Arquivo da categoria: Televisão

Que Nossa Juventude Não Esteja Tão Imbecil como Supõem os Produtores de Comerciais Dessas Cervejas Aguadas

Com falta de falsa modéstia,  essa minha frase é muito boa.  Gostaria que ela fosse tão ótima na mesma intensidade que são péssimas a maioria das cervejas de hoje em dia daqui do Brasil. Há poucas exceções, ocorre-me apenas a Heineken, mas posso estar sendo injusto com algumas, sobretudo aquelas produzidas em menor escala.

Bem, a frase, que vai muito além de cerveja boa ou cerveja aguada:

O fato de a publicidade de cervejas aguadas para adolescentes estar cada dia mais imbecil  significa que nossos jovens também estejam assim??? Espero que não. Caso contrário, o Brasil precisará voltar a ser uma monocultura: de capim!!!

Mas fico devendo a continuação desse assunto.  E as notícias são as piores possíveis!!!

Dar Duro é Possível???

Na sinópse da novela Alto Astral na página da Globo, ” Débora dá mole, marca em cima e Ricardo tasca beijão na gata”.

Frase minha a respeito que tenta ser sutil, já que o assunto é Punk:

A expressão dar mole, do ponto de vista sexual, é pleonasmo. Se der duro, não dá pra dar!!!

Em tempo, graças a Deus e em Respeito aos grandes da Literatura e do Idioma Português, jamais usei a expressão dar mole, fosse no contexto que fosse!!!

Tim Maia – Bom Programa Para Hoje, Mesmo para Quem Já viu o Filme ou Perdeu o Capítulo de Ontem

Assisti ao filme sobre Tim Maia No Cinema Recentemente.  Ontem,  vi primeiro capítulo (da série de 2 – hoje é o segundo) na TV Globo –   Tim Maia – Vale o que Vier.

Achei muito interessante a edição para TV.  Foram inseridos depoimentos e novos trechos que deixaram melhor ainda o que já era  muito bom.

Mesmo que você tenha perdido o capítulo de ontem ou que já tenha visto no cinema, é legal não perder a segunda metade que vai ao ar às logo mais, às  22,12 (segundo página da emissora na Internet), após a Novela.  Quiser se inteirar-se da coisa, clique aqui e leia a sinopse da Própria Emissora.

Para já entrar no clima,  Ouça Vale Tudo – Clique

Domingo na TV

No Fantástico, TV Globo, um monte de cantores sertanejos, ou seja lá que nome tenha o gênero,   com aquela voz característica,  que a Indústria de laxante só recentemente veio a utilizar em comercial.

No mesmo momento no Pânico, TV Bandeirantes,  um anão escolhe uma modelo de maiô.  A modelo fica de joelhos e eles se beijam.

Dois episódios  fisgados ao acaso em  duas emissoras da Televisão  Brasileira no Domingo.

Noite de Natal é Noite de Natal. Noite de Roberto Carlos é Noite de Roberto Carlos

Há algum tempo, o Especial do Roberto Carlos era na noite de 24 de dezembro.

Muito bom ter sido antecipado.

Afinal, Dia de Roberto Carlos é dia de Roberto Carlos; noite de Natal é Noite de Natal.

Que seja assim para todo o sempre.  Roberto Carlos  já é eterno e vai continuar sendo. Deus me ouça e que todos nós possamos continuar ouvindo e se encantando como o nosso Rei, em uma noite dedicada somente a ele.

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Ouça Muito Romântico, do Caetano, na interpretação Sublime da Fera,  que ficou fora do repertório de hoje. Aliás, diversas preciosidades, como não poderia deixar de ser, também não fizeram parte do show que terminou há pouco.  Deslumbre-se com Muito Romântico, clique aqui

Reinauguração do Belo Estádio do Palmeiras Deveria Estar na TV Aberta

Não dá para acreditar.

O Palmeiras reinaugura seu belo estádio hoje contra o Sport e nenhuma TV Aberta Transmite o Jogo.

Os Jogos televisionados  pela Globo precisam começar depois que terminar a novela das nove .  Algo inconcebível,  sob diversos aspectos, inclusive em relação à segurança.

Pois bem,  o Palmeiras deveria procurar fazer contrato com uma emissora de televisão que transmitisse seus jogos, que começariam no horário “tradicional de antigamente”  – 21 horas,  ou até mais cedo.  O torcedor saía do trabalho, pegava o metrô, aliás, com estação batizada Palmeiras/Barra Funda, fazia um lanche no estádio, ou nos arredores*, e, tranquilamente,  assistia ao jogo, em horário civilizado, como muito bem aplicava o termo meu pai.

Como se sabe, o novo estádio do Palmeiras está preparado para receber diversas apresentações, além de jogos de Futebol.  Todas essas atrações, igualmente, poderiam ser transmitidas pela mesma emissora que assinou contrato para os jogos de futebol.

Não pode ser tão difícil fazer isso.  Afinal, o velho argumento do Trombone aplica-se perfeitamente:  o Homem já chegou à Lua e aqui em S. Paulo não se consegue por em prática coisa tão simples assim…

Marqueteiros, programadores de emissoras de TVs Abertas, MEXAM-SE!!!

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*O Melhor Pastel e o melhor Caldo de Cana  do Mundo ficam na Rua Turiassú, a poucos metros da Entrada, na Pastelaria Brasileira.  Quando pedir o caldo de cana, peça com suco de limão, coisa do outro mundo de tão boa!!!!

Pastelaria Brasileira

Rua Turiassu  n°2113 —  Pompeia – SP
Horário de funcionamento:
De Segunda a Sábado das 9:00hs às 22:30hs
Fechado aos domingos e feriados.
Fone: 55 – 11 – 36728606

A Pastelaria Brasileira fecha aos domingos, mas tenho certeza de que se houver jogos  aos domingos,  eles passam a folga semanal para outro dia.  Embora eu ache que dia de descanso do trabalhador é mesmo o domingo. De qualquer forma, o pastel e o caldo de cana  antes  dos jogos durante a semana ficam garantidos. Quiser conhecer o site da Pastelaria Brasileira, clique aqui

Que o Mundo nos Ofereça Notícias Tão Boas Quanto à Beleza da Apresentadora

E a bela Renata Vasconcellos assume, a partir da próxima segunda-feira,  de forma mais permanente, a cadeira na Bancada do Jornal Nacional, ao lado de William Bonner.

Quando ela passou a ser titular do Fantástico e também durante suas passagens pelo Jornal Nacional,  coloquei  no Trombone a Frase de Paulo Mendes Campos que havia como exemplo de conjunção adversativa nos livro de Domingos Paschoal Cegalla.  Ao lado da Frase do meu xará, escrevi a minha frase para a mesma  conjunção adversativa, mencionando Renata.

Lá vai um dos textos que postei aqui, em uma das passagens temporárias da apresentadora pelo Jornal Nacional.

“Viajou sem Passaporte”, exemplo de sujeito oculto usado pelo  gramático Domingos Paschoal Cegalla,  deu nome a um grupo de estudantes da ECA-USP que fazia intervenções artísticas  no centro de S. Paulo, no final da década de 70.

“Os urubus são as aves mais feias do céu mas têm um belo vôo alçado e tranqüilo” era o trecho de uma crônica de Paulo Mendes Campos que o mesmo autor, Paschoal Cegalla,  usava para explicar  conjunção adversativa.

As notícias do mundo no Jornal Nacional são quase sempre de matar, mas a beleza serena   da apresentadora Renata Vasconcellos  ameniza  muito todos os infortúnios. É o exemplo atual que me ocorre para a mesma conjunção adversativa.

Que tenhamos, de fato,  um mundo mais suave, não apenas porque as notícias sobre ele  saem dos belos lábios da bela Renata.

Esse último parágrafo usei em uma das minhas postagens a respeito de estadias provisórias dela  no Jornal Nacional.  Quem sabe agora, com a sua permanência efetiva  no mais importante telejornal do País, o mundo não passe a  oferecer notícias boas/suaves,  diretamente proporcionais  à beleza e serenidade da Renata.

Que Deus me leia!!!

 

Globo Repórter de Hoje é sobre Feira e Feirantes. Mas a Feira é um Bom Negócio para a Dona de Casa???

A propósito do Globo Repórter, sobre Feiras Livres,  que vai ao ar logo mais pela TV Globo, além de colar texto já publicado aqui no Trombone, tinha editado interessante debate de leitores a respeito do tema e ainda tecido algumas considerações.  Bem, lá vai o texto de 2010, quando o Prefeito Kassab restringiu o horário de funcionamento das Feiras Livres.

Lá vai o texto:

O decreto do Prefeito Gilberto Kassab restringindo o horário do funcionamento das feiras livres em S. Paulo, em vigência desde o dia 30 de janeiro,  é um gancho (que pego meio atrasado) para algumas considerações.

1. Sempre achei extremamente anti-higiênico carnes, peixes e frangos serem vendidos na feira, debaixo daquele calorão, tomando sol e poluição por horas a fio.  Jamais comprei.

2. A perpetuação  de prática tão extemporânea, suponho, só se justifica por um certo atavismo.  Não faz o mais mínimo  sentido ruas de cidades de milhões de habitantes serem fechadas nos dias de feira, causando incômodo sem fim para os moradores e mais caos ainda (se é que é possível) no trânsito.

3. Mesmo o mito de que frutas e verduras são mais fresquinhas na feira é mito, apenas mito.  Conversando com um feirante de frutas, comentei o trabalho que devia dar carregar e descarregar o caminhão ao chegar em casa.  Ele me disse que não descarregava coisa alguma: as frutas ficavam no caminhão, assando debaixo da lona, sob o sol.

4. “Moça bonita não paga, mas também não leva”.  A brincadeira é boa e não é tão brincadeira assim.  Nas feiras, algumas barracas colocam  preços;  a maioria não.  Ou seja, moças e moços bonitos (entender como fregueses  e freguesas) mais bem vestidos fatalmente pagarão mais caro.

5. Aliás, a esse respeito, Mercados Municipais também têm a mesma postura.  A prefeitura deveria obrigar o comerciante concessionário a colocar preços em todos os produtos.

6. Não conheço a cidade inteira, mas suponho que haja super-mercados espalhados para quase todos os cantos.

Ou seja, continuar comprando frutas cozidas pelo sol, carnes idem expostas ao sol  e pagar preços aleatórios deveriam ser coisas do passado remoto!!!
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Agora pequena batalha travada entre alguns poucos leitores; batalha protagonizada por Cláudia Maria Crivellente e Vicente.  Respondi todos os comentários na ocasião, mas aqui fica só o debate

Primeira Leitora a Comentar – Silvia Tieko:

Sou filha de feirante aposentado e posso garantir, sim, que eles vão todos os dias no Ceasa, levantando as 4 da manhã, para garantir mercadoria fresca todos os dias para os consumidores – faça chuva, Sol, borrasca ou o que for. Atualmente sou gerente de marketing de uma empresa de TI, e faço um serviço muito mais humano do que o dos meus pais. Por isso fico indignada com pessoas que criticam as feiras sem conhecer os esforçados feirantes, pessoas simples, que prefeririam trabalhar no ar-condicionado, como eu e você, mas muitos são pessoas de idade, sem outra opção para sobreviver.

Sim, existem mercadorias que não resistem ao Sol encontradas na feira. Mas qualquer dona-de-casa sabe diferenciar mercadoria passada para não comprá-la. E aqueles que comprarem mercadoria passada na feira, comprariam mercadoria passada no mercado também. Esse argumento de que não existe mercadoria fresca na feira é absurdo, quem compra sabe que as frutas e verduras da feira duram mais do que as compradas no mercado. Se não fosse assim, as feiras não estariam lotadas de fregueses.

Acho inadmissível ter que comprar tomate escondida, pois os feirantes estavam com medo dos policiais, como aconteceu comigo por ser 12:25 hs, sendo que compram crack na Praça da Sé 24 hs por dia. Enquanto a polícia está fiscalizando trabalhadores honestos e legalizados para que diminuam os lucros sem pagar menos impostos, os assaltantes e traficantes estão atuando 24 horas por dia com a atenção a menos desses policiais.

A propósito, duvido que o autor do texto ou os que escreveram os comentários comprem frutas ou verduras para saberem opinar sobre isso. Sem ofender, perguntem para suas mães, com certeza, elas apreciam as feiras-livres.

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2. Leitora – Cláudia Maria Crivellente:

Concordo com a Silvia e acrescento: feira para mim é uma coisa linda! É colorida, dinâmica, engraçada. Gosto de ver aquela coisa humana da feira: o contato direto com o vendedor, as mãos sujas de terra, os manuscritos nos varais, nada de balanças, propagandas chatas, ar refrigerado gelado. Sem contar a singeleza das graças, das brincadeiras, trocadilhos e gestos que fazem da feira um passeio divertido. Nenhum dia se repete ou é monótono. As coisas na feira são sérias, mas com graça e improviso. A feira tem calor e tem vida.
Eu vou à feira. E vou chegando, escolhendo, reclamando, pedindo… tô em casa.
Quanto aos alimentos eu não tenho nenhuma queixa; costumam estar sempre frescos, sem contar que são vendidos por um preço justo.
Viva a feira livre!

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3. Leitor – Vicente:

É tudo muito lindo!
Gostaria de saber se alguma dessas donzelas tem a feira livre na portya de suas casas! Tudo é muito lindo para elas que fazem feira na porta dos outros.
Não pago menos IPTU, a água potável que utilizo para lavar a calçada, pois a varrição e a lavagem da Prefeitura é para “inglês ver”´, sou eu quem paga. O estacionamento avulso que tenho que deixar meu veículo nos dias que precedem as feiras, sou eu quem paga. Então pergunto:
Onde está a poesia das feiras? A mão suja de terra do feirante? Minha filha, não viaje na maionese. O que proponho é que se faça um rodízio das feiras livres e que por dois anos seja na porta da casa das donzelas que acham tupo poético.

Completando o comentário do Paulo a respeito do extremamente anti-higiênico – Uma coisa que ninguém vê nas feiras livres: Banheiro para os feirantes. Onde eles fazem seu xixi e seu coco? Lavam as mãos? Estão com as mãos cheia de terra? Ou de bactérias? A prefeitura não disponibiliza banheiros químicos. Não há a menor higiene. Vou dizer como os feirantes da minha rua fazem: Xixi em sacos pláticos e jogam em cima dos telhados das garagens. Isso é poético?

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Réplica de Cláudia:

Caro fidalgo Vicente, a chuva lava a calçada, a bicicleta substitui o carro… Para que se estressar?
Quem sabe você ainda não terá a sorte de ver nascer na porta da sua casa um pé de maracujá. Faça com ele um bom suco, se acalme que eu te convido para um sarau de poesia.
Façamos um brinde: Tim, tim!!
Cláudia

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Tréplica de Vicente:

É prezada donzela, parece que na porta da sua casa não tem feira! Que pena! Pessoas como você deveriam exigir que montassem feiras livres na sua porta! E mais, na minha porta não nascerá um pé de maracujá, pois a barraca que fica em frente é a do Peixe! Que pena! O Sarau fica para um outro dia!

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Outro leitor,  Vlamir J. Carvalho

Concordo. Feira-livre é uma prática medieval, atrapalha os moradores da rua e o trânsito, fora a sujeira que ela deixa e ainda desvaloriza o imóvel na rua da feira. Um local fixo em cada bairro, com os moldes da feira, seria muito melhor para todos.

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Estão todos convidados a conferir logo mais, às 22,22 hs, no Globo Repórter, embora, pelo que li no informe da programação da Editora,  a vida dos feirantes é que estará sendo abordada.  De qualquer forme, deve ser curioso, mas já vou assistir  com a certeza de que não terá a vibração desse debate aqui do Trombone.