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Modernistas e Suas Frases

13 de fevereiro a 18 de fevereiro de 1922,  Semana de Arte Moderna, no nosso Belo Teatro Municipal de S. Paulo. Portanto, a comemoração dos 90 anos ainda está em curso.

Nessa fascinante semana, com proposta de ruptura com exterior, houve manifestações em diversos setores da  arte brasileira:  literatura, música, teatro, artes plásticas.

Destaque para Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Victor Brecheret, Menotti Del Pichia Plínio Salgado, Anita Malfatti, Guilherme de Almeida, Sérgio Milliet, Heitor Villa-Lobos, Tarsila do Amaral, Tácito de
Almeida, Di Cavalcanti.

Que tal olhar Frases de alguns  Modernistas???

Guilherme de Almeida

  • Todo amor não é mais do que um “eu” que transborda.

Sérgio Milliet

  • O que o artista tem por meta é a expressão de sua humanidade, para a qual o assunto não importa.

Heitor Villa-Lobos

  • Prefiro trabalhar com inimigos, desde que sejam artistas, a ter de fazê-lo com amigos medíocres.

Mário de Andrade

  • A arte, mesmo a mais pessimista, é uma proposição de Felicidade.
  • Para mim, viver é gastar a vida

Oswald de Andrade

  • Um dia a massa irá comer do biscoito fino que fabrico.
  • Quando o Português chegou/Debaixo duma baita chuva/Vestiu o indío/ Que pena! Fosse uma manhã de Sol/ O índio tinha despido/o português.
  • … sempre enfezei em ser eu mesmo. Mau mas eu.
  • A vida é uma calamidade a prestações
  • A alegria é a verdadeira prova do nove.

Como tinha mesmo que ser, também nessas frases, o espírito transgressor fica patente.

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Fonte de pesquisa,  coletânea definitiva de Frases – Duailibi das Citações. Autor Roberto Duailibi-  Editora Arx, 2003.

Brasa para minha sardinha:  Oswald de Andrade  tem cinco frases relacionadas nesse Livro, considerado a bíblia das Frases.  Eu tenho 16.  Não quis dizer nada  além disso!!! Mas se você quiser ler minhas frases que estão nessa coletânea, lá vai o link.  Clique aqui

Hoje Sarau do Bar do Museu, mas só para os pontuais

Que tal fugir da mesmice de todos os sábados e fazer um programa diferente hoje???

Se você gosta de poesia, de lugares tradicionais da cidade,  e é pontual, já tem lazer garantido de primeira.  No simpático e aconchegante Bar do Museu,  da Associação dos Amigos do Museu de Arte de S. Paulo, acontece todo segundo sábado do mês o Sarau do Bar do Museu. O bar fica  no mezanino do Bloco C da  Av. Ipiranga, 324 no Centro da Cidade.  Quem quiser aparecer para recitar poemas próprios ou apenas ouvir poetas de ótima qualidade precisa preencher um único requisito: chegar antes das 21 horas.  Às 21 horas a portaria do prédio fecha e não entra ninguém.  Não por temperamentalismo de poetas, ou coisa do gênero, mas existe uma catraca eletrônica que após o horário trava.  Para sair, naturalmente, não há qualquer impedimento.

Acontece que quem está dentro não vai querer sair até que o último poeta tenha se apresentado. 

Só para se ter uma idéia ,   a Semana de Arte Moderna de 22 foi concebida nessa  Associação.    Entre seus sócios, e mantenedores, podem ser lembrados Mario de Andrade, Vinicius de Moraes e Chico Buarque. 

“Grandes mecenas e artistas  passaram por lá. É entrar e sentir a aura empreendedora de empresários como Iolanda Penteado, Cicillo Matarazzo e Assis Chateaubriand e de criadores como Tarsila do Amaral, Vitor Brecheret, Oscar Niemayer, Alfredo Volp e muitos outros, que no século XX se reuniam nesse espaço impulsionados pelo ideal de construir e formar o acervo do Museu de Arte Moderna de São Paulo (Masp).”

Os poetas que se apresentam atualmente não deixam a bola cair: Castelo Hansen, Ibrahim Coury, Daniel Maranhão, Jaime Fran, Edmilson Felipe, Lariss, Pedro, Joel Oliveira, Lupe Albano.  Generosos e pacientes, passaram a me convidar  de uns tempos para cá   para ler minhas frases.

O bar é aconchegante  como conseguiam ser os bares do milênio passado e a cerveja, geladíssima. Quadros de famosos pintores brasileiros podem ser desfrutados.  Por tudo isso, tenho certeza de que se você for uma vez, vai aparecer sempre.  Insisto, chegue antes das 21 hs.  Caso contrário, como diria meu querido e saudoso irmão Beto, volta pra trás.