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Opção Pelo Cão

Eduardo Dusek matou a Pau com a música Troque seu Cachorro por uma Criança Pobre.  Talentoso e debochado, fez música hilária.  Mas há também  quem tenha tratado  a coisa com rigor e precisão cirúrgica, como se dizia na época da guerra no Golfo.

Às sextas-feiras, depois que duas amigas jornalistas fechavam o caderno de Economia Especial  que saía às segundas em  importante diário  de S. Paulo,  costumava  encontrar-me  com elas no restaurante  Baguete, em frente ao Belas Artes.  Muita gente ia se sentando à  nossa mesa.  Em uma dessas ocasiões, um rapaz que não conhecia foi taxativo.

– Ter um cachorro é como ter um filho excepcional!!! Ele disse.

Alguém não entendeu.  Ele continuou:

– É um ser que vai depender a vida inteira de você para se alimentar e para outras coisas…

Brincando, levantei a mão e perguntei se podia fazer um aparte.  Ele riu.  Eu expliquei:

– Filho excepcional quem é dá é Deus, Destino, Karma, dependendo da crença de cada um…  Agora, cachorro é opção própria por pelos e pulgas espalhados pela casa, latidos no meio da noite, limpar…, baba no sofá, rato atraído pela comida que o lulu não comeu..

Esclarecendo: grave não é não gostar de bichos domésticos, como eu.  Grave e cruel é comprar cachorro e gatinhos filhotinhos lindinhos e depois que eles ficam velhinhos/feinhos/gagazinhos  abonadoná-los pelos parques da cidade.  Como muitos devem  fazer,  pelo  se    supõe ao ler  as placas que existem em parques pedindo que animais não sejam ali abandonados.

Entre os ótimos colunistas das Rádios CBN e Band News,  há um jovem simpático, Alexandre Rossi – na Band.  Formado em Zootecnia e mestre em Psicologia pela USP, é  especializado  em Comportamento Animal pela Universidade de Queensland, na Austrália, na Band News.  Tô no carro, é hora da coluna dele, não mudo de estação.  Ele ensina procedimentos para que  os bichos façam  necessidades nos lugares certos;  para que não devorem o Sofá de Design Europeu  que custou milhares de reais;  para que não tenham medo de bombinha de São João;  como fazer  cão bi-polar entender que quem manda é o dono.  É isso mesmo: cão bi-polar – pode???

Acho que eu ouço a coluna dele para me dar conta de quão feliz eu sou de não ter esse vício: arranjar sarna(pulga) para me coçar – literalmente!!!

Se você   precisa das lições canísticas do psicólogo verterinário,  deixo o link do site dele http://bandnewsfm.band.com.br/colunista.asp?ID=160

Se você prefere rir, veja/ouça Dusek

http://www.youtube.com/watch?v=XKkcDZjzvAI