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Stand Up Comedy do Fantástico é para Rir – Rir da Ousadia do Fantástico!!!

Stand-up Comedy, apesar do nominho em inglês, é ótimo   e eu adoro. Aliás, adoraria bem mais se dessem uma “abrasileirada” no nome, podia ser mesmo Comédia em Pé.  E deve estar na moda, porque no Fantástico – acabei da ver –  há um quadro que se chama O Stand-up Nosso de Cada Dia, ou algo parecido.

Pois bem, uma mulher engraçada falou de cantadas, inclusive como mulher feia pode  ficar com o ego fortalecido: basta passar em frente a uma obra cheia de operários que fatalmente levará cantadas ou ouvirá gracejos.  A moça mandou bem, como dizem os jovens de hoje.  O que estragou foi a edição que a Globo fez e distorceu o sentido da coisa.

Stand-up é o humorista, o microfone e o público.  O humorista  conta uma  ou mais histórias, mas não faz piadas.  É isso, nada além disso. O Fanático, digo Fantástico (piadinhas assim, ainda mais  velhas, não valem no Stand-up)  fez uma edição com a mesma humorista passando em frente a obra, se não me engano.  Já deixou de ser stand-up para ser o Pastiche de Stand-up.

Basta algo entrar na moda, que começa o processo de Pastichização.  Outro dia na programação de um Sarau estava previsto um número de Stand-up.  Pois não é que o cara teve a cara de pau de se vestir de Silvio Santos e ficar o tempo inteiro imitando o Sílvio Santos!!!

Um sarau dar essa distorcidinha ou até distorcidona , ainda vá lá, mas  a Globo, tenha a paciência!!!  E deveria ter  respeito pelo público e levar ao ar o que está propondo apresentar.

Veja o que o Fantástico Chamou hoje de Stand-up. Clique aqui

Agora veja alguns números de Stand Up.  Nesse link que indico abaixo  há uma infinidade deles.

Aliás, há um link para espetáculo de stand-up do Fábio Porchat que é ou já foi ator da Globo, excelente humorista, de certa forma, até contra-parente meu, já que o pai dele é primo- irmão da minha cunhada.

Parentesco ou semi parentesco à parte, note a diferença do que a Globo chamou de stand-up e o que é Stand up.

Clique assita a vários  e compare

Digo,  clique e assista, já que não há termos de comparação!!!

Propagandas Arrojadas, Apimentadas e Hilariantes, Mas Censuradas. Assista aos Vídeos Proibidos

A arte caminha na frente da sociedade. O Jornalismo caminha junto.   A publicidade caminha atrás.

A publicidade só vai se utilizar de padrões de comportamento depois que eles estiverem híper arraigados.  Lembrei-me disso tão logo apareceu uma propaganda de café, cujo enredo era mais o menos o seguinte:  cenas de moça jovem despertando ao lado do namorado na cama,  o áudio é a moça lembrando que a mãe sempre lhe dizia que um bom jantar terminava com um bom café.  Com voz, entonação e carinha maliciosas, a menina diz:

– O que mamãe não ensinou é que um bom jantar termina sempre com um bom café da manhã.

A publicidade só lança mão desse grau de    ousadia depois que liberou o geral.

Pesquisando algo no You Tube, encontrei dois anúncios hiper audaciosos: do Master Card e da Nissan.

Pelo que entendi, eles ainda não foram liberados.  Ou seja, para os industriais de cujas fábricas saíram  os produtos,  as equipes de criação  das agências contratadas estão querendo caminhar junto ou até na frente da sociedade.

Nesses anúncios  da Master Card e da Nissan, sobretudo no da Nissam,  mais do que essa pimentinha ousada que eles trazem, chamam  a atenção as propostas devastadoras e hilariantes.

Vejam, espantem-se e riam muito.

Master Card  – Boca na Botija  –  Clique aqui

Nissan – Aranhas(?) – Clique aqui

Graças Sem Graça nos Gols do Fantástico

A musiquinha do Fantástico, de acordo com  pesquisas,  desencadeia na maioria dos brasileiros as sensações de fim de domingo, que nem precisam ser descritas, porque todo mundo sabe do que se trata.

A culpa talvez nem seja da Globo, tampouco do Fantástico.

Para compensar isso,  que já colou de forma inexorável ao programa,  diretor, narrador, redator,  editor  dos Gols da Rodada bem que  podiam  se empenhar para poupar um pouco o telespectador de tanta babaquice.

Tirar a sonoplastia já seria imenso progresso.  Redação e locução mais sóbrias,  menos papagaiadas, preocupadas em informar e não em fazer graça,  seriam  muito bem-vindas.

Não é pedir demais, é???

Quando o time ganha,  já é insurportável esse coquetel.

Em dias de derrota, mesmo os não fanáticos, sentem-se agredidos com esse festival  sem tamanho  de sem-gracice.

Famoso cronista contemporâneo já observou, com precisão absoluta,  que a novela da Globo trata de realidade e os repórteres dos telejornais parecem viver aventuras de ficção, escapando de balas e toda sorte de armadilhas/perigos.

Agora, tudo leva a crer que chegou a vez  do futebol-humorístico!!!   Aguardemos, pois, a nova combinação esdrúxula global.  Se uma novidade substituísse a anterior, não seria tão grave.  Problema é que elas vão se somando.  Provavelmente até o infinito e a eternidade.

Hipertensão – Só Falta a Feijoada no Jantar do Domingo para o Pesadelo ser Completo

Assistir a  um filme leve e comer pizza depois é maneira eficaz de atenuar aquela sensação  que invade a alma de todo mundo a partir do anoitecer de domingo.  Nem é preciso descrever essa sensação, todo mundo sabe do que se trata.

Ao que parece,  a TV Globo quer exatamente o oposto disso.  A saber- como o próprio nome diz-  deixar hipertensos milhões de telespectadores com o programa Hipertensão, que vai ao ar logo após o Fantástico.

Trata-se de reality show (em inglês, obviamente), cuja defninição  do wikipidia “é um tipo de programa televisivo baseado na vida real. Podemos então falar de reality show sempre que os acontecimentos nele retratados sejam fruto da realidade e os visados da história sejam pessoas reais e não personagens de um enredo ficcional”

Participantes do tal Hipertensão:  sempre homens e mulheres jovens de corpos esculpidos em academias. A missão deles é se  submeter às maiores barbaridades e sobreviver.

Em um dos quadro, havia jogo de sinuca.  Pretexto para fazer os participantes comer barata, besouros, minhocas e larvas.

Outro quadro1: mulher, de biquini ou maiô duas peças, naturalmente,  é trancada dentro de um caixão de vidro com um monte de ratos dentro.  O parceiro tem que serrar um compartimento, achar a chave do cadeado, abrir o cadeado e libertar a mulher.

Outro quadro2,  sujeito preso pelos pés, segurando um peso é enfiado dentro da água e tem que ficar determinado tempo. Quando larga o peso,  violentamente  – já que até o alívio tem  que  ser sofrido – é içado para fora da água.

Deve haver outros quadros, mas não valia a pena assistir.  A não ser que eu mesmo estivesse participando de um prêmio para eleger  o mais talentoso  escriba  para   tratar de  imbecilidades .  Graças a Deus, não participo desse prêmio.

Fórmula para atenuar a noite de domingo é, como foi dito,   assistir a um filme leve e comer pizza depois.

A coisa podia ser pior ainda.  A  Globo, para atingir  eficiência absoluta de botar tensão total no fim do fim de semana e acabar  com  a segunda-feira, podia obrigar ainda a quem assisitisse  ao Hipertensão, após o programa, comer uma feijoada completa.

Planeje-se para Quebrar a Rotina com Fabuloso Espetáculo de Improvisação Teatral

Odorico Paraguaçu, prefeito de Sucupira,  antológico personagem do Bem Amado, vivido por Paulo Gracindo  nas décadas de 70 e 80 e por Marco Nanini no cinema  recentemente,  usava e abusava de expressões e palavras esdrúxulas. Uma fala dele, lembro-me bem, era:

– Agora eu vou para casa decorar meu improviso.

Pois bem, tão paradoxal e engraçado quanto decorar improviso é planejar para quebrar a rotina.  Assim, à moda do Odorico,  burocraticamente,  já convido para se preparar para  quebrar a rotina de pelo menos uma noite  de terça-feira.

Vá assistir a Caleidoscópio, aliás, espetáculo de Improvisação Teatral.  Para ser preciso, fabuloso espetáculo de Improvisação do Grupo Jogando No Quintal, dirigido por Marcio Ballas.

Combinando depoimentos líricos e cenas construídas na hora a partir de motes sugeridos por espectadores, três atores, uma atriz e um músico improvisador  encantam e surpreendem o tempo todo. Trata-se de espetáculo mágico imperdível.

Assistindo a desenvoltura dos atores em cena, parece coisa fácil.  Mas alcançar tal naturalidade exigiu   dois anos para criar e ensaiar   o espetáculo.  Acompanhe a gestação e parto, nas palavras do próprio Ballas:

“Quatro palhaços-amigos-colegas-irmãos com as quase mesmas vontades… Até que um músico chegou num ensaio e de lá não saiu mais..  E as respostas foram surgindo.  E convoca meia dúzia pra “parpitar”.  E volta pra sala de experimentos. E deixa as fichas caírem.. E vai aos poucos conhecendo o que vai nascendo sem que a gente se dê conta da sua forma exata..  E no primeiro dia com público “de verdade”, a gente sentiu  que a criança taí.  Não sei como, nem por onde, mas ele chegou.  Bem-Vinda!”

Muito mais que Bem-Vinda, ainda bem  que veio toda essa beleza para encantar os que sabem apreciar a alternância de graça e lirismo em frações de segundos.

Não perca em hipótese alguma.

Amostra Grátis do Espetáculo Caleidoscópio – Clique Aqui

Visite o Site do Grupo Jogando no Quintal – Clique aqui

Email: jogando@jogandonoquintal.com.br

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Ficha Técnica:

Caleidoscópio – Um Espetáculo de Improvisação Teatral

Teatro Eva Herz – Livraria Cultura Conjunto Nacional – Av. Paulista, 2073

Terças-feiras –  21 hs – até  25 de outubro de 2011

Direção: Márcio Ballas

Improvisadores: Allan Benatti, Márcio Ballas, Marco Gonçalves, Rhena de Faria

Músico Improvisador: Cristiano Meireles

Assistente de Direção: Álvaro Lages – Iluminação: Melissa Guimarães – Assistência de Iluminação:Lígia Chaim-Figurino:Daniel Infantini- Produção Executiva: Ludimila Pcosque- Direção de Produção: Joca Paciello- Realização: Jogando no Quinal Produções Artísticas.

Jogando no Quintal – Diversão Garantida para Jovens de 9 a 90 anos – Só Hoje a Preço Popular – Estação do Metrô em Cima

Não dá para perder, não é mesmo???

Jogando no Quintal, formidável espetáculo teatral de Improviso, faz hoje – às 21 hs –  sessão com preço popular de R$ 2,70 no Centro Cultural São Paulo, exatamente em cima da Estação Vergueiro.  Não deixe de ir.   Esse preço é só hoje, mas as apresentações – apenas às 4ªs Feiras (exceto 31/8) –  vão até 21 de setembro. Ingressos à Venda uma hora antes do show no próprio local.

Vale  a propaganda /slogan antigo:  diversão garantida para jovens de 9 a 90 anos.

Por esse preço, com metrô – bons motivos para deixar novela e futebol de lado essa noite, não é mesmo???

Mais detalhes, inclusive com link para site do Grupo, veja texto anterior aqui no Boca

Jogando no Quintal – Diversão Garantida Para “Jovens de 9 a 90 Anos”

Excelente Espetáculo  Teatral de Improviso é alternativa para quem quer  sair da rotina de novela e futebol tradicional nas noites de Quarta-feira. É o Jogando no Quintal, a partir das 21 horas, no Centro Cultural São Paulo até  21/9 próximo (31/8 não haverá apresentação – Ficha técnica no final do texto).

Em cena, uma banda, um juiz, e dois times – o azul e o laranja – , de três palhaços-atletas cada.  E a platéia também tem participação importante no espetáculo.  Quem quiser pode dar o mote sobre os quais serão feitos os diversos improvisos rápidos,  um de cada time para cada mote.  Todo mundo recebe   um folheto com as cores azul e laranja.  Ao final da apresentação dos dois times para cada mote, a platéia vota no laranja ou no azul.  Um espectador é convidado para cuidar do placar.

No começo deste novo milênio, 2001, mais precisamente,  os palhaços César Gouvea e Márcio Ballas (que coordenava o formidável Programa É Tudo Improviso na TV Bandeirantes)  usaram o quintal  da Casa de César para promover e apresentar espetáculos que unissem suas duas paixões: palhaços e Improvisos.  Nascia aí o Jogando no Quintal.  Novos palhaços-atores foram engordando o elenço.  Hoje, o time completo de palahços-atores é formado por:  Fonseca, Rubra, Chabilson, Comendador Nelson Manela, Cizar Parker, João Grandão, Mademoiselle Blanche, Adão, Olimpio e Emily.

Os primeiros jogos foram assistidos por   pequenas platéias de vinte, trinta pessoas.  Mas o sucesso foi chegando, o público crescendo;    o estádio original da Rua Cotoxó, 337 não dava mais conta.

Por enquanto, o “Estádio” do Centro Cultural São Paulo ainda é suficiente para acolher o público todas as quartas feiras até 21/9, sempre às 21 horas (lembrando novamente que nos dia 31 não haverá espetáculo). Ingressos a R$ 10,00 e R$ 20,00 à venda uma hora antes do espetáculo no próprio Centro Cultural São Paulo que fica Na Rua Vergueira n. 1000, exatamente em cima da Estação de Metrô Vergueiro da Linha Norte Sul. Informações Complementares   fone 3477-1600.

Acesse o Site para conhecer mais sobre esse grupo mágico:  www.jogandonoquintal.com.br . Jogando no Quintal  faz apresentação para empresas e festas.  Mas não basta olhar o site, precisa ir conferir ao vivo e em cores, muitas cores e muitas alegrias…

Como se dizia antigamente, é diversão garantida  para jovens de 9 a 90 anos de idade.  Podem ir por mim!!!

É Novela que Não Acaba Mais!!!

Muitos anos atrás,  em  quadro humorístico da propria TV Globo,  personagem ligava para  uma dona de casa, informando ser de Instituto de Pesquisa,  perguntava e a mulher respondia:

– A senhora vê a novela das Seis?

– Vejo!

A senhora vê a novela das Sete?

– Vejo!

A senhora vê a novela das Oito?

– Vejo!

O pesquisador comentava:

– Poxa, a senhora vê tudo, menos o jantar do seu marido!!!

Pois bem, a partir de hoje, na Globo,  vai ter até a novela das 11!!!

Sujeito gozador da década de 60  disse que seu sonho era assistir ao encontro do decote com a mini-saia.

Logo mais a Globo talvez  realize o sonho de fãs de novela:  a das 23 horas termina e já começa a primeira novela  do dia seguinte!!!  Quem viver talvez veja, e quem quiser que assista a todas elas!!!

Desfile de Clichês Pra Ninguém Botar Defeito!!!

Clichê –  80 minutos de peça, tempo suficiente para o ator Lúcio Mauro Filho sapecar nada menos do que  600 clichês, frases feitas;  lugares comuns, em fim.  Trata-se de monólogo hilário.  Com todo o talento que Deus e a genética lhe deram, Lúcio Mauro Filho, o formidável Tuco da Grande Família,  não deixa a peteca cair (acho que peteca cair, ele não falou; eu não me lembro), nem mesmo que você pare um minuto sequer  de  rir.  O texto é de Marcelo Pedreira; direção, Rubens Camelo.

Provérbios contêm muita sabedoria; afinal são  o conhecimento do homem a respeito de algum assunto exposto de maneira sucinta.   O que irrita são pessoas que os recitam em voz grave e pausadamente.

Já o lugar comum, o clichê, na acepção do termo,   é um horror mesmo; não tem jeito.   Alguns exemplos da peça: desço o malho, eu passo o rodo, eu cutuco a onça com vara curta.

Entretanto, muito mais  pavorosos  do que  os lugares comuns, clichês  de acordo com a peça, são os terminhos da moda.  As palavras e expressões  rasinhas que todo mundo, de uma hora para outra,  está a repetir: ninguém merece,  de repente, a nível de e etc.

Publiquei texto aqui há cerca de um ano praticamente só usando essas palavras vazias, vazias até de vento.

Ao final do texto, informações (serviço) sobre a peça Clichê.  Não perca. Vale a pena.

Título do Texto:  RICO VOCABULÁRIO

No começo, não era o verbo.  No começo era o Válido.

Você deve se  lembrar.  Década de 70:  era só alguém dizer qualquer coisa, mas qualquer coisa mesmo – Que tal  um café???, por exemplo – e a possibilidade  de um pseudo-intelectual responder:  – Muito válida essa idéia!!!- era de mais de 90%.

Há cerca de quinze anos,  foram  as invasões do De Repente e do A nível de, expressões que não servem absolutamente para coisa alguma.  Ou seja, o “pseudo”  pode falar ou escrever quantos de repente e quantos a nível de ele quiser.  Se cortarem todos eles, não farão a menor falta; pelo contrário, será um alívio para o ouvido.

O válido era um ligeiro horror; o de repente e o a nível de,  horrores médios.  Mas, presta atenção, como diz um amigo, os chavões de hoje me fazem ter saudades deles!!!

Inventaram uma língua nova!!!

Não se diz mais que uma pessoa é legal, inteligente, bacana.  Reduziu-se tudo isso a:  PODEROSA.  Que POBREZA!!!

Mas ainda pode piorar.  Sujeitos  com os atributos (será que quem fala poderoso sabe o que é atributo???) acima também podem ser DIFERENCIADOS!!!

Os ditos diferenciados  não gostam de uma roupa, de um restaurante.  Para dizer que gostam, exclamam:

– Tal coisa é a minha cara!!!

Afe!!!

Também tem o Tudo de Bom que deve ser mais ou menos aquilo que é a minha Cara – cara deles, naturalmente – já que dentro dessa riqueza morfológica, tô fora!!!

Dá até para fazer um  diálogo:

Vamos combinar: com certeza,  vai bombar.

O outro apresenta alternativas, digo, eventos:

– A gente dá uma passada, vê o que tá rolando. Aí a gente  liga (faz o gesto pondo  o dedão no ouvido e o dedo mínimo na boca) pra Galera. Se der caixa postal,  a gente pede pra retornar a ligação.

Caiu a minha ficha!!! Quem sabe,   a gente já alavanca outra balada para amanhã.

Que saudades do Válido.  Vou me dar direito, não a um chavão, mas um verso:  Eu era feliz e não sabia!!!

Terminando com lamento modernoso:

NINGUÉM MERECE!!!

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Frase minha, não tão nova, uma mostra de que minha ojeriza pela coisa já é coisa antiga.

Tente até me passar um xaveco, mas não me repita um chavão!!!

Descanse um pouco desse massacre de lugares comuns, mas não perca a peça em hipótese alguma.  Assista a um trecho e, se capaz for, resista!!!

Lá vai a ficha técnica (convém conferir detalhes e horários  pelos telefones antes de sair de casa)

De 1º/7 a 28/8, sex. 21h30; sáb. 22h; dom. 20h. Teatro Folha: Shopping Pátio Higienópolis, Av. Higienópolis, 618, tel. 3823-2323. Gênero: monólogo cômico. Duração: 80 min. Classificação: 12 anos. Ingressos: R$ 40 e R$ 50. Cc: American Express/Mastercard/Vista. Cd: Mastercard Maestro/Redeshop/Visa Electorn. Onde comprar: no teatro (ter. a qui. 15h/21h; sex.13h/0h, sáb. 12h/0h; dom. 12h/20h); com taxa pelos tels. 3823-2737 e 4003-2330 ou pelo ingresso.com.br.

MPB Fabulosa – De Todos e Quaisquer Tempos!!!

Chico Buarque disse há alguns anos que a Música Popular Brasileira de hoje era melhor do que quando ele começou.  Ouvi e  pensei que ele estivesse brincando.  Mas, de fato, é parada duríssima. Não concordo e nem discordo do Chico.   Quem sou eu???

Casualmente no carro,  ouvi hoje à noite Alma Nova do Zeca Baleiro, com o próprio.  Se é mais legal que Carolina, por exemplo, não sei dizer.  Mas que é uma beleza, não há como negar. Carolina também é uma beleza.  Só existe uma conclusão possível: a MPB é uma maravilha – hoje, ontem e anteontem.  E vai prosseguir nessa toada, que Deus nos Ouça, na acepção do Verbo!!!

Para ficar apenas nos dois exemplos, escute  ambos e decida.  Ou, muito provavelmente, ouça ambas as músicas e se indecise!!!

http://www.youtube.com/watch?v=8ynY3YZ3-14

Se os links não entrarem, copie na barra de endereço.  Tá um inferno esse meu computador!!!