Jamais preguiça de escrever; por ser contra qualquer tipo de desperdício é que aproveito coisas legais que apanho na Internet e posto aqui.
Veja que lindo:
Jamais preguiça de escrever; por ser contra qualquer tipo de desperdício é que aproveito coisas legais que apanho na Internet e posto aqui.
Veja que lindo:
Não é uma graça tudo isso??? A mim, pelo menos, me encanta muito.
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Antes da Parada Gay, na Rua da Consolação, estavam sendo distribuidos preservativos. Tiras com quatro.
Boa frase minha (com falta de falsa modéstia) a esse respeito:
“Três camisinhas por embalagem – excesso de otimismo ou excesso de desperdício???”
Que todo mundo use as quatro!!! Hoje!! São meus sinceros e otimistas votos.
Computador, automóvel e até mesmo amigos viraram produtos descartáveis, como já se viu, para meu desespero – sujeito romântico, ou clássico, conforme me rotulou um sobrinho quando tinha uns quatro, cinco anos e estava aprendendo adjetivos na escola.
O desperdício é tanto que um paradoxo, de proporções gigantescas, estatela-se diante de meus olhos e cérebro. Muito provavelmente eu esteja errado e a humanidade está certa, seria muita pretensão minha pensar o contrário.
Vivemos uma época da obsessão pelo politicamente correto, sobretudo pelo ecologicamente correto.
Meu querido e saudoso amigo Celso, velho fabuloso de 83 anos, que dominava computador igual um menino de 15, piloto de jato, recém-falecido, detestava as onças que atacavam rebanho de sua fazenda na região amazônica. Dizia ele, brincando naturalmente
– Se você matar uma onça e o fiscal do Ibama vir, mate-o também.
Falava isso porque, salvo engano meu ou falha de memória, crimes ecológicos são punidos com prisão em flagrante. Por assassinato, salvo engano, responde-se em liberdade.
Curioso paradoxo assola essa sociedade que venera ecologia a ponto de a vida de uma onça valer mais do que a de um ser humano.
Até alguns anos atrás, todo mundo tinha em casa garrafas de cerveja e refrigerantes vazias.
Hoje, joga-se tudo no lixo. Por mais que se diga que o vidro das garrafas será reciclado e voltará em forma de novas garrafas, logicamente há desperdício em se produzir o que já estava pronto e apto para uso depois de um simples processo esterilização. E o conteúdo se torna mais caro. E o consumidor paga a garrafa e joga no lixo. E o lixo só faz aumentar. E Isso só faz agravar a falta e a sobrecarga de aterros sanitários. E… . E… … E … Paradoxo, atrás de paradoxo…
Cerveja em lata, então, nem se fale. Para começar, como diria minha Tia Ciloca/Carioca, cerveja em lata devia ser proibida por lei, só por conta do quanto prejudica o sabor e, principalmente, a temperatura.
Faz algum sentido substituir a simpática e econômica garrafa grande das tradicionais confraternizações em bares, praias e restaurantes que servem três amigos ao mesmo tempo pelas individuais, dispendiosas e insossas latinhas???
Sem contar a…. adivinha??? Poluição!!!
Mas aí entra a fabulosa criatividade brasileira. Já que nem em futebol o Brasil consegue mais ser campeão, o país tornou-se imbatível na reciclagem de latinha de cerveja. Por isso, dia sim e outro também, a todo momento, crianças, jovens e velhos miseráveis de todas as idades estão a “explorar” (eufemismo para coisa tão degradante) latas de lixo.
Que triste medalha essa da reciclagem!!!