com um mínimo de clareza, tanto as boas perguntas do público, como as bem cuidadas respostas do escritor.

Porém 2

Acabada a palestra, ao procurar um responsável para registrar minha queixa, faço espetacular e, ao mesmo tempo, revoltante descoberta: a Biblioteca dispõe de excelente teatro isolado de todo aquele barulho.

Perguntei por que a Palestra não havia sido programada para  dentro do Teatro.  Responderam-me que o teatro ainda não estava inaugurado.

Se houvesse alguém com um mínimo de bom senso, escolheria uma dessas duas opções:

1) Fazer a palestra dentro do teatro ainda não inaugurado oficialmente.

2) Promover a Palestra dentro do teatro após sua inauguração oficial, já que autoridades e políticos adoram inaugurações.

Qualquer uma dessas duas opções acima seria infinitamente mais plausível e humana do que submeter autor e público àquele inferno sonoro, como, de fato, aconteceu.

Veja o local onde ocorreu o bate-papo e discorde de mim se for capaz.

Absurdo sem Igual
Absurdo sem Igual – Para rimar, barulho infernal – foto de divulgação