Arquivo mensais:junho 2012

1.500 Dentistas Tratando Gratuitamente de Jovens Carentes. Processo de Seleção no Domingo

Jovens de 11 a 17 anos  que têm problemas nos dentes, mas não têm dinheiro para o tratamento, a partir de domingo, têm uma chance de resolver a coisa.  E dentes em ordem são fundamentais para a saúde e  vida feliz.  Domingo agora, 10 de junho,   Oral B e Turma do Bem realizam megatrigem do projeto Dentista do Bem. O processo de seleção será, repetindo,  no domingo,  10 de junho das 10 hs às 17 horas na quadra da escola de samba Vai-Vai, na Bela Vista, São Paulo, Capital – Rua São Vicente, 276. Mais informações fone 11-5084-7276.

Em uma festa simples de casamento na periferia, porém feita com imenso capricho,  havia uma menina mulata de uns quinze anos linda, de corpo perfeito, porém com dentes encavalados.  Era patente o desconforto que causava na menina, que evitava o quanto podia sorrir e até mesmo falar.  Liguei ontem para a mãe do noivo que me convidou para a festa, para que ela avisasse  à menina linda dessa possilidade.

Para se ter uma idéia, o projeto Dentista do Bem conta com cerca de 1.500 dentistas voluntários que atendem gratuitamente  os jovens selecionados em seus próprios consultórios.   Até agora, mais de 4.000 jovens  já foram selecionados.

O processo de triagem no domingo é simples e não dói nada.  É gratuito e aberta ao público.  “Para participar, basta que a criança ou adolescente esteja acompanhado dos pais ou responsáveis, entregue cópia de um comprovante de residência (conta de água, gás ou luz, por exemplo) e apresente documento de identidade e comprovante de matrícula em escola pública (carteira de estudante, comprovante de matrícula etc.)”.

“O processo é simples, rápido e não invasivo: o dentista faz um exame visual da condição bucal de cada jovem e preenche uma ficha com dados sobre a saúde bucal e a condição socioeconômica da família.”

Mais informações no site dos promotores da iniciativa, clique aqui

Todo mundo levando a garotada aos Dentistas do Bem para garantir dentes saudáveis e sorrisos felizes para sempre!!!

Piadas Oportunas. Politicamente Correta??? Não tenho idéia!!!

Para não perder o hábito, piadinhas.  Uma sempre contada aqui em dias de chuva.  Bom, porque  você também pode contar para seus amigos nessa véspera de feriadão; feriadão, que promete ser, chuvoso.  Assim, não faltará oportunidade.

Lembre-se ao contar:

  • não enfeite,
  • não enrole.
  • Seja direto.

Como diz verso de  samba do meu amigo Nando Távora.

“Piaba na ponta da linha é uma alegria só.  Piada  mal contada é coisa de dar dó”!!!

Verdade irrefutável!!!

Lá vai a piada.

Chuvinha fina, ininterrupta.  Sujeito muito formal, de terno, chapéu e bengala, diz para  uma mulher que passava:

– Chuva cacete…

Taxativa, ela responde:

– Chupo, sim senhor!!!

Como diz a garotada de hoje, simples assim.

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A segunda acabei de ter gancho para contar em num armarinho.

Uma mulher de cor (é assim que se fala para não arranjar encrenca???) estava sendo atendida antes de mim e perguntou  se o tecido não desbotava nem na cândida.  Simpático e honesto, o dono do armarinho informou que nada resistia à cândida.  Deixei que ela saísse da loja e mandei a piadinha para o comerciante.   Lá vai; agora, para você também rir.

A mulher era preta, preta, preta.  O marido, era preto, preto, preto, com o pinto branco.

Pergunta:

– Qual era o nome da mulher???

Resposta:

–  Cândida!!!

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Não tenho idéia se é ou não politicamente incorreta, mas é muito boa!!!

A música do Nando Távora da Piaba, propriamente dita, não encontrei, mas se quiser ouvir grandes sambas do Nando, muitos homenageando Adoniran,  clique aqui.  Excelente músico o Nando!!!

Afinal, São Câmeras de Segurança ou Câmeras de Fofocas????

Meus dedos querem escrever;  embora  na cabeça, nada.

Entretando, uma coisa  me chamou a atenção  há pouco.

Jornal Nacional mostrou Ronaldinho Gaúcho  saindo do  quarto dele  durante concentração do Flamengo (quando ele jogava na Gávea), dirigindo-se para o quarto de uma moça, onde, suponho, tenha se demorado o suficiente;  e voltando para o seu apartamento.   As imagens foram registradas por câmeras de segurança do Hotel.

Note bem, câmeras de segurança!!!

As imagens registradas por câmeras de segurança deveriam ser usadas única e exclusivamente para assuntos de segurança.  Se o jogador,  hóspede,  ou funcionário tivesse cometido qualquer  delito e alguma câmera registrado; aí sim essa imagem poderia se tornar pública.  Caso contrário, essas imagens deveriam ser protegidas e, a cada tantas horas, sistemática e automaticamente  deletadas/apagadas.

Do jeito que está, as câmeras deixam de ser de segurança e passam a ser  Câmeras de fofocas, de paparazzi 24 horas por dia, sete dias por semana.  Daqui a pouco,  revistas que tratam de celebridades vão se dar ao direito de instalar câmeras onde quiserem, invadindo a privacidade de todo mundo.   Sem contar,  o imenso campo que se abre para chantagens de todos os tipos.

Chega de Big Brother, não o programa merda da Globo (esse nem devia ter nascido) ; mas o Big Brother Dedo Duro  do Livro  1984  de George Orwell!!!  Basta!!!

Aprendeu, hein F… !!!

Provérbios contêm muita sabedoria.  Ridículos apenas aqueles que impostam a voz e lascam um provérbio.   Piadas, de certa forma, também  são bastante didáticas.

Primeiro a piada, depois a piada posta em prática.

Sujeito passava todos os dias  em frente à casa do papagaio.  Invariavelmente, o papagaio dizia:

– Bom dia, filho da pu..!!!

O homem  nada respondia e ficava nervoso.

Todos os dias, a mesma coisa.

Um dia, o cara,  com a nanorada, é obrigado a repetir aquele trajeto.  Antes mesmo que o papagaio o visse, ele já foi logo cumprimentando:

– Bom dia, papagaio!!!

O papagaio:

– Aprendeu hein, Filho da p…!!!

Pois bem, com gente arrogante e atrevida acontece o mesmo.

Você finge que não vê uma vez, finge que não escuta na segunda.  Na terceira,  você dá uma bela esculhambada.

Aí, como todo arrogante e atrevido, o sujeito ou a sujeita, vira uma sedinha,  de tão suave (entretando, não se iluda, que logo mais ele (a) vai voltar a  ser arrogante;  mas aí   é simples, dê  nova esculhambada).  Quando o sujeito ou a sujeita  vira essa sedinha suave, a vontade que se tem é dizer exatamente o que disse o papagaio:

– Aprendeu, hein Filho (a) da pu..!!!

Pena que muitas vezes a sujeita ou o sujeito  é filho de uma pessoa querida.  Imensa pena!!!  Boas pessoas também geram arrogantes, atrevidos  filhos da pu…!!!

Estádios da Copa – 97% de Dinheiro Público. E o Público Que Benefícios Terá???

Na CBN, há cerca de quatro  horas, informação de que 97% do orçamento para construção dos Estádios onde acontecerão os jogos da Copa de 2014 é sustentado por  dinheiro público.

Em meados de Julho de 2011, quando foi anunciado que os R$ 820.000.000,00 para erguer o Itaquerão do Corinthians seriam financiados pela Prefeitura de S. Paulo (420 milhões), através de incentivos fiscais e os 400 milhões restantes pelo BNDES (ambos também  gerem dinheiro Público), eu  fazia as seguintes perguntas aqui no Boca:

  • O cidadão/público de que forma vai usufruir desse patrimônio que, na pior das hipóteses, será 50% seu??
  • Haverá venda de ingressos  a preços acessíveis???
  • Jovens carentes e idosos carentes terão algum tipo de promoção???
  • A  comunidade vai poder usufruir das dependências do Complexo (estádio, arquibancadas, campo, vestiários, bares e restaurantes e etc e etc…)???

Dizia, inclusive, ser muito corinthiano, entretanto, afirmava  que era (e continuo sendo)   muito mais brasileiros e paulistando do que torcedor do Corinthians.

Reitero tudo o que foi dito.    Que benefícios terá o cidadão com o Itaquerão???  Durante e depois da Copa???

José Simão, sempre cito, diz que o Brasil é o país da piada pronta.  E eu afirmo que é o país do texto pronto. Escrevi há quase um ano e tudo permanece igual, nebuloso…. e o texto, infelizmente, atual.

Outra reportagem de hoje, também na CBN,  mostra que tal qual aconteceu na África do Sul, cujos estádios foram demolidos após a Copa, corre-se risco de  que no Brasil esses estádios, que já estão sendo chamados de elefantes brancos, tenham o mesmo fim.  E, tão grave quanto,  ainda causem muito prejuízo aos órgãos públicos para mantê-los, antes de implodí-los!!!

Parece uma imensa piada de mau gosto.

Roney Giah – Premiado pela Fundação John Lennon – Com a Criançada

Roney Giah, amigo do Caiubi,  músico premiado até pela Fundação John Lennon, está super contente porque o Coral  da Escola Lourenço Castanho apresentou   música sua – Fá – Fá – Fá .  Não só os alunos cantaram, como o próprio Roney fez parte da apresentação.  Se quiser assistir, clique aqui

Gostou???  Conheça mais do Roney em um dos intermináveis texto do outro amigo, Léo Nogueira, no seu Blog, o X do Poema.  Nesse texto, há links para outras  músicas do Roney.   Impossível não gostar; –  do texto (loooongo)  do Léo e do trabalho do Roney.  Clique aqui

Abandono Afetivo – Por Armando Oliveira Neto*

Hoje foi dia de por os textos do amigo Armando  em dia.  Mais um que ele me enviou em meados de maio e que só agora publico.  Quando ele fala último sábado, quer se referir ao sábado 5 de Maio.

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Lá vai:

Fomos brindados, no último sábado, com a notícia vinculada pelo Estadão (05/05/12), confirmando a da página inicial do “site” da UOL do dia anterior, sobre mais uma excrescência produzida pelo nosso Poder Judiciário, como adiante fundamento minha opinião.

Em resumo, a professora Luciane Alves de Oliveira Souza, de 38 anos, disse ter ficado aliviada com a decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Seu pai foi condenado a pagar R$ 200 mil de indenização por abandono afetivo. Em decisão inédita, STJ condena pai e o resultado foi de três votos favoráveis e um contra. A ministra e relatora do processo, Nancy Andrighi, descreveu que “amar não é faculdade; cuidar é dever”. De acordo com a ministra, o pai tem obrigação de cuidar e educar os filhos. “É responsabilidade dele oferecer o que a criança necessita para o seu desenvolvimento sociopsicológico… a verificação de uma obrigação legal: cuidar”.

A Sra. Ministra, embora tenha feito uma tentativa de diferenciar (“mensuração do intangível – o amor”), acaba por associar o cuidar com afeto (o não cuidar com abandono), expresso em sua sentença.

Pelo que me consta, o único amor que pode ser exigido, e cobrado, é aquele praticado nos lupanares, mas acho que qualquer desavença entre os contratantes deverá ser dirimida pelo Código do Consumidor.

Uma das principais estratégias da espécie humana é sua adaptabilidade às situações mais dispares do ambiente. Assim habitamos os desertos escaldantes da África e os gélidos polares.

Da mesma forma sob o ponto de vista psicológico: adaptamo-nos às mais diversas situações de vida e a esse processo os especialistas de Psicologia e Psiquiatria denominam Saúde Mental.

Esse movimento nos é custoso, às vezes produzindo sofrimento… assim é a vida, o viver!!!

E sofrimento não é doença…

Doença Mental é a incapacidade do indivíduo para encontrar uma saída, uma solução para seus problemas, seus conflitos. Portanto há que se ressaltar que a Doença está vinculada não à problemática em si, mas à incapacidade psicológica no processamento da situação. Quando uma paciente relata que está sofrendo, pois seu marido bebe, ofende, magoa, agride, etc., o seu tratamento começará quando ela se der conta que se angustia em decorrência de sua passividade frente à situação: é essa a sua “doença”.

O movimento inglês denominado Anti-Psiquiatria ao mesmo tempo em que produziu uma profunda reflexão sobre a relação do doente mental e o mundo que o cerca, trouxe leitura romanceada de VITIMIZAÇÃO do mesmo.

A psicoterapia encontra em inúmeros autores referências teóricas para o desenvolvimento de sua atuação.

A psicanálise, de Freud, de Melanie Klein, de Bowlby, de Winnicott e outros, assim como outras referências, estudam os processos psíquicos que permeiam as soluções possíveis para uma vivência sofrida.

Se a professora Luciane procurasse uma orientação psicoterapêutica, pelos dados parcos oferecidos pela reportagem, um diagnóstico possível seria a possível estruturação da relação de idolatria construída em base às fantasias dentro do binômio pai/onipotente – filha/impotente, sendo que o planejamento terapêutico poderia ser sustentado por esse entendimento.

A sentença proferida pela magistrada sofre de uma consistente, e incompreensível, falta de fundamentação no que tange os alicerces psicológicos, trazendo um desserviço ao progresso da Psicologia e da Psiquiatria, já tão solapado pela medicalização do sofrimento humano.

Assinalo que não faço nenhuma observação ou contestação no que tange os direitos pecuniários ou similares, pois não tenho competência para tal e nem é meu foco no desenvolvimento dessas considerações.

Para ilustrar apresento, entre outros exemplos, um paciente, Sr. X, adulto, professor de Medicina em uma grande Universidade, homossexual, que sofreu assédio semelhante ao de Laos, impetrado por Jocasta, engravidou uma jovem apaixonada, e que, após sua condenação para pagar a pensão, assumiu a postura diante do juiz: “o Sr. pode me obrigar a pagar a pensão mas nunca a amá-la!!!”.

Sob o prisma da Psicopatologia, não se pode diagnosticar “doença”, pois essa postura foi uma escolha livre e deliberada frente à paternidade. Será de competência da criança, hoje jovem, de “lidar” com essa situação, encontrar uma alternativa para conviver com esse pai.

Não é da competência do profissional da Saúde estabelecer uma leitura se foi certo ou errado, justo ou injusto, bom ou mau, virtuoso ou pecaminoso, mas sim a liberdade de escolha, de opção frente a uma situação vivida.

Se a moda pegar, pena que Édipo, e incontáveis outros personagens históricos ou lendários, vão se lamentar por não poderem processar seus pais por “abandono afetivo”, e será uma possível consequência as namoradas, noivas e esposas seguirem a mesma tramitação legal.

E isso tudo sem abranger o foco da absurda inferência e intervenção do Estado na mais íntima faceta do viver: o amar e ser amado!!!

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Difícil, praticamente impossível de discordar das de tão fundamentadas considerações.

Parabéns Armando!!!

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*Armando de Oliveira Neto
Médico Psiquiatra
Aposentado do Serviço de Psiquiatria e Psicologia Médica
Do Hospital do Servidor Público Estadual
Médico Assistente do Hospital Infantil Cândido Fontoura
Professor/Supervisor pela Federação Brasileira de Psicodrama

Descriminalização das Drogas ou Compro Rádio Roubado – Por Armando de Oliveira Neto*

Mais uma vez, o sério Armando lança mão de ironia para discutir assunto sério.  Provando que aqui é um espaço democrático e aberto de debates, não concordo com as considerações  e a opinião do amigo.

Eu sou a favor da descriminalização das Drogas.

Leia o texto do Armando.

Agradeço profundamente aos nossos representantes na Comissão de juristas que estudam reforma no Código Penal, pelo trabalho magnífico de tornar o uso de drogas não mais um ato criminoso, pois será de grande valia para minha proposta de compra de rádio roubado, mas acho que vale também para televisões, jóias, relógios e, quem sabe, até carros, aviões, iates, etc., sem que tenha que prestar contas para com a justiça.
Explicando:
1.    O uso de drogas é fundamentalmente o motor do sistema de tráfico, que envolve desde os produtores, os beneficiadores, os transportadores, os distribuidores, com a rede estendida de corrupção em todos os níveis do Estado.
2.    A descriminalização separa os consumidores de todo o resto: crime é produzir, beneficiar, transportar e distribuir… consumir não!!!
3.    Ora, é só aplicar o mesmo princípio para a proposta que apresento: crime é roubar, assaltar, matar, esconder, receptar e distribuir… comprar tudo isso, não!!!
4.    Assim acho que poderei comprar, sempre a um preço módico, qualquer produto oriundo de atividade criminal que serei DESCRIMINALIZADO… ou não???
P.S.: juristas e justiça grafados em minúsculas, mesmo.

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Como se vê, é assunto muito polêmico.  Quem quiser se manifestar, pode usar o trombone.

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*Armando de Oliveira Neto
Médico Psiquiatra
Aposentado do Serviço de Psiquiatria e Psicologia Médica
Do Hospital do Servidor Público Estadual
Médico Assistente do Hospital Infantil Cândido Fontoura
Professor/Supervisor pela Federação Brasileira de Psicodrama

Assédio Cultural – Por Armando de Oliveira Neto*

Meu Amigo Armando, que costuma escrever textos sérios e científicos, de fácil compreensão para todos,  vem revelando, desde sua última aparição aqui, um lado mais divertido, relaxado  de sua personalide.  Sérias, divertidas/relaxadas, as reflexões dele sempre nos obrigam a pensar.  Lá vai o artigo.

No último fim de semana*, estava no  interior,  e só tive acesso, pelo rádio, ao programa “A Hora do Brasil”, quando foi massacrado pelo designativo “presidenta”.
O que se segue é uma singela elaboração sobre a questão.

Faço aqui uma indagação aos juristas: é possível entrar com uma ação judicial contra o Estado Brasileiro por Assédio Cultural?

A fundamentação é a seguinte:

Entendo por Assédio o “ato de cercar determinado espaço territorial para exercer domínio”. Assim, a edição de uma ordem legal, emanada do Estado, no sentido de tornar obrigatório o uso da palavra “presidenta”, passa a ser entendida como um cerceamento, um cercar minha liberdade do uso do vernáculo pátrio.

Entendo por Cultural o espectro mais sinistro de tal famigerado ato: compreendo que toda língua está em constante mudança, Exemplo vivo, e atual, é a leitura de Camões ou Pero Vaz de Caminha, comparando-se à nossa escrita de hoje. Sem ir tão longe é só acessar os jornais do século retrasado, ou o termo “bocomoco”, do reclame de Guaraná, nos anos 60.

Há um trabalho de pesquisador americano que, por meio de comparação dos modelos linguísticos, concluiu que somente 15% do Novo Testamento tinham origem no período vivido pro Jesus de Nazareth. No entanto essa modificação se faz a partir da base para o ápice da pirâmide cultural: a língua é construída e reformada a partir de sua faceta coloquial e popular, de baixo para cima.

NUNCA DE CIMA PARA BAIXO!!!

É sob esse prisma que compreendo a ação de Assédio: um cerceamento do povo para a construção de novos caminhos de nossa língua, oriunda de uma infame e paupérrima expressão de propaganda do governo atual.

Pergunto novamente: há espaço para uma ação judicial???
Aguardo orientações de meus amigos e leitores…
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*(último fim de semana a que Armando se refere é 26/27 de maio),  Ele me mandou esse texto nessa época.  A correria a que me submete a internação do meu pai só me permitiu publicá-lo agora.

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Armando de Oliveira Neto
Médico Psiquiatra
Aposentado do Serviço de Psiquiatria e Psicologia Médica
Do Hospital do Servidor Público Estadual
Médico Assistente do Hospital Infantil Cândido Fontoura
Professor/Supervisor pela Federação Brasileira de Psicodrama

Fases

Antes, eram os garçons dos bares e restaurantes, principalmente o pessoal do Camelo, Astor e Pirajá a me saudar pelo nome, quando eu chegava.  Hoje é o homem da catraca que dá entrada ao Hospital Albert Einstein, onde meu pai está há quase dois e meses ; e eu o visito diariamente

São as fases da vida e são passageiras.  Espero que essa termine bem.

Torçam e rezem por mim e  meu pai!!!