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Quase Tudo Imenso, Menos…

Caras com carros imensos e pintos pequenos (segundo as mulheres, quem tem carro grandão…) quase sempre ocupam duas vagas de estacionamento de padarias.   Não que carros grandes não caibam em uma vaga, mas eles querem  abrir a porta o mais aberta possível.  O importante é o conforto absouto deles, os outros que se danem…  E os Seguranças imensos, com seus cérebros pequenos, por seus lados, não dizem coisa alguma.

Talvez os seguranças julguem que a função deles é impedir que um novo 11 de setembro comece a partir dos estabelecimentos para os quais  prestam seu fundamental e indipensável serviço.

E acima de tudo, sem ver nada disso, estão os Toscos Portugueses e suas Máquinas de Fazer dinheiro.  Conheça mais o Tipo Tosco Português, clique aqui

Esses Toscos Portugueses, Suas Máquinas de Fazer Dinheiro – 6 – e “Um Pouco de Maldade”, Só Para nos Vingar!!!

Não sou de endossar chavão ou engrossar coros de senso comum, como, por exemplo, de que português é burro.  Menos ainda de repassar email.  Mas a tosquice (falta do “mais mínimo” bê-á- bá de refinamento) dos donos de padarias, sobre a qual tanto já escrevi (clique aqui). e, mais grave,  a insistência em não ouvir os fregueses bem intencionados, me fazem desconfiar de que o senso comum está  mais do que certo.

É inegável que as padarias fazem bons sanduíches e excelentes salgadinhos (pelos quais cobram verdadeiras exorbitâncias – ainda vou escrever com detalhes a esse respeito).  Não precisa ser nenhum papa da gastronomia para  perceber que  coxinha, empadinha, bom churrasquinho ficam ainda muito melhor com gotas de Tabasco.  Já falei isso em todas as padarias que freqüento.  O argumento inacreditável é de que Tabasco é coisa muito cara (como se padaria cobrasse  pouco, seja pelo que for).  Teve um, com a tosquice que lhes é cartacterística, que argumentou  com ousada (para não dizer atrevida mesmo) aritmética.  Pasme:

– Se eu oferecesse Tabasco, ao invés de cobrar R$ 2,50 pela empadinha (preço da época),  teria que cobrar R$ 3,00, R$ 3,50.

Como se vê, atrevidíssima  aritmética!!!

Em homenagem ao atrevimento deles e a todas as tosquices que já constatei em padarias, lá vai o email que recebi hoje.  O Título é

Maldade com os Patrícios.

1. Como identificar um estudante português?
Ele copia tudo o que a professora escreve no quadro e quando ela apaga o quadro, ele apaga tudo no caderno também.

2. Como identificar um estudante português menos burro?
Ele não copia nada no caderno porque já sabe que a professora vai apagar mesmo.

3. Como português faz leite em pó?
Congela o leite e depois rala.

4. Como você descobre que a padaria do português foi  informatizada?
Ele usa um mouse atrás da orelha.

5. O que fazem 17  portugueses na frente do cinema?
Esperam mais um português, pois o filme é proibido para menos de 18.

6. O que tem escrito na sola do sapato do Português?
‘Este lado para baixo’.

7. Por que o carro elétrico não deu certo em Portugal?
Porque nos primeiros cem metros a tomada soltava.

8. Por que o Joaquim não molha a cabeça antes de passar o xampu?
Porque ele usa xampu para cabelo seco.

9. Por que o Manuel guarda uma garrafa vazia na geladeira?
Porque sempre aparece alguém que não bebe nada na casa dele.

10. Por que o Manuel só usa roupa molhada?
Porque na etiqueta vem escrito: ‘lave antes de usar’.

11. Por que o português assiste comédia na última cadeira do cinema?
Porque quem ri por último, ri melhor.

12. Por que o português coloca pastel dentro do leite?
Porque ouviu dizer que é melhor o leite ‘pastelrizado.

13. Por que o português levou uma escada para o restaurante?
Para comer peixe na telha.

14. Por que o português não pega ônibus?
Porque está escrito: ‘Mantenha distância’.

15. Por que o português não toma banho na primavera e no outono?
Porque o chuveiro dele só tem a chave Inverno/Verão.

16. Por que os portugueses deixam a televisão ligada o dia inteiro nos fins de semana?
Para quando for segunda-feira eles assistirem à ‘tela quente’.

17. Por que os portugueses não fecham a porta quando vão ao banheiro?
Para não olharem pelo buraco da fechadura.

18. Porque os portugueses não usam queijo ralado no macarrão parafuso?
Farinha de rosca combina mais.

19. Qual a diferença do vinho português para os outros vinhos europeus?
Embaixo da garrafa vem escrito: ‘a rolha é do outro lado.’

20. Um clube pegou fogo em Portugal… Morreram todos carbonizados. Sabe por quê?
Não deixaram os bombeiros entrar porque eles não eram sócios.

Acrescento uma – de domínio público –   que não estava no email.

– Sabe por que o português jovenzinho de 13, 14 anos deixa crescer o bigode???

– Para ficar parecido com a mãe!!!

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Você deu boas risadas???

Eu dei.

No entanto, a partir do próximo cafezinho, próxima  coxinha, até a última da  vida, os portugueses que vão rir de todos nós!!!

Esses Toscos Portugueses e suas Máquinas de Fazer Dinheiro -5-

A série  Esses Toscos Portugueses… ,  parece, não tem fim.

Dessa vez. nem se trata de tosquice dos portugueses donos de padaria, mas de burrice mesmo.  Pois, como costumo dizer, uma das características da burrice é substimar a inteligência do próximo. E tem mais: “só palhaço profissional faz papel de palhaço” (frase minha).

E o português de padaria próxima ao Clube Pinheiros, certamente,  se encaixa em uma dessas duas situações: ou acha que todo mundo é burro – ou palhaço –  e que só ele é inteligente.

O “esssperrrrto” português,  para ser politicamente correto (e certamente para estar de acordo com a legislação), não teve dúvida –  tascou na porta do banheiro masculino a Seguinte Plaqueta:

WC Masculino Acessível

Embaixo há uns pontinhos em relevo que – suponho –  seja  a escrita em braile do aviso.

A coisa dos pontinhos chega a ser de certo humor negro – se preferirem, piada de português. O que adianta um aviso em braile em uma porta.???

Mas, deixando barato isso e passando aos fatos:

A porta do dito banheiro tem cerca de 0,60 m de largura.  Na entrada, há um degrau (desnível) de  quase 2 centimetros.  Continuando, não há barras de apoio próximo ao vaso sanitário.  Se entrar uma cadeira de rodas, é impossível fechar a porta.  Aliás 1, nem com a porta aberta cabe um cadeira de rodas.  Aliás 2,  uma pessoa pequena, para cima e para os lados,  como eu,  para fechar a porta,  já encontra dificuldades.

Mas há sensores de presença  para acender as luzes e “apagá-las” quando não houver alguém dentro.

Esses sensores, certamente,  estão ali  muito mais para economizar energia do que para facilitar a vida de inviável  cadeirante.   Papel toalha também não havia, umas quatro horas atrás, quando lá estive com meu pai para tomar café.

Caro leitor, se ainda tens fôlego para mais tosquice, vai clicando e lendo

Tosco 1

Tosco 2

Tosco 3

Tosco 4

Esses Toscos Portugueses e suas Fabulosas Máquinas de Fazer Dinheiro – 3 –

Freqüentava cerca de meia dúzia de padarias espalhadas pela zona oeste.  Dependendo  do lugar onde estivesse,  parava em uma delas para um café de máquina.   De uns seis meses para cá,  a tosquice – para não dizer barbárie/estupidez  – foi ficando de tal maneira forte que fui obrigado a cortar várias delas.  Daqui a pouco, fico sem nenhuma.

A última tosquice, ou a mais recente, já que a criatividade desses  portugueses  para tosquice só não é maior do que a grana que ganham, por trabalho e também por extrapolarem de forma absurda nos preços.

Parei no estacionamento para tomar um café em uma das “minhas” habituais padarias.  Pedi para a moça que estava distribuindo as comandas na entrada se ela não poderia me forncer uma sacolinha (é dessas sacolinhas mesmo, as  utilíssimas e execradas por todos) que estava ao seu lado.  Ela concordou e  estendeu uma para mim.

Quando eu fui pegar, um dos sócios aparece e protesta veementemente, dizendo que aquelas sacolinhas custavam dinheiro e que eu não podia pegar.  Esclareci que não estava pegando, já que a funcionária havia concordado em me dar.  Ele me disse que não interessava e repetiu algumas vezes que aquilo custava dinheiro e que não era para ser distribuído.

Perguntei se ele não estava lembrando-se de mim, já que era freguês habitual.  Ele  disse que sabia perfeitamente que eu era freguês, mas que isso não interessava, pois, pela quarta vez, repetiu  que as sacolinhas tinham um custo.

Fui-me embora.  Não volto mais.  Ontem liguei para lá e mandei chamar o sócio meu conhecido, um encanto de pessoa, expliquei o que havia acontecido e já informei que não voltaria mais.  Ele pediu que eu não abandonasse o local e que passasse a frequentá-la apenas no período da tarde e deu a razão.  Disse textualmente.

–  O pessoal que fica aqui de manhã são uns cavalos.

Eu falei: 

–  Bem, é o senhor que está chamando os seus sócios  de cavalo, não fui eu quem disse.  Mas já que o senhor mesmo fez a comparação, eu completo: são cavalos,  com a inteligência de  burro,  para tratar um freguês habitual dessa maneira.

Aliás, cabe bem uma frase de domínio público:

– A natureza limitou a inteligência, mas não limitou a burrice.

Daqui a pouco só vai me restar comprar uma máquina de café expresso para o  escritório e outra para minha casa. 

Quem quiser ler as tosquices/tosqueiras  anteriores, é só clicar:

http://bocanotrombone.ig.com.br/2009/08/17/esses-toscos-portugueses-e-suas-fabulosas-maquinas-de-fazer-dinheiro/

http://bocanotrombone.ig.com.br/2011/04/25/esses-toscos-portugueses-e-suas-fabulosas-maquinas-de-fazer-dinheiro-2/

Picaretas, Com e Sem Diploma!!!

Meu dentista de  anos, que há muito  se tornou  bom amigo, a meu pedido, me indica uma médica oftalmo.  Ligo para o  consultório dela.  A secretária me informa que a doutora  só poderia me atender  duas semanas para frente.  Passa os horários disponíveis: dia tal às 14:00, 14:20, 14:40,  outra data – 16:00 hs, 16:20, 16:40.  Descobri que além de médica, ela tentava, tal qual Jesus Cristo, multiplicar – não pães, mas o tempo, digo o tempo é dinheiro!!!  Enquanto médicos comuns atendem dois pacientes por hora, ela atende três.  Agradeci e desliguei o telefone.  Já tenho outras indicações.

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Entre as quatro ou cinco padarias que freqüento regularmente, dependendo do meu intenerário no dia, havia  uma nas Perdizes.  Ia lá há muitos anos.  Soube da Morte do Ayrton Senna nessa Padaria.  Sem contar o tempo antes dessa data, só aí já são 17 anos.  Pois bem, seis meses atrás, ao constatar que o croissant estava pesado, comentei com a gerente, cansada de me conhecer como freguês fiel do local.    Por acaso, o padeiro chefe estava ali e confirma que havia errado no ponto e que o croissant saiu maçudo, completamente fora do padrão.  Deixei o croissant no prato e pedi outro pão.  Na hora em que peço a notinha, ela marca o croissant e o outro pão.  Pergunto se tinha mesmo a intenção de me cobrar por algo que eu não havia consumido.  Ela diz que sim.  Sem discutir,  pago a conta, vou-me embora e nunca mais voltei. 

Aliás, foi a melhor coisa que me acontenceu em relação a pães, cafés, quitutes e  croissants. 

Morador da região há muitos anos, já sabia que a tradicional e fabulosa Santa Marcelina estava de volta ao bairro, a poucas quadras dessa do episódio do croissant.  Passei a freqüentar a boa Santa Marcelina com regularidade.  Sou tratado como um Rei pelo proprietário, sr. Amaral, seu filho, seus gerentes e todos os funcionários.  Não é que eu seja tratado como rei: todos os clientes são tratados dessa mesma forma  na Santa Marcelina – graças a Deus,  de volta ao bairro.

Deixo o endereço – (Rua Paraguaçu, 251).  Aliás, já fiz textos a respeito do fato que produzem Panetones excelentes durante todo o ano.  Quem quiser ler http://bocanotrombone.ig.com.br/2010/12/01/o-paradoxo-do-panetone-e-agradabilissima-excecao/

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Os espisódios abaixo não sei se são fatos ou boatos.  Como não posso provar,  relato apenas as histórias/milagres sem mencionar os  respectivos “santos”.

Todo mundo sabe quando o casal está saindo pela primeira vez juntos.  O pessoal da noite, então, nem se fala!!!  No badalado restaurante da época, ao receber a conta,  o homem estranha o preço absurdo do que fora consumido, mas  não fala nada.  Era exatamente o seu caso: estava saindo pela primeira vez com aquela mulher.  Estranhou, mas pagou.  Pagou, mas pediu a nota fiscal.  No meio da semana seguinte, ele volta ao restaurante.  Nota fiscal na mão, diz que estava ali para examinar o porquê daquela conta tão alta.  Cara de pau, o gerente diz na mesma hora:

– Que bom o senhor ter voltado, nós íamos mesmo ligar para o senhor para corrigir o equívoco.

Tá bom,  vai querer também que eu acredite em Papai Noel…

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Grandes amigos que eram, não tinham cerimônias,  muito menos frescuras entre eles.   Um pergunta para o outro:

– E aí, seu filho e sua futura nora gostaram do faqueiro de prata que eu mandei de presente de casamento???

Igualmente objetivo e sem cerimônia, o outro responde.

– Todos nós gostamos muito.  Mas o faqueiro não era de prata e sim de inox.

Os dois pegaram o faqueiro e foram à loja reclamar. 

Malandro não estrila. Gerente  alegou  engano e trocou  o faqueiro.

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Teriam sido mesmo enganos esses últimos dois casos??? 

Quantos enganos ao contrário esses estabelecimentos já cometeram???  Ou seja, mandar  faqueiros de prata no lugar  de inox/mandar para um    casal que está saindo pela primeira vez conta esquecendo-se de diversos itens consumidos??? 

Eu é que não entro nesses lugares babacas de moda,  nem mesmo  escoltado por um grupo de financista para conferir a nota e de alguns seguranças para evitar os ávidos comerciantes punguistas!!!

Esses Toscos Portugueses e suas Fabulosas Máquinas de Fazer Dinheiro

É você entrar no banheiro de uma padaria/botequim e receber uma aula de educação, praticamente um puxão de orelhas.  Plaquinha avisa, no Tempo Imperativo mesmo – ou seja, dá ordem (ns) ao freguês.

“Não suba no vaso”
“Não jogue papel higiênico no vaso.”
“Não jogue absorvente no vaso”
“Após o uso dê descarga.”

E continua a Lição:

“Lembre-se: depois de você, outros usarão esse banheiro”

Agora, manter/conservar/trazer  o banheiro minimamente limpo, com o toalheiro e a saboneteira sempre abastecidos parece que não faz parte da obrigação do proprietário do estabelecimento. 

A Padaria mais badalada de São Paulo, em Higienópolis,  vende produtos – salgadinhos, pães, doces, sanduíches, – para serem consumidos ali, na hora.  Uma larga e generosa bancada situada no meio da padaria está repleta de pães, tortas, bolos, (devidamente descobertos)  e um antipático aviso dizendo mais ou menos o seguinte:

– Produtos  para  venda. Favor não lanchar em cima deles.

Quem quiser comer o  que eles vendem para consumo ali que se aperte em estreitos aparadores, sempre olhando para a parede.

Donos de padarias e botequins são campeões de ganhar dinheiro, mas, muitas vezes,  são de um primarismo e pretensão/arrogância  que não têm tamanho