Neymar, além de sessões com psicólogo e fonoaudiólogo, tem aulas de inglês, espanhol, conhecimentos gerais. Sem contar o treinamento para se sair bem em entrevistas. O Santos está certo em proporcionar isso ao garoto; aliás, todos os times deveriam ter preocupações semelhantes.
Há ainda outras medidas simples que poderiam ser adotadas para construir esportistas mais completos. Ajeitar o calendário de viagens de tal forma que sempre seja possível encaixar um tour de turismo pelas principais cidades, no Brasil e no Exterior, onde os times se apresentam. Se houver museus importantes, que também sejam visitados.
Jorge Benjor, no início da gravação de uma música, diz para as meninas do coro:
– É para cantar, cantando; para dançar, dançando…
No caso das visitas pelas cidades e pelos museus, precisa avisar os jogadores que é para visitar visitanto. Nada de Ipod no Ouvido e Pagode correndo solto dentro do ônibus, impedindo o guia de explicar o que está sendo visto.
O dinheiro para garantir um futuro hiper sossegado, os meninos já estão ganhando. Não custa nada pensar também em um futuro emocional e intelectualmente que vá além de passar a eternidade fazendo churrasco e cantando pagode.