Bordéis, cabarés não vivi isso, mas tenho saudades. E o Bataclã, então, Prostíbulo sofisticado da última versão da novela Gabriela na TV Globo. As meninas, coisa do outro mundo. Além das mulheres, o clima era mágico. Só por esse clima, já valia qualquer coisa.
Lamento ainda não ter vivido a época do João Sebastião Bar, do jornalista Paulo Cotrin, por onde passaram diversos artistas brilhantes, como Jorge Mautner.
Tinha 18,19 anos quando o Cave fechou. Fui uma única vez. O Cave era o lugar onde, usando imagem de Juca Chaves, os meninos maus das famílias boas iam se encontrar com as meninas boas das famílias más. Certamente o Juca não disse isso em relação ao Cave, especificamente, mas sim sobre cabarés.
Se eu que sou eu, que se lembra da Copa de 62 no Chile, peguei isso de raspão, certamente a grande maioria nem saiba que tudo isso tenha existido.
Não é rima, menos ainda solução, mas para matar as saudades disso que não vivi, amanhã vou ao Bordel Poesia, o Sarau mais Sedutor da Cidade, concebido e comandado pelo escritor, ator, performático, multi-artista, enfim Ricardo Kelmer.
Tem de tudo, dança, música, poesia, teatro, vídeo e o palco está aberto a quem quiser se apresentar, apresentando o que quiser.
ATRAÇÕES ESPECIAIS, MAS LEMBRANDO QUE O PALCO ESTÁ À DISPOSIÇÃO
– Homenagem: Janis Joplin
– Lançamento: Fluxo-verso, livro de Mariela Mei
Serviço: Começa às 20 horas, no : Artilheiros Bar (rua Mourato Coelho, 1194 – Vila Madalena – São Paulo-SP)
Couvert: R$ 8. Cobrado na conta, para quem ficar após o início das apresentações no palco (21h). Estacionamento perto. Próximo às estações Faria Lima e Vila Madalena do Metrô.
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Clique Cave Na verdade, fala da noite dessa época em geral, não especificamente do Cave.
Clique João Sebastião
E amanhã, Bordel Poesia, não se esqueçam!!!