Sites de empresas trazem, o mais escondidinho possível, link para o consumidor entrar em contato. Raramente nesse campo, há telefone para que se possa adiantar a coisa. Na maioria dos casos, o site registra que recebeu o email e a coisa fica por isso mesmo.
Famoso cantor da década de 60, 70 comanda agradável programa diário de entrevistas na TV. No site do programa, logo após você enviar seu email, aparece uma foto do artista dizendo que ele agradece seu contato. E pronto e ponto. Também fica por isso mesmo. Convém lembrar que se trata de um dos artistas mais simpáticos, educados do Brasil, nascido em rica e tradicional família.
Certa vez, fiz trabalho encomendado por político para atender pedidos dos eleitores. Visitei o escritório de três outros políticos da capital e fiz o projeto. Detalhe importante que ressaltava é que nenhuma correspondência, nenhum contato ficassem sem resposta.
Quando meu sobrinho, ainda estudante de economia, assumiu a Presidência da Empresa Júnior da Faculdade dele, além de falar pessoalmente sobre o assunto, ainda lhe mandei email a respeito. Dizia para responder tudo sempre; ainda que fosse para dizer algo do gênero: “agradeço sua correspondência, suas sugestões; não concordo, mas muito obrigado por ter escrito. Atenciosamente….”
Gozador, respondeu: Tio Paulinho, agradeço sua sugestões; não concordo, mas muito obrigado por ter escrito. Atenciosamente….
Esperto que é, fez essa gracinha, entretanto, seguiu à risca a recomendação e faz uma bela carreira. Começou na Empresa da Faculdade como estagiário, tornou-se presidente dessa Empresa Júnior, passou por grandes corporações e hoje faz os negócios da família renderem de forma bastante satisfatória.
Seria legal que a partir do ano que começa, coisa tão simples, que meu sobrinho aprendeu tão rápido, fosse incorporada pelas empresas. Assim, os consumidores seriam tratados de forma mais satisfatória e sofreriam menos estresse desde a hora em que ficam ouvindo a infernal musiquinha no telefone até a efetiva solução do problemas, normalmente causados pela empresa ou prestador de serviço. Bom também se as empresas tivessem um súbito acesso de ética, colocassem a mão na consicência, e abandonassem a tática covarde de vencer pelo cansaço.
Olha que faz tempo que falo tudo isso. Basta ler ao final as Notas Relacionadas, ao final desse texto.
Para fechar o ano com a marca registrada do Boca, afinal o Homem já chegou à Lua e aqui não se consegue resolver coisa prosaica dessa…
Desejo, do fundo do coração e dos núcleos dos nervos de aço que o consumidor precisa ter, 2012 com menos musiquinha ao Telefone e mais eficácia!!!