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Lugares que Não Conheci, Mas Amanhã tem Coisa Boa na Paulicéia, Não da Semana de 22, Mas do Século 21

Bordéis, cabarés não vivi isso, mas tenho saudades.  E o Bataclã, então, Prostíbulo  sofisticado da última versão da novela Gabriela na TV Globo.  As meninas, coisa do outro mundo.   Além das mulheres, o clima era mágico.  Só por esse clima, já valia qualquer coisa.

Lamento ainda não ter vivido a época do João Sebastião Bar, do jornalista Paulo Cotrin, por onde passaram diversos artistas brilhantes, como Jorge Mautner.

Tinha 18,19 anos quando o Cave fechou.  Fui uma única vez.  O Cave era o lugar onde, usando imagem de Juca Chaves, os meninos maus das famílias boas  iam se encontrar com as meninas boas das famílias más.  Certamente o Juca não disse isso em relação ao Cave, especificamente, mas sim sobre cabarés.

Se eu que sou eu, que se lembra da Copa de 62 no Chile, peguei isso de raspão, certamente a grande maioria nem saiba que tudo isso tenha existido.

Não é rima, menos ainda solução, mas para matar as saudades disso que não vivi, amanhã vou ao Bordel Poesia, o Sarau mais Sedutor da Cidade, concebido e comandado pelo escritor, ator, performático, multi-artista, enfim Ricardo Kelmer.

Tem de tudo, dança, música, poesia, teatro, vídeo e o palco está aberto a quem quiser se apresentar, apresentando o que quiser.

ATRAÇÕES ESPECIAIS, MAS LEMBRANDO QUE O PALCO ESTÁ À DISPOSIÇÃO

– Homenagem: Janis Joplin
– Lançamento: Fluxo-verso, livro de Mariela Mei

Serviço: Começa às 20 horas, no : Artilheiros Bar (rua Mourato Coelho, 1194 – Vila Madalena – São Paulo-SP)
Couvert: R$ 8. Cobrado na conta, para quem ficar após o início das apresentações no palco (21h).  Estacionamento perto.  Próximo às estações Faria Lima e Vila Madalena do Metrô.

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Quiser saber sobre os legendários Cave e João Sebastião Bar

Clique Cave  Na verdade, fala da noite dessa época  em geral, não especificamente do Cave.

Clique João Sebastião

E amanhã, Bordel Poesia, não se esqueçam!!!

Iluminação é Tudo, Embora Muitos Não Tenham Percebido

A nova e bela iluminação do Viaduto do Chá e Praça Ramos de Azevedo, no Centro de S. Paulo, recebeu  destaque na Folha de São Paulo de ontem.  As modernas lâmpadas de vapor metálico, em  contraste com os postes  de 90 anos,  propiciam uma reprodução mais fiel das cores da área.

Iluminação é absolutamente fundamental e faz toda a diferença.

Infinitos anos atrás, entrevistando Paulo Cotrin, conceituadíssimo e saudoso crítico de gastronomia, além  de dono do legendário João Sebastião Bar, perguntei quais eram os quesitos que ele mais enfatizava ao analisar um restaurante.  Foi taxativo:

– Tão importante quanto a comida é a iluminação.

Concordo plenamente com ele.

Não acredito na falta de bom gosto e de bom senso  de donos de mansões de milhares de metros quadrados que usam nas fachadas aquelas malditas lâmpadas do apagão.  O nego paga alguns milhares de reais todos os meses de Iptu, mas usa a famigerada  lâmpada para economizar tostões na conta da Eletropaulo.  Pior do que isso, só mesmo usar essas lâmpadas dentro de casa.  Conclusão, essas lâmpadas não servem para nada.   Corrigindo, servem para dar de presente para inimigos.

Aliás, há restaurantes simples, porém bons,  que continuam usando essas lâmpadas, apesar de o período do apagão ter ficado para trás há quase dez anos.   Isso sem contar que a grande maioria dos restaurantes tem televisão. 

Recuso-me entrar em restaurante/bar  que tenha uma dessas duas pragas.

Muito triste, aliás, pensar que a falta de riqueza espiritual da imensa maioria chegou a esse ponto. Frase minha que define bem a coisa:

– O sujeito sai para jantar fora, mas a televisão não pode “sair pra fora” do jantar dele.