A coisa tá Feia Mesmo.

Não abandonei, nem pretendo abrir mão do Trombone. É que tenho feito outras coisas, inclusive escrito muitos microcontos, que um dia passo para cá.
Isso posto, lá vai.

Vi no Facebook. Dentro da minha teoria e prática de não desperdiçar coisa alguma, inclusive fatos e fotos engraçadas, posto aqui.

Pior se fosse ponte com “Depreção”, já que também seria o caso de MOBRAL.

A imagem pode conter: texto e atividades ao ar livre
Podia ser pior.

Facebook Faz Milagres?

O Facebook é mesmo fabuloso.

Eu era capaz de jurar que conhecida minha de infância havia morrido.

Minutos atrás, vejo comentário dela em postagem de um amigo.

De duas, uma: ou o Facebook ressuscita pessoas ou já se instalou no céu.

Quando chegar a minha vez de partir para o andar de cima, tenho a esperança de que também seja ressuscitado, ou, não tão espetacular, vou ampliar muito minha rede de amigos.

Mark Zuckerberg, tu és Santo!

Microconto – Maju e o Adolescente.

Logo mais,  a bela Maju Coutinho na bancada do Jornal Nacional.

Bom momento para postar esse meu  microconto, modéstia à parte, bem bonitinho.

Em um dos grupos de microcontos de que faço parte, a palavra do dia era – Tempestade.

Lá vai o que escrevi:

Adolescente:

– Quando a Maju anuncia tempestades no fim de semana, fico imaginando eu e ela sozinhos ilhados em confortável chalé.  Juro que não levava smartphone, só levava eu mesmo!

CRÔNICA – Pra Deus Escutar

Se no dia a dia, a convivência com as pessoas já está complicada, que se dirá na praia, quando, como falava meu amigo Guengo, literalmente, os búfalos estão em férias?

• Cachorros pequenos perturbam gente grande, latindo;
• Cachorros grandes apavoram gente pequena, avançando;
• Bola de frescobol, na cara;
• Bola de futebol, no saco;
• A velha, ao celular, grita para a amiga que a neta não vai participar do torneio de natação porque está menstruada;
• Todos gritam tudo ao celular;
• Todos escutam pagodes no último furo;
• Cerveja a R$ 15,00 – e, note bem, Skol, e de latinha; consequentemente, fervendo.

Talvez haja saída, penso, não com meus botões, mas com os infinitos pingos de suor que não param de brotar dos meus poros – piscina do condomínio; eis a salvação.

Na piscina:

• Cachorros, desde PP a GG, dentro e fora da água.
• Não só bolas de futebol e frescobol, como petecas, discos de frisco, arco e flexa e bumerangues
• Quinze smarthphones, cada um com uma imagem; com uma música diferente; lógico, todos no volume máximo.
• Ninguém escuta pagode, muitos se deleitam no Karaokê de músicas sertanejas.
• A cerveja não é Skol e não tá fervendo. O síndico, crente, proíbe bebidas alcoólicas.

Desisto e vou para o apartamento. No Hall do prédio, o zelador me informa que os dois elevadores estão quebrados.

– Seu Paulo, acho que é até bom o senhor não subir, porque vários moradores, de todos os 20 andares, já interfonaram reclamando do seu vizinho de parede, irmão do síndico, que está ouvindo música gospel. Como ele é meio xarope, ele acha que, botando o som bem alto, Deus vai escutar, o que facilitará as coisas na hora do juízo final.  Aliás, não precisa ter o ouvido apurado de Deus; se o senhor for no outro corredor do prédio, o senhor vai ver que não é exagero meu, não.

Subo até o apartamento.

Desço, com minha mala enorme, os infinitos degraus.

Entro no carro.

Fila de automóveis , eufemismo para congestionamento, que começa na Avenida Beira Mar e termina na Avenida Pacaembu, a duas quadras do meu apartamento  em São Paulo.

Tiraram o Bode da Sala!

Às vezes, notícia para se comemorar.

Não haverá mais música nos vagões do metrô de São Paulo.

Lembra bastante a história/piada do bode, que muitos conhecem.

Em um país comunista, quatro famílias que dividiam a mesma casa foram reclamar para o Partido/Governo, que era gente demais para pouco espaço.  Partido/Governo não tiveram dúvida. Tucharam um bode para morar com  eles.

Um semestre depois, Partido/Governo tiraram o bode.

A Felicidade tomou conta das quatro famílias.

O fim da música nos vagões do metrô  é para mim  como se retirassem três bodes da minha casa.

Aliás, tenho frases a respeito do assunto.  Lá vão:

  • A música ambiente só faz infernizar o ambiente.
  • O inferno tem som ambiente.
  • Meu sonho: ser milionário, dar um walkman para cada um e desligar a música compulsória e compulsiva dos lugares públicos.
  • Não fazer barulho já é fazer muito.

Tenho muitas outras frases sobre música e barulho.  Ficam apenas essas.

Faço figas para as autoridades não terem recaídas e voltem atrás.    Meus tímpanos rezam!

Música para Deus Cuidar do Pé do Menino (Neymar).

Nos telejornais,  a notícia de que Neymar se emociona na festa de seu 27º aniversário ontem em Paris, ao falar do problema físico e pediu metatarso (osso do pé) novo.

Bom momento para se conhecer a deslumbrante música  Boleiros, do meu amigo Vlado Lima,   que pede para Deus olhar o Pé do Menino.

Clique, ouça Boleiros, na voz de Lis Rodrigues, acompanhada por outras feras do Clube Caiubi de Compositores,  emocione-se e peçamos  todos  para Deus cuidar do pé do nosso Menino.

Linda Palavra!

Na Turiassu, n. 1.242 A,  Perdizes, Zona Oeste de São Paulo, Letreiro da Loja: “Papelaria e Presentaria”.

Presentaria – não é lindo, em país subjugado pelo Complexo de Vira-lata, pequeno empresário com tanta personalidade?

Pelo menos, eu acho.  Parabéns!

*Complexo de Vira-lata é o sentimento de inferioridade do Brasileiro em relação a Estados Unidos e Europa, “tradução”/definição livre minha do termo de Nélson Rodrigues.

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