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Vou de Metrô. Sempre!!!

Ontem, às 20,13 hs,  entrei no Metrô na Estação Trianon.  Usei a Linha Verde, a Linha Quatro e a Linha Vermelha;  duas baldeações, portanto.  Às  8,27 estava desembarcando na Marechal Deodoro.  Em Quatorze minutos,  de carro, muitas vezes, e não digo em dias totalmente caóticos,  não se anda nem três quarteirões.

Aliás, digo sempre.  Se tiver metrô, fora da hora de pico,  ainda que me ofereçam um Jaguar com Motorista, vou de Metrô.  Sempre!!!

Frase minha:  O Bilhete múltiplo* do Metrô, que trago permanentemente comigo, é meu passaporte de cidadão Paulistano.

(*Antes era bilhete múltiplo e restrito apenas ao metrô; hoje se chama bilhete único e serve também para ônibus e trem; mas a frase foi feita há muito tempo)

Hora do Rush, Avião, Metrô, Sardinha em Lata

Avião, como se “viu, como se vê”, não é para quem tem pressa.

Dá até para fazer frase – enaltecendo/homenageando  o melhor meio de transporte do mundo.

Lá vai:

Quem tem pressa vai de metrô, fora da hora do rush (rush do metrô) naturalmente!!!

O parêntese parece óbvio,  mas não é, já que duas vezes por dia (pelo menos) acontecem meta-rushs ao quadrado – a saber, rush dentro de rushs múltiplos!!!

É o que faço sempre que posso.  Sempre, sempre mesmo, se tem metrô, vou de metrô!!!

Microconto* meu a respeito do metrô na hora do rush:

Em cada metro quadrado dos vagões do metrô de S. Paulo,
todos os dias,  oito pessoas ensardinham-se em latas gigantes**

*118 dígitos.

** Feito a  partir de notícia da Folha do dia 08 ou 09 de setembro de 2008 informando  que o metrô de S. Paulo é um dos mais cheios do mundo, com oito pessoas por metro quadrados nos horários de pico. Observação,  quatro anos depois, a situação deve ter piordado bastante.

A propósito de Sardinha, puxando a brasa para a minha,  microconto muito triste, infelizmente,  muito verdadeiro e muito lindo!!!

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Se quiser relembrar porque avião não serve para quem tem pressa, clique aqui

No Carro, Confortavelmente, Parado; no Metrô, Andando, Mas Enlatado!!!

Metrô ou carro nas horas de pico de congestionamento???

No metrô, esmagado dentro do vagão, literalmente esmagado, você anda para frente.

No carro, confortavelmente sentado, você fica congelado sem sair do lugar – nem o carro, tampouco você.

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Microconto* e frase, ambos meus,   para as duas situações.

Microconto*

Em cada metro quadrado dos vagões do metrô de S. Paulo,
todos os dias,  oito pessoas ensardinham-se em latas gigantes

*118 dígitos.

Feito a  partir de notícia da Folha do dia 08 ou 09 de setembro de 2008 informando  que o metrô de S. Paulo é um dos mais cheios do mundo, com oito pessoas por metro quadrados nos horários de pico. Observação, quase quatro anos depois, a situação deve ter piordado bastante.

Frase:

No instante final, um anjo deveria vir nos avisar de que seríamos ressarcidos de todo o tempo perdido no Trânsito.

Mesmo que apareça o tal anjo ali na frente, ou lááá na frente , é muito estresse!!!

Vá a Pé, de Taxi, Metrô Para Poder Beber a Vontade

O Natal não acabou, o Reveillon tá aí, mas o bafômetro também.

Sabendo que ontem era dia de beber,  meu plano era ir de metrô até a Paulista, descer a pé a  Consolação inteira em direção ao Bairro, andar mais um pouco e chegar ao almoço de Natal na casa de um amigo.  Quando  ponho o nariz para fora da Estação Consolação, inicia-se temporal e, milagrosamente, aparece um taxi.  Horas mais tarde, quando vou para a casa de outro amigo para ceia, onde também planejara chegar a pé, outro temporal.  Mais uma vez, sorte, e outro taxi.  Dois taxis, menos alguns reais no bolso e  a frustração de não poder caminhar, coisa que adoro.  No fim da ceia, mais chuva,  amigo do meu amigo dono da casa me dá uma carona até a minha rua.

Todos esses contratempos valeram a pena para não ter a mais mínima possibilidade de o bafômetro por ventilador na farofa do meu peru de Natal.

Reveillon vai ser a  cerca de dois quilômetros de casa.  Se São Pedro deixar,  chego a pé e volto a pé.  Carro, mesmo que desabe o céu sobre a terra, fica quietinho  na garagem

Sugiro que todos pensem nisso, já que o consumo de dois bombons de licor faz que o motorista seja  barrado pelo Bafômetro, conforme li no início da Lei Seca no Trânsito.  Escrevi texto aqui a respeito, mas não consigo achar o link.

Antes,  irresponsáveis enchiam a cara, causavam desastres pavorosos; agora, cidadão responsvável não pode tomar duas taças de champagne no Natal.   Brasil,  quem é que agüenta Tanto 8 ou 80???

Assim, faça como Angélica cantava no começo da Carreira:  Vá de Taxi.  Se quiser ouvir a música dela, clique aqui

Feliz Natal para Todos !!!

Vagões do Metrô – Latas Gigantes de Sardinhas!!!

Ouvinte enviou email  para a  CBN ou  Band News afirmando ser   impossível entrar nos vagões do Metrô da Linha Leste-Oeste ontem durante a tempestade. Imagino!  Normalmente  são oito pessoas por metro quadrado nos vagões na hora do rush.

Sou grande fã  do nosso metrô, e não só da boca pra fora, se tiver metrô onde eu tenha que chegar, não há hipótese de eu ir de carro.

Mesmo fã, ao participar de um concurso de micro-contos de até 140 digitos do Twitter, (salvo engano, havia mais de 5.000 inscritos – classifiquei dois entre os 20 primeiros) tentei fazer a síntese da síntese da coisa:

Em cada metro quadrado dos vagões do metrô de S. Paulo,
Todos os dias,  oito pessoas ensardinham-se em latas gigantes (118dígitos).

Fazer literatura, pseudo-literatura ou micro(e pseudo) literatura é fácil.  Duro é encarar a coisa duas vezes por dia de segunda a sexta!!!

Dia Mundial sem Carro – Metrô Limitado; Bicicleta, Inviável!!!

Hoje é o dia Mundial sem carro.

Imensíssimo  luxo: ter um carro na garagem e poder dar conta das tarefas do dia-a-dia a  pé e também de metrô.  Sempre digo que o carro me proporciona duas sensações opostas:

• Extrema liberdade/mobilidade.  Se quero ir comer aquela pizza gostosa (o Camelo que não fique com ciúmes) lá no Bom Retiro à noite, ótimo ir guiando, batendo um papo ou, caso esteja sozinho, ouvindo a CBN.

• Extrema prisão/imobilidade.  Durante o dia, quando chego a uns 2 km do lugar onde vou, já quero estacionar logo, me livrar do trambolho, digo carro, e chegar a pé.

Tenho ido com freqüência ao Centro, centrão mesmo, arredores da Praça da Sé.  Não tenho a mais mínima idéia como sair de carro da minha casa, Higienópolis,  e chegar nas redondezas. Vou sempre de Metrô.  Chuva???  Não me faz mudar de idéia.  Mudo de sapatos.  Ponho uma bota de borracha de lavador de garagem, um guarda-chuva e, feliz, vou pisando em tudo quanto é poça d´água, tal qual uma criança.

Vou falar o óbvio:  o problema é que nosso metrô tem uma abrangência muito ínfima.  Se nossos prefeitos/governantes (principalmente aquele senhor caricato de voz metálica),  ao invés das imensas avenidas, tivessem construído metrô,  todos teríamos mais facilidade de nos locomover. E a população- refém do caos –  não desperdiçaria tanto tempo no trânsito, a poluição seria menos impiedosa e até a economia colheria frutos.  Automóvel é ultrapassado.  Metrô é moderno/contemporâneo/adequado .
Mas o que temos??? Imensas avenidas rasgando a cidade e  por onde sequer, salvo engano meu (que não sou especialista no assunto), nem ônibus circulam. Quem não tem carro, que faça como a Angélica, em antiga música, que vá de táxi!!!

Vi numa das inúmeras viagens que o Metrô está selecionando depoimentos de usuários para Ilustrar alguma Campanha. Frasista e falante, fiz uma frase que já enviei, mais ou menos assim:

Se tiver Metrô e você me oferecer um carro de luxo com motorista, eu vou de Metrô.
Outra frase minha para  expressar meu  “amor” e identificação:  “O bilhete múltiplo do metrô, que trago permanentemente comigo, é o meu passaporte de cidadão paulistano”.

O Metrô substituiu o passe do bilhete múltiplo por  um cartão eletrônico, batizado de Bilhete Único que, naturalmente, já está na minha carteira.

BICICLETA – NA PRÁTICA A TEORIA É OUTRA

Acreditar em bicicleta para se locomover no dia a dia nesta cidade, infelizmente, é tão estranho quanto acreditar em Papai Noel e Cegonha.

Mês de fevereiro último em S. Paulo.  Movimento de carros nas ruas, infinitamente menor. Jardim Paulistano, um dos bairros  de ruas menos movimentadas de S. Paulo.  Fui andar de bicicleta com minha namorada, em  tarde de uma quarta-feira.  O risco de ser atropelado, a preocupação de a nomorada ser atropelada, a impossibilidade abolutamente absoluta  de os dois andarem lado a lado para conversar, tornam um mero passeiozinho  pelo Jardim Paulistano muito mais estressante do que se eu tivesse conduzindo uma jamanta.

Bom dia Mundial Sem Carro para todos nós!!! Esperando que daqui a alguns anos, esse desejo não possa ser entendido  como uma imensa ironia. 

Em tempo: hoje – Dia Mundial Sem Carro – (mesmo chovendo) já usei o metrô e, infelizmente, o carro!!!