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A Lei Seca “Pegou”

Ao comer ontem a melhor pizza do mundo, naturalmente no Camelo da Pamplona, fiz constatação da qual todos devemos nos orgulhar.

Pessimistas contumazes e até estrangeiros atrevidos babacas, que moram aqui certamente por não conseguirem sobreviver em seus países ou até para explorar nossas riquezas, adoram declamar a catilinária : no Brasil, umas leis pegam e outras não. Para a infelicidade desse grupo, ao contrário do que acontecia há três, quatro semanas, havia chopps e demais bebidas alcoólicas em pouquíssimas mesas. E mais, mesmo em mesas ocupadas por apenas duas pessoas, uma delas, provavelmente a que iria voltar guiando, tomava refrigerantes e sucos.

Ao que parece, não fiz qualquer outra pesquisa ou mesmo checagem intuitiva, a população está obedecendo à lei; afinal: dura lex sed lex (a lei é dura, mas é a lei). Ponto para todos nós.

A primeira batalha, contar com o apoio da população, parece, está vencida.

Agora, seria fundamental que fossem estabelecidos critérios mais justos. Proibir de dirigir uma pessoa que tenha consumido dois bombos recheados de licor, ou o equivalente, é absurdo inominável.

Dois ou três chopps acompanhando uma pizza, suponho, na minha visão suspeita e interessada de leigo, não são capazes de impedir que pessoa adulta saudável conduza com segurança o carro de volta para casa.

Legisladores deveriam estabelecer critérios mais justos para submeter todos aqueles suspeitos apanhados na direção. Fazer que o sujeito leia um trecho de um jornal ou escreva algumas palavras ditadas pela autoridade poderia ser uma alternativa inteligente e justa. Até mesmo, o velho teste de pedir para o suspeito fazer um quatro com as pernas. Fez o quatro, sem cair de quatro, prossegue. Não fez o quatro/ estatelou-se no chão, xadrez!!!

Falando sério, incriminar quem guia depois de ter comido dois bombons de licor isso sim é de matar!!!