Não conheço suficientemente Kaká nem Juca Kfouri. Tenho excelente impressão de ambos. Aliás, já publiquei texto elogiando a elegância e descrição do jogador na única vez em que estive no mesmo ambiente que ele. http://bocanotrombone.ig.com.br/2007/10/15/jogo-do-domingo-reminiscencias-kaka-e-big-brothers-da-vida/
Quanto a Juca Kfouri, já cruzei algumas vezes com ele, quando estou no carro ouço seus comentários e programas na CBN. Outro dia, de Higienópolis a Santo Amaro, trânsito congestionado, fui ouvindo uma entrevista ou um longo depoimento dele. Posso dizer que o congestionamento valeu a pena. Cheguei a me emocionar com a história da dona Nadir, ouvinte fiel de Juca, doente, presa a uma cama, que chegava a esquecer da hora de tomar o remédio para não perder nada. Já conhecia de ouvir falar o caso de dona Nadir.
Pois bem, Kaká, hj de manhã, em entrevista coletiva, confundiu tudo ao responder uma pergunta do também jornalista André Kfouri, filho do Juca.
Disse o jogador:
“Eu queria aproveitar a sua pergunta sobre minha recuperação para falar sobre a coluna publicada por seu pai ontem (segunda-feira), dizendo que o meu problema era mais sério do que o divulgado”.
“Há algum tempo os canhões do Juca Kfouri são disparados contra mim e o que me deixa triste é que essas críticas não são pelo futebol, mas porque ele tem problemas comigo por causa da minha religião. O problema dele em relação a mim é minha fé em Jesus Cristo. Da mesma forma que respeito ele como ateu, queria que ele me respeitasse pela minha fé em Jesus Cristo”
Ora, Kaká, exemplo de bom moço, sujeito inteligente, isso que você falou não tem a menor lógica. Profissional competente, Juca não mencionaria fatos sem base a respeito de sua condição física por conta de sua crença religiosa. Legal você respeitá-lo como ateu – nas sua palavras -. Não sou procurador do Juca; obviamente não sou capaz de ler o pensamento dele, mas tenho certeza de que ele respeita sua fé, seja ela qual for. Eu, entretanto, sem você me pedir, sugiro que continue firme com sua crença, mas fique atento aos intermediários, se me entende!! Vai por mim!!! Aliás, acho que milhões gostariam de lhe dar o mesmo conselho. Tá certo que se conselho fosse bom…
Como brasileiro, jornalista, fã de todos os nossos jogadores (exceto um – não da seleção atual), fico triste com essa briguinha de Kaká com Juca.
Parece que o Juca não acredita muito em religiões que são mais novas que o whiskey que ele toma. Mas a opção é de cada um.
Quanto a bolinha que o Kaka está jogando penso que há diversos componentes para isso. Preparo atlético ainda não ideal, falta de confiança e baixo desempenho coincidentemente após o casório. Vejam que ele tem ou teve pubiscite (inflamação no púbis) e lhe falta força. Talvez agora com o retiro na concentração o menino, que não transava antes de casar proibido pela religião que abraça, melhore sua condição atlética e nos traga alguma alegria.
O Kaka ainda não se deu conta que tudo na vida é cíclico. Agora que ele está em baixa critica até o pai do repórter e não aceita contestações ao seu fraco futebol atual.
O Kaká não é tão “santinho” como todos nós pensamos!!!!!
Sou mais o grande Jornalista “Juca Kfouri”.