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Cadê Queiroz?, Hilariante Marchinha.


Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente,  pode ser denunciado, ainda que não deponha,  no inquérito que investiga movimentações atípicas em uma das suas contas.
Se essa história  não acabar em pizza antes do Carnaval,   a marchinha do meu conhecido Sonekka Lazzarini, prestigiado e queridíssimo cantor compositor do Clube Caiubi, tem tudo para estourar.
Já postei no meu Facebook.  Clique, ouça e diga se estou certo ou se estou errado.

Piabas e Ordinárias

Adoro piadas – bem contadas -,  gosto de gente do bem – a imensíssima maioria-.

Assim, vou roubar  quase tudo do verso do amigo Nando Távora,  sambista do Caiubi.

Lá vai o verso:

Piaba* na ponta da linha é uma alegria só

Piada mal contada é coisa de dar dó

*peixe que luta muito quando é fisgado

Lá vai o meu plágio.

Gente do/(de) bem é felicidade só

Gente ordinária devia tá tudo no xilindró

Como disse, a imensíssima maioria é de gente fina, mas eu conheço pessoas ordinárias, sobretudo uma,  que bota ordinarice  nisso…

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Quer piadas bem contadas (escritas)????  Clique aqui

Não vou dizer que é melhor que piadas, mas é diferente, conheça músicas de  Nando Távora.  Quem não  se lembrar de Adoniran ganha um doce. Clique aqui.  A da Piaba, propriamente dita, não está no Youtube, mas garanto que você vai gostar de todas.

Sopa de Letrinhas – 11 Anos do Sarau Mais Tropicalista do Mundo!!!

E o meu querido sarau  Sopa de Letrinhas, do amigo Vlado Lima, do Clube Caiubi, comemora seus 11 anos de boas poesias e noitadas “chacrinianas” nesse sábado agora.  A festa começa a partir das 19:30 horas no Gam Yoga,  Rua Fradique Coutinho, 1004 Vila Madalena.  Quem conhece o Sopa e conhece o Vlado deve se divertir muito com o paradoxo da coisa ( Yoga e Vlado Lima/Sopa de Letrinhas). Mas em  paradoxos  há muito charme.   No Sopa, sempre um escritor vivo e presente é homenageado.  Agora será   o poeta Robson Gamaliel (lançando seu livro de poemas A RUPTURA – Editora Reformátório).

O poeta fala rapidamente do seu trabalho,  textos seus estão no mural.  Quem quiser pode ler esses textos e há prêmios para as melhores leituras, sempre de acordo com o “palmômetro” da platéia.

Depois,  microfone e palco abertos  para o que quer que seja, música, dança do ventre, contadores de casos,  mágica, teatro. mais poesia.  Abrindo a noite, rápido show. E como brasileiro adora festa,  e as festas juninas foram estendidas, batizadas com festas julinas, estão previstos forrosão, “para a gente soltar os bichos”,   Barracas de Comidas e Bebidas, Dança de Quadrilha.

O Vlado pediu aos frequentadores assíduos e tradicionais depoimento sobre o Sopa de Letrinhas.  Esses depoimentos e mais informações no Facebook do Sopa.  O meu depoimento, abaixo:

Encontrava-me sempre em Pinheiros  com Valdir Mengardo, colega da ECA – Escola de Comunicações e Artes da USP.   Em um desses encontros, falei que gostava de fazer frases, peguei o email dele e mandei algumas para ele se divertir.  

Pelo jeito, o Valdir  gostou e me  disse que havia um lugar onde eu  poderia ler minhas frases.  

Esse lugar era o Sopa de Letrinhas, do Clube Caiubi, que estava em seu primeiro ou segundo ano de vida.

Fui, adorei, ganhei o carinhoso apelido de Paulinho das Frases,  e não saí mais, nem do Caiubi, menos ainda do Sopa de Letrinhas.  Não perco um Sopa por nada nesse mundo.  E espero poder continuar desfrutando desse privilégio ao longo das próximas décadas.  Vida Longa ao Sopa,  aos bons amigos que fiz ali e, principalmente ao , ao Vlado Lima, que  concebeu e toca com tanta maestria o  Sopa, sem a menor dúvida, o Sarau Mais Tropicalista do Universo e o Mais Revolucionário!!!
Parabéns!!!

 

Caiubi 11 anos - Cópia

Já Entre no Clima Assistindo a Esse Vídeo de Gago Apaixonado do compositor e poeta  Vlado Lima, Clique aqui

Pop Para-choque – Poemas de Vlado Lima – Lançamento Amanhã, Com Muita Irreverência, É Lógico!!!

Quem gosta de irreverência  tem programa garantido para amanhã à Noite.

Vlado Lima, poeta, compositor e cantor do Clube Caiubi,  lança seu livro POP PARA-CHOQUE no Miquelina Bar & Arte, entre 19:30 e 21:30.   Em seguida, no mesmo local, acontece o sarau Sopa de Letrinhas, que já tem quase 10 anos de vida.

Sopa de Letrinhas é um sarau tropicalista que acontece toda última sexta-feira do mês.  Em todas as edições, um poeta/escritor vivo, que está sempre presente,  é homenageado.  Tem  um mural com textos do poeta homenageado.  Quem quiser pode pegar um texto e ler.   O homenageado amanhã será o próprio Vlado Lima.

Há democrática votação por aplausos das  leituras.    As melhores/mais aplaudidas  recebem prêmios.  Quem quiser também pode  levar e ler textos próprios e apresentar para o público.

Qualquer manifestação artística é bem-vinda no  Palco do  Sopa:  mágica, dança do ventre, apresentação de humor.

Amanhã  estão previstas  atrações como  Alexandre Lemos, Banda Moral e Bons Costumes,  outra tradução da mais pura irrreverência,  e número de Comédia Stand Up, com Márcia Leal.

Sem contar as canjas  dos caiubistas de carteirinha Bezão, Tavito.

Quem quiser conhecer mais Vlado Lima leia o complexto perfil que Léo Nogueira, outro caiubista de Carteirinha, fez dele em seu blog,  O X do Poema. Léo Nogueira escrevendo textos complexos/longos é redundância.

Clique aqui
Fique também com o Link do Blog do Léo –

O X do Poema – Clique aqui

Nesse texto do Léo, há links para Músicas de Vlado.  Tenho um amigo psiquiatra, homem sofisticado,   que  ouviu a música Boleiros do Vlado e disse que era uma pequena obra prima da Música Popular Brasileira.  No post do Léo, há link para a música Boleiros.  Não deixe de escutar.
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Banda Moral e Bons Costumes,
Clique Aqui 1 Clique Aqui2
Tavito
Clique Aqui1 Clique Aqui 2
Bezão e Rossa Nova –
Clique  Aqui 1Clique Aqui 2

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Para entrar mais ainda no Espírito da Coisa, Mostra Grátis de   Um dos Poemas do Livro

OS TIOZINHOS DA MESA DO CANTO
para Gaúcho, Anibal e Dimi, com carinho

4 (às vezes 5) tiozinhos sentados na mesa do canto
quase todos gordos carecas doentes falidos ou desempregados
sentam-se ali há anos
religiosamente
toda quinta-feira
na velha mesa do canto de cara pra Faustolo
sentam-se ali há anos
com suas barrigas
suas dentaduras
suas próstatas delicadas
seus pânicos & panes
suas receitas secretas de como obter sucesso
comer mulheres e influenciar pessoas
e seus planos infalíveis de bombardear Manhattan Oriental

4 (às vezes 5) tiozinhos sentados na mesa do canto
acho que eles estão morrendo
tem noites — quando já estão pra lá da 4ª dose
— que dá até pra ouvir seus pensamentos
(:)
quem cuspirá na cova de quem?
quem contará piadas no velório de quem?
quem consolará a viúva de quem?
quem
herdará a solidão da mesa?

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Ficha Técnica do Lançamento do Livro e do Sopa de Letrinhas
Onde? Miquelina Bar & Arte – Rua Francisca Miquelina 306 Bela Vista – Metrô Sé
(A Rua Francisca Miquelina sai da Rua Maria Paula
e é paralela a Brigadeiro Luiz Antônio)
Miquelina Bar & Arte –
Tel. (011) 3107-6596
A partir das 19:30 horas.
Aceita todos os cartões
Estacionamento ao lado do bar

O livro Também pode ser comprado através do site da Editora Patuá
http://www.editorapatua.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=89&Itemid=54

Vasqs Lança Suas Ostras Ao Vento no Sopa de Letrinhas

Sopa de Letrinhas, tradicional sarau do Clube Caiubi, que  está às vésperas de comemorar o décimo aniversário, é programa imperdível toda última sexta-feira do mês.  O próximo, no dia 30, quando o Poeta Homenageado será  o bam-bam-bam das micro-crônicas e chargista Fernando Vasqs, é imperdível ao quadrado( leia no final o que José Simão da Folha de S. Paulo  escreve sobre o  Vasqs)

Vasqs vai lançar seu livro OSTRAS AO VENTO, HUMOR DISPOSTO A NADA. Amostra Grátis do refinado texto do Vasqs(com rima e tudo) clique aqui e veja seu blog

E o Sopa tem mais:  Pocket Show de Abertura com Pedro Sampaio e apresentação de Stand-up comedy com Marcial Cortêz.  A partir da meia-noite, é servida, por conta da casa,  uma Sopa de Letrinhas mesmo, na acepção do termo. E o mais importante, o tempero do Sopa de Letrinhas  fica por conta do Vlado Lima,  o chef da irreverência!!!

Data e Hora: Sexta-feira, 30 de Setembro, 21 hs. Rua Clelia, 2023 – Lapa – Vila Romana – Telefone: 23864915

Quem quiser saber um pouco mais sobre o Sopa, pode  ler texto antigo meu, Clique Aqui – Sopa de Letrinhas, Agito Tropicalista Imperdível

Como você vai ver, todo mundo está convidado  a  ler textos próprios e/ou do Poeta Homenageado.  As melhores leituras, escolhidas pelo público  por aclamação,  ganham prêmios. Lembre-se, o endereço que vale é o da Rua Clélia deste texto e não do texto no link.

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Leia o que o José Simão- Colunista da Folha de São Paulo – escreveu sobre Vasqs:

“Eu sempre tive grande admiração por chargistas.  Nas minhas colunas da Folha de São Paulo sempre cito chargistas, especialmente o Vasqs. Eu queria ser chargista mas como não sei desenhar, faço charges escritas.  Apelei para a Escrita! E o que eu sempre admirei nos chargistas: com quatro ou cinco riscos eles conseguem motrar a realidade brasileira! Com grande crítica social.  Uma charge vale mais que muitas teses acadêmicas! Reparou que nos blos dos  colunistas políticos, como Noblat e Josias de Souza, eles sempre colocam hcarges?  É a força da charge! Pra mudar, melhorar e amar mais o Brasil!  E agora o Vasqs nos brinda com frases hilárias e filosóficas.  Frases que são verdadeiras charges.  Frases-charges!”

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Para terminar,  piadinha e texto típico do Vasqs, ambos sobre o mesmo tema.  Como a crônica do Vasqs é bem melhor que a piada, fica para fechar.

Piada:

Sujeito teve os dedos decepados em acidente.  O reimplante foi feito no INPS e trocaram as posições dos dedos.  O médico afirma que precisa repetir a operação.  O sujeito protesta:

– Aqui OH!!!  E faz o sinal característico, mas juntando o polegar ao anular e não ao dedo indicador.

Já o texto do Vasqs não requer qualquer esclarecimento ( nessa piada, o gesto é fundamental, mas fazer o que???)

TALK SHOW

– Então o senhor é eunuco?

– Bom, era pra ser só uma vasectomia, mas sabe como anda a saúde pública por aí.

Roney Giah, Compositor e Tudo Mais – Por Léo Nogueira

O amigo Léo Nogueira é letrista.  Conhece o poder da síntese, mas não o exerce.  Seus textos  no blog O X do Poema são longuíssimos, sempre.  Roney Giah, também amigo do Caiubi,  é músico renomado, com alguns prêmios internacionais.  Veja o Perfil que Léo fez do Roney em  na concorrida seção do X do Poema –  Ninguém me Conhece.

Colar e copiar textos, às vezes, implicam em pequenos problemas aqui no Blog.  Um trecho abaixo vai sair mal diagramado, visual feio e, pior, letra pequena.  Não há o que se possa fazer.   Mas vale o sacrifício.

Divirtam-se:

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Roney Giah, Compositor e Tudo Mais – Por Léo Nogueira.

Quando comecei a frequentar o Clube Caiubi, uma das coisas que mais me chamaram a atenção foi a quase ingênua atmosfera de rebeldia, própria da juventude dos compositores e de suas canções, cheias de frescor e originalidade. Contudo, notava-se certo amadorismo. Por vezes o compositor não passava segurança na hora de interpretar sua própria canção e terminava por estragá-la. Mas isso também pertencia ao pacote “espírito rebelde”. Os erros eram aplaudidos e, de tão condescendente que era a plateia, o mesmo compositor, na terceira ou quarta tentativa, já mostrava melhor desenvoltura.

A juventude tem a seu favor o aspecto tempo (os mais velhos chamam a esse aspecto “espectro”), pode se dar o luxo de errar e aprender. E o Caiubi era um movimento jovem. Mesmo os não tão jovens assim que lá chegavam aprendiam logo a ostentar essa bandeira juvenil, ainda que em espírito. Foi nessa época que apareceu por lá Zé Rodrix. Veio. Viu. Gostou. Voltou. E ficou. E trouxe com ele a bagagem da experiência adquirida em tantas décadas de estrada. Ele olhava no olho do erro e sabia cegá-lo.

E com Zé RodrixCaiubi começou a dar os primeiros passos rumo ao profissionalismo. Sim, havia muito o que fazer, vários dos compositores que ali se apresentavam e mostravam belas canções nunca tinham subido num palco antes. É preciso frisar que, como a principal bandeira do Caiubi era (é) a música autoral, sobravam compositores e faltavam intérpretes, o que fazia que os próprios compositores se fizessem intérpretes.

Mas todos sabemos que a melhor propaganda é a que faz o público satisfeito, o chamado boca a boca. E, quando menos se esperava, o público aumentou e, com ele, vieram outros artistas. E quer uma coisa melhor pro artista que tocar onde o público está? Assim foram chegando outros nomes, uns se sentindo em casa, como o grupo Rossa Nova, a dupla Carol Pereyr e Márcio Pazin; outros sondando o espaço, como Ito Moreno e Adolar Marin; alguns no meio termo, como Élio Camalle; sem falar nos que vinham de fora, como Clarisse Grova e Alexandre Lemos… Cada um acrescentando sua experiência de estrada ao Clube (a bem da verdade, o Rossa Nova vem dos tempos das vacas magras).

E foi aí que, numa daquelas noites, meio como quem não sabe exatamente onde está pisando, penetrou pela velha rua Caiubi 420 um tipo alto, loiro, de olhos claros, como que recém-chegado da Finlândia ou da Dinamarca… Ah, trazia um violão (não entrava tão desavisadamente assim…). Sentou-se e passou a escutar atentamente os que se apresentavam. Até que chegou sua vez. A humildade dele não subiu ao palco. O que se viu (e se ouviu) naquele momento foi um camarada personalíssimo, tranquilo, seguro, prender a plateia com suas belas canções de inusitadas letras, violão bem tocado e uma voz que, se fechássemos os olhos, nos remeteria ao canto negro dos irmãos americanos da metade superior do globo. Só que em português.
O nome do moço: Roney Giah. E eu errei o país, seus genes tinham mais a ver con una bella pastasciutta. Na segunda segunda lá estava ele de novo. E na terceira. E na quarta. Logo ele era tão de casa, que a primeira noite foi se tornando cada vez mais longínqua. Mas Roney, apesar de certo ar principesco, não pensava duas vezes em arregaçar as mangas e ajudar com o que fosse possível, desde tocar um violão sobressalente na canção de um colega até manusear a mesa de som. Acho mesmo que se preciso fosse ele faria as vezes do garçom.
Roney, raciocínio rápido, entendeu na hora o espírito da coletividade caiubista. Diria até que o melhorou, pois não trazia em si nenhum tipo de ostentação. Dominava com segurança seu ofício e isso lhe bastava. Trocamos CDs e (observação: sempre quando falo que troquei CDs, de minha parte me refiro a algum CD da Kana, pois, pra felicidade geral da nação, não possuo um pra chamar de meu – por enquanto! – será uma ameaça?) pude ouvir, maravilhado, sua competência muito bem amparada pela qualidade sonora e musical de Mais Dias Na Terra, CD com boa quantidade de possíveis hits radiofônicos valorizado ainda mais pelo brinde de belas letras.

Certa vez ameaçamos uma parceria, mas ficou só na ameaça. Roney chegou a vir em casa, onde labutamos bastante em prol do desenlace de duas canções, que nos venceram pelo cansaço e continuaram no limbo, na qualidade de duas meias canções. Com o tempo, percebi que no quesito parceria o espírito coletivo de Roney enfraquece um pouco, talvez porque tudo o que queira expressar em suas canções o faça por meio de suas próprias palavras.

E chegou o grande dia do lançamento do Mais Dias Na Terra no MIS (Museu da Imagem e do Som). E, mais uma vez, Roney mostrou todo o seu profissionalismo num show afiado, empolgante, cheio de climas, com ensaiada banda e seu protagonista efervescido, apoteótico como se estivesse num Rock in Rio, a exemplo dos shows de seu colega Ricardo Soares. Aliás, talvez o grande defeito do show (pra que não falemos só de flores) tenha sido sua larga duração, pois, como a plateia estava gostando, Roney preferiu satisfazê-la a deixá-la com o gostinho de quero mais.

Mas a trajetória de Roney vai além do MIS e do Caiubi. Ele esteve nos States estudando música com feras e lhes apre(e)ndendo também a tecnologia. Emplacou pequenos sucessos e conseguiu até contrato com uma gravadora (inglesa). Mas antes disso sua música já tinha passeado pelo Prêmio Visa, batido na trave no Prêmio Tim e no Grammy Latino, sua guitarra já esteve a serviço da banda do etc. etc. Dá até preguiça copiar aqui tantos feitos. Façamos assim, abaixo vou postar o link pra seu site e vocês poderão notar como o moço é “rodado”.

Contudo, Roney também tem defeitos. E nós, os baixinhos, adoramos procurar defeitos em figuras como ele. Foi assim que, com muito custo, percebi que ele vez em quando pisa na jaca com a “flor do Lácio”, mandando um “ter” em vez do “tiver”, respirando no meio de um “pá… ssaro” y otras cositas, digo, other things. Mas ele não quer nem saber. Pode alegar (com razão) que não passa de inveja de quem está impedido (não pelo juiz) de fazer gol de cabeça, e continua no ataque, Queimando A Moleira, Co’as Goela E Tudo, preparando dois ou três novos CDs simultaneamente, acreditando que é só dessa forma que pode justificar seu pedido diário de renovação de passaporte terreno, pra passar Mais Dias Na Terra.

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Ouça algo mais de Roney aqui.

Leia as letras aqui.

Roney também está no Caiubi.

Visite  site do Roney

Vlado Lima, o Rei da Irreverência por Léo Nogueira. Leia e ouça as músicas

Quem quiser ler um bom texto do amigo, professor, letrista,  Léo Nogueira, sobre Vlado Lima, outro amigo meu e do Léo, igualmente compositor, o rei da Irreverência, leia http://oxdopoema.blogspot.com/2010/08/ninguem-me-conhece-4-vlado-lima-86-mau.html.

Ou leia abaixo.  Não deixe também de ouvir as músicas do Vlado.  Aliás, hoje é aniversário da Fera.  Já falei com ele, mas reitero:

Parabéns, Vlado Lima. Continue oferecendo a todos essa irreverência ilimitidada e indispensável para tornar a vida mais divertida, embora bem mais ácida!!! 

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Ninguém Me Conhece:  Vlado Lima, 86% Mau.- Por Léo Nogueira

“A verve ferve nervosa no verbo perverso (frente e verso) de Vlado Lima. E na prosa. E na rima. Anárquico, sarcástico, circense, cigano, nonsense. De humor mordaz, sem mordaça, desbocado, manguaça, vindo lá das bocadas. Lotado. Mora longe e é folgado. Não o convide pra jantar! Ele aceita (e ainda pede a receita). Não lhe ofereça a maçã. Não lhe apresente a irmã! Ele aceita. Não lhe apresente o seu pai! Vai que ele vai… Vlado é uma trombada de Chacrinha com Jece Valadão na banguela (na janelinha), na contramão, a 300 km por hora em noite de lua cheia, com multa, juros e mora (“pronto pra trair seu coração depois da última ceia”). Contam que Zé do Caixão, quando o viu na carreira numa sexta-feira da Paixão (13)… amarelou! E Vlado sussurrou: “Reze”. Vlado é o rebento resultado do cruzamento de Mano Brown com Aldir Blanc… Num baile funk. É uma tabelinha de Felipe Melo com Kaká. Tango, bolero, chachachá. John Wayne. John Fante. Inferno de Dante. É perifa, é pife, PF, é rifa, é blefe. É geral, é Juventus x Portuguesa, é neandertal, maluco beleza, agitador cultural. É marginal. E é poeta. Penetra. Pirata. Viralata. Cama de gato. E tá na febre do rato! Vlado não é de etiqueta, é de estampa. Pimenta malagueta. Panela sem a tampa. Seu Madruga. Che Guevara. Uga uga! Sem Odara. Churrasco na chácara, carrasco (sem máscara) do bom-gostismo vigente. Palita os dentes e arrota Freud ouvindo a dupla Pink & Floyd. É um cara mau. 86% mau! Comeu o lobo e disse “miau”! É pau. É pedra. É o fim do caminho… Um homem na estrada. Um torto sozinho. Quando “a solidão uiva como um cão sem dono” atrapalhando, dos justos, o sono, Vlado gargalha, com aquela ruiva (ou seria morena?), no gogó uma metralha, na mão esquerda, um goró. É canalha (e não manda fulô). Vade retro, coisa ruim! “Naquele dia o sol ardia e acho que só chovia em mim”. O puteiro das universitárias é seu parque. Aonde vai só pra encontrar Joana, a dark, tomar umas brejas, dar uns beijos (e uns bocejos), falar de política, filosofia e outros micos. Cê sabe, essas coisas, Sócrates, Platão e Zico. Sambista roquenrol, Adoniran de guitarra, ray ban em noite de sol, coça o saco e escarra, peida em elevador (na maior classe), come pizza, toma passe, adora cair na night. Literalmente! Ri da high society, inventa mas não mente. Orgulho nacional, três vezes vice-campeão do torneio internacional de futebol de botão. No palitinho, então… Vixe! Nossa! Saída pela esquerda, mon cheri. Caminho da roça. Corta as unhas dos pés com alicate. O mano do açougue é seu alfaiate. Dizem que tá gravando um CD (pirata) e pra lançamento já tem data: até o próximo Natal estará à venda em casas de má fama, tendas de tarô, na mão da cigana, com o flanelinha, seu dotô!, enfim, em todos os camelódromos de responsa do Brasil. Zil zil. Ótimo presente pra dar pro amigo (da onça) ou de amigo secreto pra aquela mina do RH (mó tesão) que só ouve Araketu, Vercilo e Charlie Brown (jr.). Adora cozinhar, Kurosawa, Mazzaropi, mangá, Ultraman, Tom (Waits) & Jerry (Lewis), filmes do Tarzan. É DJ de festinhas retrô à lá anos 70. Recita (no original) Bashô (ou tenta). Pôs pra correr “o cara” e tomou o ponto, lá onde Judas vendeu as botas e Zorro, o Tonto. Contrabandeia versos proibidos e fanta uva vencida. Com recibo. Vlado Lima não fuma nem trafica (ipsis litteris); só come, não fica (ficar é pros ultrapassados). Vlado Lima se multiplica. Capaz das maiores proezas, escova os dentes com mostarda, falha mas não tarda, come buchada de bode sem camisinha e, de sobremesa, paçoquinha, passa fermento nos chifres e pimenta nas feridas (pra sentir a dor de um bolero), chuta o balde e volta pra estaca zero, vaca holandesa, vinho (suave) de mesa. Toma até gemada com kriptonita! Mas se vê um metrossexual… vomita! Se vê um mendigo comendo um pão amanhecido, pede um teco. E um tico. Um sujo numa noite perdida. Vê faroeste e torce pro cavalo do bandido. Lê Dostoiévski em quadrinhos (bem alto, pra irritar os vizinhos), compra Playboy pra ler a entrevista, (e pendura na maçaneta do banheiro: ocupado, não insista!). Com seus três superacordes faz canções de que até Ricardo Soares duvida. Prazeres da vida, diários de bordes. Quando dorme, o duende é que o vê. Dá entrevistas na língua do P. Na maior larica, comeu farofa em encruzilhada (ou terá sido feijoada?). Fortemente influenciado por Rimbaud, Rambo, Batman e Robin (Hood). E, se espirrar, f… saúde! Vlado Lima não é flor que se cheire. Quem me contou foram Rafinha, Rogéria, Rosemeire. Em tempos de politicamente correto, manda pra casa do reto o eufemismo (tá aí talvez o porquê de ter tido dificuldade com a faculdade de jornalismo). Ex-coroinha, ex-cantor de inferninhos, excomungado por fazer paródia com a Ladainha… Organizador do Sopa. De Letrinhas. Pau. Pedra. Fim do caminho… Um homem na estrada. Um torto sozinho. Naquele dia o sol ardia e acho que só chovia nele. Mas ele é mau. Não tem medo nem do IML. Homem que é homem não chora. Essa coisa salgada que salta pelos poros e anda pela pele é agonia destilada, segundo ele. Vlado Lima é mau. 86% mau. Não queira conhecer os outros 14%! Mas Vlado Lima é um mau necessário. A nos acordar de um bem sonolento. Porrada no pâncreas dos otários. E olha que nem é violento! Cara feia pra ele é feiúra mesmo. Tá com tudo e não tá pra torresmo. Vem da Vila Ré (de ré) (de pijama) na contramão. Pobre de marré, marrento, sem um tostão. O Chapolin das músicas perdidas e das almas encardidas. O Sílvio Santos dos descrentes. O Elvis Presley dos malas. Se você nunca ouviu, tire as crianças da sala! E os doentes. O cara é mau! E manhoso. O cara é foda. E odeia Caetano Veloso. João Gilberto, então… Nem se fala! Tirem as crianças da sala! Não veio pra salvar porra nenhuma. Mas também aceita entrar numas. Prepare o seu coração. E o cotonete. Ele curte brincadeiras de mão. E (não) sabe onde (se) mete. Tá vendendo um violão. Já namorou uma chacrete. Já leu até o Tinhorão. Ainda vê videocassete. Montou um bar no Taboão. Ou lá na casa do cacete. Gosta de vodca com limão. De vez em quando picha o 7. Mas manja de fazer canção. Paro pra não jogar confete. Cartas de recomendação: favor tratar com a Suzethe. “

 
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Ouça algumas das malvadezas de Vlado Lima aqui.Vlado também está no Caiubi 

Leia as letras aqui

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Apresento Ricardo Soares. Satisfação Garantida Para Qualquer Leitor e Ouvinte!!!

Meu amigo e mestre Léo Nogueira no seu Blog O X do Poema tem uma simpática seção – Ninguém me Conhece – em que traça perfis de excelentes e não tão famosos artistas. Dessa vez, fala de outro amigo comum (meu e dele) Ricardo Soares, fabuloso compositor/cantor  que ganhou o Festival da Globo de 2.000.

http://www.oxdopoema.blogspot.com/ – adicione a seus favoritos – vale a pena.

Colo o texto abaixo com direito a links para músicas e páginas do Caiubi e do Ricardo.
 

A FORTALEZA DE RICARDO SOARES – Por Léo Nogueira


Eu estava no Credicard Hall naquela noite e, admito, fiz coro com a multidão que vaiava o moço que, tímido e aturdido, tentava entoar os belos versos de sua ieieiística Tudo Bem Meu Bem. No meu caso, as vaias eram por motivos tendenciosos, que nada tinham a ver com a questionada qualidade da campeã. Eu vaiava porque torcia pra Xi – De Pirituba a Santo André, dos amigos e parceiros Rafael Alterio e Kléber Albuquerque, que tinha ainda na banda de apoio, entre outros, meu brou Élio Camalle. Mas o moço não estava nem aí. Com garra (e certo ar blasé) defendia sua canção e seu direito aos muitos reais que o primeiro lugar lhe conferia. Ah, refiro-me ao pomposo Festival da Música Brasileira, realizado pela Rede Globo em 2000. O nome do moço: Ricardo Soares.

O tempo passou, e um dia fiquei sabendo que Ricardo Soares (RS, como seu Estado) entrara na RSMB (leia texto sobre Adolar Marin). Tempos depois o conheceria pessoalmente num show coletivo dessa rede e poderia rever meus (pre)conceitos a respeito do moço. Naquela ocasião ele apresentou, se não me engano, três canções. Confessara-me pouco antes que passara dias ensaiando pra não fazer feio ali no palco do falecido Crowne Plaza (repararam como todas as boas casas de Sampa estão fechando?). Afinal, eram rocks compostos pra apresentação com banda, e no Crowne ele tinha a companhia apenas de sua pobre (mas honesta) guitarra. As melodias me pareceram, à primeira audição, passáveis; o intérprete tinha um quê de canastrão; mas a qualidade das letras era inegável. Eu via ali em ação um compositor em formação (desculpem o eco).

No regulamento do festival da Globo constava que o compositor da canção vencedora, além do prêmio em dinheiro, teria direito à gravação de um disco a ser lançado pela Som Livre. O disco nunca saiu, os motivos nunca vieram a público. A Globo deu a impressão de ter dado um tiro no próprio pé ao não abrir espaço em sua programação aos artistas ali revelados (revelados?). Já nosso herói, impedido de ter suas outras canções descobertas pela massa, encontrou no palco (muito menor, mas muito mais caloroso) do Caiubi o que procurara no do Credicard Hall: público! E foi lá que nos reencontramos. Pois RS deixara a RSMB e eu acabara perdendo contato com ele. Quando o revi no Caiubi, o cara era outro. Seguro de si, com canções maduras, letras cada vez melhores e uma presença de palco de encher os olhos. O tempo transformara a pedra bruta em pérola. Eu mal podia crer que se tratava da mesma pessoa. Pensei com meus botões que, se por um lado a não-gravação de seu disco foi uma injustiça, por outro deu-lhe tempo pra, longe dos holofotes, crescer enquanto, digo, como artista. No mais, não sei realmente se o possível contato dele, ainda verde, com o enfurecido público do Credicard Hall, multiplicado por milhões Brasil afora, não lhe iria ser menos benéfico que maléfico. Viu morrer a chance de se tornar um pop star, em compensação teve tempo, paz e tranquilidade pra depurar sua arte.

De lá pra cá já assisti a alguns de seus shows e posso afirmar que RS é um daqueles (raros) artistas a quem pouco importa se tem pela frente dez pessoas na plateia ou dez mil. Cada apresentação sua é feita com o gás de quem disputa uma final de Copa do Mundo. Diria mesmo que, quando ele fecha os olhos e ouve o público cantar a plenos pulmões “todas as minhas lágrimas correm pro mar/ por isso que o mar é salgado, meu amor/ de tanto eu chorar”, seu espírito se eleva e ele se sente como se estivesse no Rock’n’Rio. Seu sorriso feliz e maroto deixa quase transparecer esse segredo, pois ali, o palquinho de 3×4 m toma outras dimensões.

RS vem da escola de outro RS – Raul Seixas. E de Leonard Cohen. E de Dylan. E, por que não?, de Adoniran. É um cantador de histórias. Vale-se da melodia como ferramenta de seus cantos/contos. Por isso, não acredita em muitos acordes. Repete os mesmos de sempre, com poucas variações, e alcança resultados inacreditáveis. Pensando a respeito do que acabo de afirmar, posso acrescentar ao time acima escalado o Rei, Roberto Carlos, a quem ele até já citara em sua consa(n)grada Tudo Bem Meu Bem: “Eu era um Rei sem Erasmos/ eu era o marasmo de um jogo sem gols/ você me trouxe o tango, o bebop, o mambo, o rock’n’roll”. Convenhamos: bom gosto não falta nesses versos.

Sou parceiro de RS em duas canções, o que pra mim já é uma vitória, pois o moço se garante com suas próprias letras. Zé Rodrix, seu grande admirador (e divulgador) teve que praticamente lhe assaltar uma letra pra virar seu parceiro. E (glória maior) chegou mesmo a cantar uma canção dele, RS, no show que fez que viraria DVD e não chegou a sair. E ter o Rodrix como admirador conta muitos pontos em favor de qualquer artista. O que lhe tira pontos, em minha opinião, claro, é essa cabeça dura canceriana que não o deixa fazer mais as vezes de letrista mesmo e explorar sua poesia em melodias alheias. Eu adoraria ouvir o resultado de tais experimentos. Um exemplo disso é o fato de que alguns de seus maiores sucessos são parcerias com outro hitmaker: Sonekka. Mas cada artista tem seus motivos e barreiras. Deixemos que o tempo, que o tem tratado bem, cuide do assunto. Por ora, basta a nós outros, poucos privilegiados, poder vê-lo de perto em seu Rock’n’Rio particular, o Caiubi (por ora residindo no Bagaça). Tomara que não lhe baste!

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Ouça algumas das fortalezas de RS aqui. 

http://clubecaiubi.ning.com/profile/OXdoPoema

Leia as letras aqui.

http://clubecaiubi.ning.com/profiles/blogs/ricardo-soares

RS também está no Caiubi

http://clubecaiubi.ning.com/profile/RicardoSoares

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Ouça as músicas e responda: 

E aí, tenho ou não razão quando uso o adjetivo formidável para Definir o Ricardo???  Certamente sim.  Se errei, errei junto com o Juri do Festival da Globo que deu o primeiro prêmio em 2.000 para ele.  

Antes, todas as segundas-feiras,  o Ricardo batia ponto nas Segundas Autorais do Caiubi, era fácil encontrá-lo.  Atualmente não sei se está se apresentado regularmente.  Quem quiser saber, pode me escrever que eu descubro.

RONEY GIA, DO CLUBE CAIUBI, RECEBE PRÊMIO DO “FESTIVAL JOHN LENNON”

Noite de  quarta-feira de 2005.  No sobradinho que abrigava o clube Caiubi de músicos, poetas e escritores, apenas dois ou três sócios batiam papo e tomavam a geladíssima cerveja de lá.  Todo mundo estava torcendo por um dos músicos do clube que se apresentava naquele momento no Festival da TV Cultura no Sesc Pinheiros. 

Nisso aparece um loirão grande, boa pinta, com cara de Gringo e um violão sobre o ombro.  Foi muito bem recebido e não saiu mais. Roney Giah, o nome dele. Músico formado na Califórnia, com sofisticado repertório, sempre caprichava na produção de seus shows,  fossem  para os poucos do Caiubi,  fossem  para as platéias que lotavam suas apresentações no Museu da Imagem e do Som no Jardim América.   

Pois bem, Roney recebeu menção honrosa do John Lennon Songwriting Contest, que tem curadoria de Yoko Ono.
Leia nota abaixo e veja o site de Roney
http://www.roneygiah.com.br/ 

“Considerado um dos mais renomados festivais internacionais de composição, o The John Lennon Songwriting Contest destacou, na categoria World, o trabalho do compositor, cantor e guitarrista Roney Giah. Com a curadoria de Yoko Ono, o júri – formado pelos músicos Carlos Santana, Wyclef Jean, Fergie (Black Eyed Peas), John Legend, Al Jareau, Bob Weir (Grateful Dead), Lamont Dozier e Natasha Bedingfield – concedeu menção honrosa a Giah pela música Amar com E, que integra o CD “Mais dias na Terra”. Criado há 10 anos, o The John Lennon Songwriting Contest (www.jlsc.com) conta com 12 categorias musicais: Rock, Country, Jazz, Pop, World, Rhythm & Blues, Hip Hop, Gospel/Inspirational, Latin, Electronic, Folk e Children´s. Entre os critérios avaliados pelos jurados estão originalidade, melodia, composição e letra. Roney Giah é o único brasileiro a contar com a distinção na edição 2008 do The John Lennon Songwriting Contest. 
Formado pelo Musicians Institute of Technology, em Los Angeles (EUA), em 1994, Roney Giah estudou com Pat Metheny, Scott Henderson, Frank Gambale, Joe Diorio, Joe Pass, Stanley Jordan, Jenifer Batten (guitarrista de Michael Jackson) e Cat Gray (tecladista do Prince). De volta ao Brasil, o cantor e guitarrista lançou seu primeiro CD – Semente –, indicado ao Prêmio Sharp 1998. No mesmo ano, concorreu ao Prêmio Visa (edição instrumental) e conquistou o segundo lugar no Festival Berklee/Souza Lima, em São Paulo. Teve também sua música Argila relançada no disco Pearl Brazilian Team 3, em uma coletânea de artistas brasileiros. Gravado nos estúdios Bebop, Groove e Paarmann, em São Paulo , o álbum autoral foi pré-selecionado na edição 2006 do Latin Grammy e do Prêmio TIM de Música. Em shows e apresentações Roney Giah já dividiu o palco com Sandra de Sá, Claudio Zoli, Milton Guedes, Xis, Bocato, Rappin Hood, Roberto Sion e Mané Silveira.
 
A musicalidade inovadora do brasileiro Roney Giah tem conquistado o mercado internacional. Em 2008, o músico foi convidado a participar da trilha sonora do filme norte-americano “No pain, no gain” e assinou um contrato com a gravadora inglesa ASTRANOVA Records para o lançamento da coletânea Yesterday´s tomorrow. Para a divulgação, a gravadora produziu podcasts shows que foram disponibilizados em 107 países. Yesterday’s tomorrow, que é comercializado pelo I Tunes, reúne sete faixas do cd Semente (1998), seis faixas do cd Mais dias na Terra (2006) e uma faixa do inédito Na mira do coice, além de uma faixa bônus produzida com exclusividade para a ASTRANOVA. O interesse da gravadora ocorreu após o músico ter, por duas vezes consecutivas, as músicas Amar com E e A chuva – do álbum Mais dias na Terra –, indicadas ao Track of the day pelos dois milhões de usuários do site Garage Band (www.garageband.com), portal de música norte-americano que tem a curadoria de George Martin, ex-produtor dos Beatles. O convite para integrar o casting da gravadora partiu dos executivos Scott Hill e Alex Catillo, respectivamente CEO e diretor artístico da ASTRANOVA Records. “

Amanhã tem Sopa de Letrinhas no Caiubi

Se você gosta de música, poesia,  irreverência,  humor e ainda não tinha nada para fazer amanhã, agora tem, pois é dia do Sopa de Letrinhas – sarau do clube Caiubi,  a partir das 21:30 hs, na Rua Teodoro Sampaio, 1229, em Pinheiros, quase esquina com a Henrique Schauman.

O Sopa de Letrinhas é dos Saraus mais populares da cidade. Concebido e apresentado pelo poeta, compositor Vlado Lima,   acontece há mais de seis anos, desde que o clube Caiubi ficava no simpático sobradinho da Rua Caiubi nas Perdizes.  Cada edição do Sopa homenageia um poeta vivo brasileiro.  Amanhã é a vez de Roberto Ferreira, 50 Anos,  professor de Geografia. “Como o tempo é sempre curto e a vida não pode ser levada muito à sério, Roberto Ferreira adotou o estilo curto-irônico de escrever, influenciado por Drummond, Oswald de Andrade, Cacaso, Mario Quintana, Paulo Leminski, Manuel Bandeira e  pelos poetas participantes do Sarau da Cooperifa”

Textos do homenageado ficam expostos em um mural.  Quem quiser pega um, sobe no palco e lê.  As melhores leituras, sempre escolhidas democraticamente através de aplausos dos presentes,  recebem prêmios: cds, dvds, camisetas e uma garrafinha do vinagre que eu produzo.

A partir de então, o palco fica aberto  para quem quiser ler seus próprios textos.  Amanhã devem se apresentar, entre outros,

Oswaldo Rosa/Dênis Ferreira/Paulinho das Frases/ Simone Teixeira/Mônica Martins/ Osmar Reiyex/ Vlado Lima/Carlos Savasini/Leoploldo Skolberg, Dhara Barros/Aline Romariz/Ulisses Tavares, Rose Dórea/Lu Souza/Tyta,Bittar/Mavot Sirc/Vitória Paterna; Lúcia Santos/Gurjão/Andrade Jorge

A parte musical fica por conta de, Ozias Stafuzza, Ana Lee,Dandara, Marcio Policastro e O Homem da Gravata Amarela

Depois da meia noite, sempre é servida por conta da casa deliciosa Sopa de Letrinhas.