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Niemeyr Diz Ter Criado Vaso de Flores Que Eleitor Usa Como Pinico

Há muito que os políticos esgotaram a paciência do homem comum. (Com a minha ressalva de sempre – não tenho saudades da Ditadura).

Oscar Niemeyer não é homem comum e, provavelmente graças a isso, foi muito mais abrangente ao falar de sua decepção com a classe política brasileira.

Leia o que ele disse:

“Projetar Brasília para os políticos que vocês colocaram lá, foi como criar um lindo vaso de flores para vocês usarem como pinico.  Hoje eu vejo, tristeamente, que Brasília nunca deveria ter sido projetada em forma de avião mas sim de camburão.”

Excelências dos três poderes –   (é assim mesmo que devemos continuar tratando os senhores, mesmo depois de ele ter dito tudo isso???) ) –  se eu fosse um dos senhores, estaria muito preocupado de ser taxado dessa maneira por um homem dessa importância no cenário mundial.  Mexam-se, pois (para não dizer mexam a…) Urgentemente!!!  Para Ontem!!!

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Se ainda tem estômago para o assunto, leia mais

Pombos  homenagando Políticos – Clique aqui

Recreio Sem Fim – Clique Aqui

Políticos na Cadeia…. Nacional Clique aqui –  Nesse post,  Políticos Na Cadeia…   há vários outros links para posts aqui do Boca  sobre o mesmo tema – políticos. Vá clicando, lendo, rindo ou chorando….

Escritor Homenageia os Pombos que Homenageiam os Políticos

O Salão de Humor de Piracicaba deste ano promoveu Concurso de Microcontos de até 140 dígitos, incluindo título.  O vencedor foi  André Luis Gabriel, de Caieiras, Estado de São Paulo. Tenho certeza de que ao terminar o hiper curto texto, você vai pensar algo como – faço minhas as palavras dele ou assino embaixo.

Lá vai:

Título: “ In Memoriam”

“O político morreu, virou estátua. Agora são os pombos a prestar-lhe justas homenagens”.

No caso dos Pombos, eles  fazem justiça não  com as prórpias mãos…   Eficaz a justiça pombina!!!

Vasqs, o bam-bam-bam dos micro textos, homenageado do  Sopa de Letrinhas, * no próximo dia 30, concorreu com o microconto abaixo.  Aliás, o tema do Vasqs é o mesmo.  Por que será???

Título: “Latidos”

“A Velhinha vê novela, o cachorro late no quintal. Intervalo, propaganda política. A velhinha grita:
– Cala a boca, cachorro!”

Eu concorri com esse abaixo, na verdade, uma frase que transformei em microconto:

Título: “Varas”

“Prudente,  jamais cutuva onça com vara curta nem viado com vara longa”

O amigo Vasqs e eu não pagamos nem placê.  “Fazê” o que – pra “rimá”??? Quiser conhecer mais do trabalho do Vasqs, clique aqui e visite o Blog dele – Ostras ao Vento

Tentei obter  todos os  microcontos que participaram do prêmio, mas, infelizmente, não consegui. Ou melhor, até consegui, mas veio de tal jeito…  Para se ter uma idéia, nem os nomes dos autores acompanhavam os textos.  Aliás, os autores, sequer,  eram mencionados. Sabe como é, ou sabe como são: prefeitura, secretária de cultura, etc, etc

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* Lembrando apenas que o endereço  onde acontece o tradicional  Sopa de Letrinhas, próximo dia 30,   é Bar Bagaça – R. Clélia esquina com Jeroaquara, Lapa e não mais o que consta no texto do link.

Perguntar não Ofende!!!

Dois comptentes jornalistas na Rádio CBN, por volta das 14,45 horas de hoje, falando sobre as confusões em Brasília. Um deles  começa desenvolvendo um raciocínio com a expressão:

– Política, no sentido ruim da palavra…

Pergunta ( suponho falar em nome de pelo menos mais alguns cidadãos brasileiros):

Existe  política no sentido bom da palavra???

Como dizia personagem de programa humorístico: 

– Perguntar não Ofende!!!

Carta (não respondida) para Marta e Kassab

Mandei através de email a Carta abaixo para os dois candidatos a prefeito no 2. Turno da cidade de S. Paulo. Confirmei com os assessores de Imprensa de ambos o recebimento. O Assessor de Marta deixou recado na secretária dizendo que não conseguiu responder “por conta da grande demanda dos meios de comunicação”. A equipe de Kassab não deu qualquer satisfação. Vou votar em um dos candidatos. Agora, candidatos, cujas equipes não conseguem tempo, para responder uma carta, sei não…

Suponho que o eleitor e leitor do Boca no Trombone gostaria de ver respondidos/comentados as sugestões abaixo. Uma pena!!!

De qualquer forma, posso propor um exercício. Quem quiser, diga – através dos comentários – o que gostaria que o eleito faça a respeito do que foi aqui levantado.

É isso aí, bote a boca no Trombone, para isso que ele existe.

Boa eleição para nós todos.

São Paulo, Vésperas do 2. Turno

Prezados Candidatos Gilberto Kassab e Marta Suplicy:

Cordiais saudações.

Quando o dinheiro é curto – e isso é crônico no nosso carente país -, os bons administradores devem ser capazes de lançar mão de medidas inteligentes e simpáticas. Um bom exemplo foi dado pelo prefeito Mário Covas ao abolir a cobrança do bilhete de ônibus para idosos. O custo da medida para a prefeitura foi/é quase igual a zero, beneficiou/beneficia muito justamente milhares e milhares de paulistanos todos os dias e é imensamente simpática.

Além do Cidade Limpa, iniciativa da atual administração, que transformou a nossa cidade, há uma série de outras medidas que podem melhorar muito a qualidade de vida dos paulistanos, repetindo: melhorar muito.

Lá vão elas. Não se assustem. Não custam caro!!!

A poluição visual foi impiedosamente derrotada. Entretanto, muito mais nefasta do que a poluição visual é a poluição sonora, todo tipo de poluição sonora. O barulho do trânsito pesado de uma avenida, logicamente, incomoda. Mas o que incomoda mesmo é o barulho excessivo e irregular. E a irregularidade é cometida até mesmo pelas viaturas oficiais da polícia, corpo de bombeiros, carros de autoridades com sirenes absolutamente ensurdecedoras. Em relação a barulhos causados por veículos, ninguém deve escapar do controle/punição: o caminhão do gás, o vendedor de pamonha, o boyzinho de escapamento aberto, o carro de som que sai pelas ruas anunciando produtos do comércio local. Vale a pena lembrar que bares, boates e até mesmo shows oficiais promovidos nos Parques Públicos podem divertir/ entreter os freqüentadores, mas não podem tirar o sossego da vizinhança.

Após muitos anos fora do Brasil morando na Europa e, salvo engano, até no Oriente, famoso articulista da nossa imprensa disse que se preparou com empenho para que na sua volta à Pátria não sofresse em demasia como o choque cultural a que seria submetido. Já devidamente instalado, confessou que o suposto choque cultural não ocorrera. Entretanto que não estava suportando o “choque dos decibéis” (expressão dele). Mesmo a construção civil, segundo ele, nos países por onde passou, utiliza técnicas de modo a poupar os cidadãos do barulho excessivo. Estacas, naturalmente, têm que ser colocadas no local da obra. O barulho é grande, mas dura pouco Já as serras-elétricas, usadas durante toda a construção, deveriam ser proibidas em bairros residenciais e comerciais. As peças já chegariam no tamanho certo nas obras. Imagino que o articulista se referia a isso, entre outras normas/medidas tomadas no exterior.

Como dá para ver, tecnologia mais legislação bem feita mais ( e, principalmente,) fiscalização eficiente dão conta de resolver esse imenso e devastador transtorno a que o Paulistano é submetido permanentemente. Idéias para Fiscalização Eficiente, de uma maneira geral, serão dadas mais adiante.

Outra providência urgentíssima é reconquistar o Espaço Público para o Público/ para o cidadão. Mostrar que quem faz lei é o Poder Público. É isso mesmo. Aí o desrespeito é tanto que a coisa precisa ser tratada em sub itens.

Comerciantes fazem vitrines que avançam sobre as calçadas, além de muitas vezes exporem seus produtos fora dos limites de suas lojas. Esses mesmos comerciantes, certamente a pretexto de impedir que ambulantes se instalem diante de suas lojas, constroem floreiras de concreto sobre as calçadas. Constroem, edificam. O atrevimento é tanto, a certeza da impunidade é tal que eles deixam estateladas em concreto provas de suas irregularidades/arbitrariedades.

Os ambulantes, todo mundo sabe, estão irregularmente sobre as calçadas lutando para sobreviver. É compreensível e até louvável uma certa tolerância com eles. Agora, o direito de o cidadão, seja ele rico ou pobre, se locomover pelas calçadas é inalienável. Assim sendo, o ideal era haver empenho efetivo da prefeitura, associações de comércio e lideranças locais de arranjar áreas vagas para instalar ambulantes. Cá entre nós, não sou capaz de oferecer idéia alguma além dessa.

Ainda a respeito de comerciantes/comércio regularmente estabelecidos. É inconcebível que em ruas de comércio de trânsito intenso como a Teodoro Sampaio – em Pinheiros – (certamente isso acontece em diversas ruas comerciais da cidade) seja permitido o estacionamento com ou sem zona Azul. Se isso favorece o comércio local, prejudica imensamente toda a população. Não dá para entender uma rua de trânsito intenso onde haja uma pista exclusiva para ônibus, uma para automóveis e outra para estacionamento. Por mais que se esforce, uma pessoa de inteligência razoável, e bom senso idem, não vai conseguir entender. Isso sem contar que nas transversais dessas ruas – onde em geral o estacionamento é permitido com cartão de zona azul – sobram vagas o dia inteiro.

Já que o assunto é zona Azul, lá vai sugestão de medida quase tão simpática quanto a do prefeito Mário Covas isentando velhinhos de pagar condução. Trata-se de providência extremamente justa que irá, inclusive, propiciar um clima de cordialidade entre os paulistanos. Determinar que não haja mais necessidade de se colocar a placa do veículo no Cartão da Zona azul. Assim sendo, se eu estacionei por quinze minutos na Zona Azul e não vou mais estacionar o carro na próxima hora, eu posso ser cordial e oferecer o meu cartão para o proprietário do carro que está estacionando e que, muito provavelmente, também não usará mais do que quinze ou vinte minutos do tempo a que o mesmo cartão ainda dá direito.

Prezados candidatos, idéia tão simpática quanto a medida do prefeito Mário Covas de isentar velhinhos de pagar ônibus eu não consigo lhes oferecer. Entretanto, essa do cartão de zona Azul “reaproveitável” não é de se jogar fora, hein!!! Por falar em jogar fora, ainda há o aspecto ecológico da coisa: economia de papel, celulose, produtos químicos de impressão, diminuição de lixo. Vou lhes confessar uma coisa, caros candidatos. Essa idéia não é minha. Logo que surgiu a Zona Azul, o usuário não precisava colocar a placa do carro e os cartões eram reaproveitados. Nessa época, era comum se presenciar cenas de camaradagem entre os motoristas que estavam saindo e os que estavam chegando na Zona Azul.

Voltando ao Espaço Público para o Público do qual a Zona azul me afastou por uns pares de parágrafos. Determinar e dar prazo muito curto para que todos os condomínios/comerciantes retirem essas imensas cestas de ferro que instalaram junto ao meio fio para colocar lixo. Trata-se de verdadeira afronta, tanto ao pedestre que precisa ficar desviando quanto para o motorista que estaciona o carro e não consegue abrir a porta. Além de determinar a retirada, exigir que a calçada seja entregue exatamente como era antes de tal atrevimento. Quem quiser pode e até deve construir esses cestos. Entretanto, esses cestos precisam obrigatoriamente estar dentro do terreno do condomínio, talvez com um dente na grade frontal (dente para o lado de dentro, naturalmente. Os espertinhos imediatamente vão pensar em fazer um barrigão sobre a calçada, é lógico.!!!!!!) No meu prédio (é apenas uma coincidência pq não sou síndico) existe essa cesta colocada dentro do terreno do condomínio. Mas tenham a certeza de que se essa cesta estivesse sobre a calçada, na ata da primeira reunião de condôminos após o fato, já haveria registro de protesto de minha parte.

Ainda sobre calçadas para pedestres, acabar com esses balcões de Valets Parking (ridículo ter que escrever em Inglês). O restaurante pode oferecer esse serviço, mas não pode ocupar a calçada e, menos ainda, determinar a proibição de se estacionar em frente ao seu estabelecimento. Reiterando, cabe à prefeitura fazer leis e escolher onde se pode e onde não se pode estacionar.

Essa próxima idéia/medida visa até mesmo a segurança. Determinar e dar um prazo para que a numeração de todos os imóveis da cidade esteja uniformizada. Assim sendo, todas as casas, prédios, lojas no limite do lado direito (pode também ser o esquerdo) a uma determinada altura do chão – 1,50 metros acho que está de bom tamanho – tragam a numeração uniforme. Nos lugares de maior poder aquisitivo, esses números devem ser iluminados desde o fim da tarde até o início da manhã. Faça uma experiência e tente chegar a uma casa pela primeira vez durante a noite e mesmo durante o dia. É impressionante a criatividade de cada morador de esconder o número de sua casa, isto quando se dignam colocar o número. Nessa neurose obsessiva de medo que vivemos, muitos acham seguro simplesmente não exibir o número da casa. E o cidadão de dentro do carro vai guiando, caçando número, ao invés de olhar para frente. Chega a ser ridículo!!!

Por falar em neurose obsessiva de medo, que saudades dos tempos em que se encontrava um amigo no trânsito, acenava para ele e falava um pouco mais algo qualquer coisa. Com o insufilme (nem sei como se escreve e meu dicionário não traz a palavra), acabou tudo isso!!! Meu carro não tem insufilme. Espero que quando for comprar carro novo essa praga de insufilme não venha compulsoriamente grudada no vidro. Aliás, a lei permite esses vidros fúnebres nos carros???? Ou, como diria minha professora de francês, existe uma lei, mas não pegou??? Não é uma boa hora de fazer essa lei pegar, como diria o nosso ex-presidente, agora senador Collor de Melo: “Duela a quem duela”???

Finalmente, não seria justo que todo mundo tivesse o direito de fumar desde que não estivesse em ambiente fechado???? É aquela história: ao se permitirem e se estabelecerem áreas de fumantes e não fumantes, aos não fumantes – em todos os restaurantes de que me lembre (exceto no fabuloso Camelo) – couberam os piores lugares. Há algum tempo, ouvi uma jornalista da Rádio Band News observar exatamente isso: não fumantes sempre com a pior área nos restaurantes. Sem contar que não é uma mera plaquinha onde se lê fim da área de fumantes – que vai impedir a fumaça de passar para o outro lado. Só rindo mesmo!!! No Camelo há uma sala completamente isolada só para fumantes fumarem enquanto comem e tossirem a vontade. Olhar a nuvem de fumaça que se forma na famigerada sala dá pena

Agora, o calcanhar de Aquiles de tudo isso: a fiscalização. Minha sugestão é que a Prefeitura e Sub-prefeituras tenham um corpo de fiscais polivalentes com poderes para efetivamente multarem tudo o que estiver errado, determinar as providências, dar prazos e voltar a multar, sempre em progressão aritmética ou até mesmo geométrica, caso as providências não tenham sido tomadas.

Prezados candidatos, acho que vale a pena reforçar o quanto mais puder esse calcanhar de Aquiles da Fiscalização. Ao mesmo tempo vai ser necessário aprimorar a legislação. Cá entre nós, diante do benefício de que todos usufruiremos, o esforço até que não é tão grande assim.

Agradecendo todas as providências que serão tomadas por quem for eleito, mesmo aquelas que exijam forças por demais hercúleas, aguardo resposta.

Boa sorte nas Eleições e que vença o melhor para a Cidade!!!

Atenciosamente

Paulo Mayr
Cidadão paulistano desde 1954 – ano do 4. Centenário de S. Paulo

RECREIO SEM FIM

De 27.09.06

Todos, absolutamente todos, os grupos de pessoas que se reúnem obedecem a certos critérios, sob pena de reuniões se tornarem caos. Todos, exceto um. Para esse único grupo, provavelmente quanto mais caos houver, mais seus participantes gostam, se divertem. Afinal eles estão ali, ao que parece, é para se divertir, brincar, como bem disse uma atriz que, coitada, teve que participar de encontro com eles no território deles.

Crianças, jovens, adultos e professores vivem sua rotina nas salas de aula em uma dessas situações. Em geral, o professor expõe um tema na frente, próximo ao quadro negro e os alunos -SENTADOS-ouvem. Alunos podem pedir a palavra e se manifestar. Nos seminários, um ou mais aluno(s) fica (m) na frente, expõe(m) uma idéia e todo mundo fica sentado ouvindo o colega. A outra situação é o intervalo/recreio, quando eles conversam, comem um sanduíche ou tomam um cafezinho/refrigerante.

Reuniões profissionais, em geral um ou mais visitante é atendido em uma sala de reuniões. Se houver uma cadeira que se destaca, quem recebe senta-se nessa cadeira e as visitas se sentam nas outras.

Até mesmo nos treinos de qualquer time de futebol, seja do milionário Barcelona do Ronaldíssimo Gaúcho ou dos Sem Chuteiras Fuebol Clube, há um bom senso para fazer a coisa render.

São mais ou menos quatro situações: os atletas, todos eles, fazendo exercícios físicos Os jogadores divididos em dois times, ensaiando jogadas, fazendo coletivo. Quando participam de um rachão ou joão-bobo é para descontrair, para relaxar a musculatura, não é para brincar, não. O João-bobo tem objetivo. Em todas essas atividades, o técnico e/ou preparador físico ditam as normas. Em todas essas situações, mesmo durante a descontração do João-bobo, há uma certa seriedade. Ninguém fica tomando refrigerante, ninguém fica batendo papo com o companheiro ao lado. E olha que os jogadores são adolescentes ou a jovens adultos, a grande maioria gente muito simples, em geral com pouca instrução e algumas vezes extremamente infantis.

Observe-se ainda que tanto o recreio/intervalo dos alunos quanto a brincadeira de João bobo dos jogadores de futebol têm um ponto final.

Já no Congresso Nacional…..

Ah, aí o recreio não tem fim. Suponho que além daquela mesona que existe naquele palcão lá em cima, haja uma belíssima cadeira e uma mesa para cada congressista se sentar e ouvir aquele que está lá em cima. Mas eles são garotos indisciplinados e não há um professor ali a quem eles devam obediência. Aí é uma festa!!!!!!!!!! Muitos ficam amontoados em cima daquele que está falando. Será que é para aparecer na televisão e mostrar pro eleitor de seus estados que eles têm participação decisiva nos rumos da nação??? Outros ficam aos gritos no celular, muitas vezes ao lado desse que está falando; falando no microfone, porque batendo papo estão todos. Há diversos grupinhos de dois congressistas, caminhando pra cá e pra lá, em geral um deles segurando no braço do outro. Curiosa essa mania que eles têm de segurar no cotovelo do cara com quem estão conversando. Experimente segurar o cotovelo de uma mulher de personalidade por mais do que três segundos. Ela puxará o braço com toda a força e não admite que isso se prolongue por mais um único segundo.

Tudo isso sem contar a tal história do quórum. É assim: determinada matéria será votada no Congresso na terça-feira. Se houver quorum, naturalmente. Se houver quorum é tão implícito e aceito como uma lei da física. Alguém já chegou a uma agência bancária, a um shopping, a uma escola ou a qualquer outro lugar da vida real e encontrou um funcionário que estava ali apenas para informar que permaneceriam com as portas fechadas por falta de quorum??????????????

A atriz Denise Fraga, num dia em que deu quórum, há cerca de oito meses/um ano, foi ao Congresso Nacional tratar de assunto da classe artística e ficou estarrecida com o ambiente.

Com fabuloso poder de síntese, ao contrário do detalhamento desse texto, ela disse: Fiquei impressionada. Parecida um bando de garotos em volta de uma bola de futebol.

Calma lá Denise Fraga: não ofenda nossos garotos!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

De maneira alguma, tenho saudades da Ditadura. Mas não posso deixar de pensar em Aristóteles e principalmente no pessoal do Casseta e Planeta. Aristóteles disse: “o homem é um animal político”. Casseta e Planeta: “O Homem Político é um animal!!!!!!!!!!!!!!!”

Domingão tem eleição!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

INFELIZMENTE SOU TEIMOSO, NÃO PERSISTENTE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

De 26.09.06

Tenho boa memória e não sou tão novo.

Na Copa de 70, estava com 16 anos. Lembro-me bem de muita coisa a respeito. O time do Brasil chegou ao México desacreditado. Paulo Maluf era prefeito de S. Paulo (não vou repetir aqui, por não poder provar, a versão que explicava na época a escolha de seu nome para o cargo). Pois bem, ouvi e li nosso prefeito, então no início de sua famosa carreira política, afirmando que se o Brasil fosse campeão do mundo , ele daria um fusca para cada jogador e (salvo engano) membro da comissão técnica. Pois bem, o Brasil foi avançando, avançando e Maluf recuando, recuando. Já não era mais Paulo Maluf, na terceira pessoa como tanto gosta de dizer, mas sim a prefeitura de S. Paulo que daria os carros. Só pegar os jornais da época e ver.

O Brasil ganha a Copa, Maluf, com dinheiro da prefeitura, dá os carros, alguém entra na Justiça contra o prefeito que usara o dinheiro público.

Passam-se 35 anos e, com a rapidez que lhe é peculiar, a justiça Brasileira em última instância conclui que Maluf era inocente, uma vez que teve o aval da Câmara de Vereadores para fazer o que fez.

Deixa eu entender, como dizia uma ex-namorada: para descobrir que Maluf teve o aval da Câmara e que só esse fato era a prova e condição suficiente de sua inocência, a justiça (com j minúsculo mesmo) levou 35 anos?????????

Um parênteses desnecessário: os jogadores de então não eram milionários como hoje, mas em hipótese alguma se justificava tirar dinheiro da população com suas carências crônicas para premiar esportistas bem sucedidos.

Em conversas, desde essa época, relato o fato, digo que o cidadão não pode crer em mais nenhuma instituição do país . Logicamente, não saí pregando depredação de nada nem qualquer vandalismo. Entretanto, afirmava que uma forma de eu mostrar meu descontentamento e decepção com tudo, seria eu votar nulo até o fim de minha vida. Ainda dizia que, infelizmente, eu sou teimoso e não persistente. Embora meu dicionário eletrônico aponte que teimoso e persistente sejam quase a mesma coisa, na minha cabeça o persistente tem convicção da coisa e o teimoso apenas teima e a simples teima, além de parecer birra de criança, é muito mais fraca do que a convicção.

Pois bem, acho que sou apenas meio teimoso pois não pretendo anular todos os cinco votos, talvez apenas dois…. Ah, que inveja tenho dos persistentes!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Espero até antes da eleição expor ou, como dizem os analfabetos pretensiosos de hoje, “estar expondo” aqui minha opinião sobre o nosso glorioso (nem precisa por aspas, né??????????) poder legislativo (também em minúsculas, naturalmente!!!!!!!!!!!!!!!!)