Arquivo da categoria: Política/Políticos

Atitude de Presidente

A presidente Dilma deve comparecer ao velório das vítimas da tragédia de ontem no Rio, noticia a imprensa. 

Parabéns para ela pela solidariedade que  empenha aos parentes e amigos dos jovens brutalmente assassinados. É isso aí, governante tem que estar sempre presente, sobretudo nos momentos difíceis/trágicos. 

Quando Jânio, mestre da política,  era governador, na década de 50,  houve um incêndio no começo da noite  no centro da cidade.  Um secretário de seu governo  o informa,  por telefone do ocurrido, e também que estava se dirigindo para o local.  Pois bem,  esse secretário, ao  chegar, encontra Jânio, com camisa de pijama,  dando entrevistas.  Segundo se dizia na época, Jânio nem estava em casa quando recebeu o telefonema, tampouco  sabia do incêndio.  Ao dirigir-se ao local, manda o motorista parar em uma loja masculina, comprar um pijama e seguir viagem.  No carro mesmo, trocou a camisa social pela do pijama.  Ao dar entrevistas, afirmou  que,  tão logo soube do ocorrido,  saiu de casa correndo sem tempo nem mesmo para se arrumar.

A presidente Dilma, sem qualquer demagogia ou populismo,  com discrição, toma a atitude correta  e solidária.  Parabéns para ela!!!

Deu na Folha: búfalo comedor de pipoca no cinema é morto

Emir Sader falou demais (“a Ministra Ana de Hollanda – da Cultura – é meio autista”) perdeu a presidência da Casa Rui Barbosa, mas será colaborador do futuro Instituto Lula, informa a Folha na Primeira Página.  Faz lembrar a música  Carne de Pescoço:  se dança um ministério, sempre pinta uma embaixada.  Pensei que era prática só do tucanato, mas parece que não;  é da política mesmo.

Ainda na primeira Folha da Folha,  no verso da primeira página, a coluna de Ruy Castro  conta que em Riga, Letônia,  espectador de 42 anos foi morto dentro da sala de cinema por estar fazendo barulho enquanto comia pipoca.

Acho que é um desdobramento daquele fato que sempre repito: no mundo atual, a liberdade dos búfalos é ilimitada; o cidadão que vá se acuando dentro dos seus direitos fundamentais, cada vez mais restritos e agredidos.

Dessa vez deu nisso: o cidadão agredido em seu direito mínimo de ter sossego no cinema matou o búfalo barulhento comedor de pipoca.

Quem quiser   ler textos meus sobre o inferno que se tornaram salas de cinemas, transformadas em salas de visitas, deixo alguns links

http://bocanotrombone.ig.com.br/2009/02/20/cinema-virou-sinonimo-de-chateacao/

http://bocanotrombone.ig.com.br/2008/02/07/liberdade-e-uma-coisa-barbarie-e-outra/

http://bocanotrombone.ig.com.br/2009/01/13/sem-educacao-infernizando-no-cinema/

Ainda que por medo de a moda da Letônia pegar por aqui, seria muito interessante que todo mundo ficasse em silêncio no cinema e sem acender aquela maldita luzinha do celular a cada cinco minutos para saber quem está ligando.  Lembrando sempre que  mais vale conter a ansiedade até o fim da sessão do que sair do cinema pela última vez na horizontal !!!  Se todo mundo pensasse nisso ou mesmo se preocupasse com isso…

Comportamento de Adulto – o Mínimo que se Espera do Novo Congresso

Novo congresso toma Posse no começo de fevereiro (embora 1/3 dos senadores continuem).

Bem que podia aparecer, se é que existe, algum depudado ou senador minimamente preocupado com a opinião pública e lutar por algo muito simpes: obrigação de todos nas duas casas terem  comportamento minimamente adequado desde o instante que pisam o prédio da Câmara/Senado, até colocarem os pés (se bem que todos andem de carro) na calçada no fim do expediente.  Pés na calçada mesmo, já que os carros não são de suas propriedades (embora, tampouco sejam de suas propriedades os apartamentos funcionais). Desde que voltem para casa, ainda que apartamentos funcionais.

Para se atingir esse tal decoro parlamentar ou – posto de outra forma – ter comportament minimamente compatível, algumas medidas precisam ser tomadas.

1) Sessões iniciam-se no horário marcado.  Todos os congressistas precisam estar presentes.

2) Presentes e sentadinhos em suas cadeiras; e,   e em silêncio, ouvindo o que o colega que está ao microfone diz.  Sentadinhos, como se fala pra criança, quer dizer sentadinho mesmo.  Nada daquela aglomerado de gente pelos corredores, nada  de duplinhas passeando aos papos.  Muitos deles, apesar de sentadinhos, falam ao celular.  Nada disso.    Tem que se sentar e prestar atenção ou fingir que presta atenção!!!

3) O cumprimento do ítem acima já pressupões plenário cheio; nada daquele mar sem fim de cadeiras vazias.  A desculpa de que estão em reuniões é furada.  Que reunião são essas que não terminam nunca???  Reuniões de comissões??? Que essas reuniões sejam feitas com os aspones, digo, assessores dos congressistas.  Já que deputado e senador têm que estar é nas sessões.  Reuniões  de comissões com congressistas que sejam feitas em outros horários, dos três dias de trabalho semanais; horários em que não haja sessões.

Cadeiras vazias, deputados/senadores pelo plenário, deputados sentado batendo papo ao ceuluar – tudo isso é um desrespeito ao seu voto.

Ao meu não porque só votei para presidente; o resto tudo, digitei todos os zeros que a urna eletrônica permitia e confirmei.  Não por julgar que ninguém seja digno do meu voto.  Longe de mim tamanha arrogância. Tampouco sou pela dissolução do Congresso/ditadura. “Mais tampouco” ainda posso endossar esse RECREIO SEM FIM, conforme já escrevi. Quem quiser ler, embora repita um pouco esse todo http://bocanotrombone.ig.com.br/2007/10/22/recreio-sem-fim/

Se eu perceber um mínimo de disciplina (ia escrever seriedade, mas o termo é disciplina mesmo),  posso mudar meu voto nas próximas eleições.  Posto de outra forma,  SE OS CONGRESSISTAS SE COMPORTAREM DIREITINHO…

Política/Políticos, nhe nhem/nhe nhemzeiros

Política e noticiário político, quando o assunto é política propriamente dita, são coisas de difícil e desnecessária compreensão para o cidadão comum. Diariamente bato os olhos no Painel da Folha. Tento ler uma notinha: aquele nhe nhem de sempre; tento a segunda notinha, o mesmo. Quando há ilustração, fico atraído e leio. A ilustração é sempre boa; conteúdo, nhe nhem. Pois não é que hoje, por conta da ilustração (sempre e apenas a ilustração) no Painel, tomei conhecimento de medida interessante do governador e até rendeu comentário aqui pro Boca.

http://bocanotrombone.ig.com.br/2011/01/07/alckmin-determina-resposta-imediata-para-demandas-e-queixas-dos-cidadaos/ Se não entrar pelo link, basta ler o texto abaixo.

Quem quiser ler as outras notícias do Painel da Folha de hoje pode me dar ou negar razão. Digo: é tudo nhe nhem. Não por culpa da Editora da seção, mas por conta da natureza do Tema e dos que atuam no tema: os políticos, bando de nhe nhemzeiros!!!
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/po0701201101.htm

Talvez os links não entrem. Não é culpa minha. Copiei e colei direitinho. Quem sabe pelo endereço eletrônico da Folha: folha.com.br. Certamente, apenas assinantes tem acesso garantido.

Alckmin Determina Resposta Imediata Para Demandas e Queixas dos Cidadãos

Governantes abaixo da Linha do Equador, excluindo-se poucos privilegiados, enfrentam grave problema: a crônica falta de recursos. Embora não seja rima, menos ainda solução, é fundamental nesses casos ser criativo e, sempre que possível, tomar medidas simpáticas/oportunas. Há mais de 20 anos, Mário Covas foi brilhante nesse quesito ao isentar velhinhos de pagar passagens de ônibus. Medida de custo baixíssimo e simpaticíssima. O painel de Hoje da Folha de S. Paulo, traz notinha mostrando que o Governador Geraldo Alckmin talvez tenha lido a mesmo manual do marketing político para tempos bicudos. O fato é que ele baixou norma , logo de cara, na sua primeira reunião com o secretariado, determinando que todas as queixas enviadas por cidadãos através de emails, redes sociais e órgãos de imprensa sejam imediatamente respondidas.

Orestes Quércia

O Trabalho na Assessoria de Imprensa da Campanha Montoro Governador e também  no Palácio dos Bandeirantes me proporcionou algumas passagens com Orestes Quércia; todas elas,  agradáveis.

Certamente o sucesso que ele alcançou se devesse à sua natural simpatia e o prazer verdadeiro  que tinha em se relacionar com todos; muito diferente de diversos políticos que  são solícitos  apenas diante das câmeras, para quem sempre estão sorrindo.  Sorrindo  e nem olhando para o interlocutor. 

Bater papo era com ele mesmo.  Uma vez, ele, meu chefe Quartim de Moraes, e eu fomos para Presidente Prudente no avião do governo por conta de enchentes na região.  Ele foi conversando daqui até o avião aterrizar.  Uma de suas histórias:

– Na primeira vez que me candidatei, ao ler minha ficha, o funcionário do Cartório Eleitoral exclamou: Orestes Quércia, com esse nome você não vai longe, não!!!

Em um  aniversário do Quartim, ele, Vice-Governador,  chegou muito antes de mim e saiu muito depois.  Conversou o tempo todo com todo mundo.  E com prazer, não como alguém que tá de olho no votinho de cada um.

No dia 6 de junho de 1983, ao nos encontrarmos  no Shopping Iguatemi,  onde tinha ido para comprar um álbum do bebê para meu sobrinho que acabara de nascer, conto-lhe a novidade.  Ele deseja sucesso e felicidades. Quando chego na maternidade digo  para os pais e brinco para dar o nome de Orestes que eu garantia o resto.   Meu sobrinho se chama Felipe e os votos de Quércia deram resultado, ele está indo muito bem ao longo de todo esse tempo.  Ontem jantamos juntos, comemorando o Natal antecipado.

Há muitos anos, marquei encontro com meu pai em um restaurante no Itaim.  Milagrosamente cheguei antes dele.  Quércia e uns amigos estavam jantando.  Cumprimento todos e quando vou me afastar, ele me convida para sentar em sua mesa.  Digo que meu pai chegaria em seguida. Ele insiste e percebe-se que ele convite era mesmo para valer, que minha presença seria agradável para ele.  Argumenta:

– Enquanto seu pai não chega, faço questão que você tome  um uísque comigo!!!

O céu deve estar mais gentil e simpático  a partir de hoje!!!

Políticos e Tecnocratas no Brasil Concorrem com Humoristas

Não dá para entender como humoristas sobrevivem no Brasil.   Políticos e tecnocratas nos divertem sem cobrar um centavo sequer.  Só a primeira página da Folha de Ontem trazia as seguintes pérolas:

  • GOVERNO PROÍBE O OVERBOOKING NOS VOOS DE FIM DE ANO
  • EDITAL DO TREM BALA “ESQUECE” REDE ELÉTRICA
  • RJ ATRIBUI ONDA DE ARRASTÕES A TRAFICANTES EMBURRADOS

No  corpo da notícia na primeira página mostra   que no período de 17/12 a 3 de janeiro, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) informou que “as companhias aéreas brasileiras estão proibidas de praticar overbooking – vender mais passagens que os assentos disponíveis nos aviões – durante suas operações de Natal e Ano Novo.  Segundo  a presidente da Agência – Solange Vieira – as empresas se comprometeram a suspender a prática sob pena de multa.” 

Para especialistas, a proibição do Overbooking deveria ocorrer todos os dias do ano. Não precisa ser especialista para descobrir esse óbvio. Curioso também é observar que vender duas vezes o mesmo produto vai ser passível de multa e só durante um determinado período. 

E se ao invés de a “possibilidade de multa” durante só um período, o diretor presidente da empresa,  em que fosse constatada a venda de duas vezes do mesmo assento – em qualquer data que ocorrese –  ,tivesse um pedido de prisão decretado???  Não seria mais eficaz???

E essa então – EDITAL DO TREM BALA “ESQUECE” REDE ELÉTRICA???  A não previsão desse ítem “deve aumentar em R$ 1 bilhão o valor do projeto, estimado hoje em R$ 33,1 bilhões”  Se esquecem um ítem desses no edital, o que não se pode esperar que aconteça durante as  obras e após a conclusão???

RJ ATRIBUI ONDA DE ARRASTÕES A TRAFICANTES EMBURRADOS –  Pensar que algum dia a segurança da População fosse ficar na dependência do humor dos Traficantes!!! 

Acho que não é  mais possível  escrever sobre nossos políticos sem usar o bordão do Billy Blanco:  O que dá pra rir dá pra chorar!!!   Quando entram os nossos políticos e técnicos, no primeiro momento, é engraçado; depois, quando a fatura chega, é trágico e dolorido. 

Talvez os humoristas sobrevivam à fabulosa concorrência dos políticos por não mandarem a fatura depois (fatura aqui no sentido figurado, sem qualquer vínculo com caixinhas etc, etc…)

Mesário, orgulhe-se você é a grande estrela desse único dia verdadeiramente democrático!!!

Nas últimas eleições,  escrevi o texto abaixo, cuja leitura suponho ser oportuna nesse fim de período eleitoral.  Assim sendo, publico novamente.

Li em algum lugar que a eleição é o único dia a cada dois anos em que, de fato, todos os brasileiros são absolutamente iguais na sua principal atividade. O voto de um milionário, de um cara com pós doutorado têm exatamente o mesmo valor que o de um miserável, um semi-alfabetizado. Não é o máximo isso??? Por incrível que pareça, há gente que seja contra essa paridade.

E você, jovem escalado para mesário, tem um papel fundamental nessas datas históricas.

Esqueça um pouco o domingo que será gasto atrás de uma mesa e pense se haveria outras alternativas. Que outras maneiras teriam os Tribunais eleitorais para escolher os mesários??? Contratar centenas de milhares de funcionários apenas para o dia da eleição seria impossível e fatalmente suscitaria infinitas dúvidas a respeito da conduta, da imparcialidade deles.

Portanto, caro jovem, não fique se lembrando do que poderia estar fazendo no domingo e exerça com orgulho o papel que lhe cabe. Além disso, o empregador tem a obrigação de dar um ou até dois (não me lembro ao certo) dias de folga para todos os que foram convocados nas eleições. A esse respeito, um mês e meio atrás, ouvi na CBN, no fabuloso programa FIM DE EXPEDIENTE, um perspicaz e gozador comentarista afirmando que o jovem que cogitasse de usufruir desse dia de folga por conta do serviço prestado nas eleições seria imediatamente demitido. Aí é aquela velha história, velha teoria do saudoso Severo Gomes, já citada aqui no Boca do Trombone mais de uma vez – dizia ele: “não é o povo brasileiro que não presta. O povo brasileiro é bom. Quem não presta é a elite. Nós é que não prestamos!!!”

Mesário, orgulhe-se de contribuir para a cidadania no domingo e usufrua com tudo o feriado a que terá direito

Pesquisas Eleitorais: Nortear ou Influenciar? Por José Giordano

Meu amigo e comentarista assíduo do Boca José Giordano mais uma vez comparece para seus perspicazes comentários.   Dessa vez, o alvo são os Institutos de Pesquisas. Esse artigo também está sendo publicado hoje no Jornal- O VALE – da Região do Vale do Paraíba Leia, é interessante. Entretanto, faço uma ressalva, conforme escrevi a ele: voto útil que me lembre e confirmei no Wikipedia é “eleitor votar num candidato de que não gosta com o objetivo de impedir a vitória daquele que detesta.” De qualquer forma, reiterando, o artigo é elucidativo. Lá vai:

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Nos últimos dois meses, os institutos de pesquisas divulgavam uma vitória de Dilma Rousseff ainda no primeiro turno.  Durante a campanha, os Institutos abusaram em analisar as tendências, num exercício de futurologia, que não se confirmaram.

A credibilidade está em baixa e eles precisam rever sua metodologia e seus conceitos éticos na direção de um resgate da confiança do eleitor.

A julgar pelo resultado, mais parece que a candidata governista conseguiu a vantagem de catorze pontos sobre o tucano em função das pesquisas que lhe eram favoráveis, senão tal diferença poderia ter sido menor.

 O Vox Populi, através de seu Diretor Marcos Coimbra, até escreveu no dia das eleições  artigo em jornal de grande circulação anunciando a liquidação da fatura no primeiro turno.

O Ibope na sua pesquisa de boca-de-urna declarava a petista vencedora e o Datafolha, na pesquisa de véspera, apresentou números que ficaram fora da margem de erro.

O que nos chamou mais atenção foi na eleição para o Senado em São Paulo onde Aloísio Nunes que estava em terceiro e se elegeu em primeiro lugar com larga vantagem de votos.

Nesse caso,  os institutos não foram capazes de detectar a tendência dos eleitores de  Alkimin a votarem em Aloísio, por ser do mesmo Partido e porque a “colinha” preconizada pelo TSE, incluía sempre seu nome para todos os candidatos a deputados pelo PSDB, diferente da pesquisa que foi preparada sem esse atrelamento.

As pesquisas eleitorais influenciam na arrecadação de fundos de campanhas dos candidatos, como também influenciam o eleitor a decidir seu voto. Na nossa cultura, onde muitos querem levar vantagem em tudo, uma significativa parte do eleitorado, que está indecisa e se resolve, ou muda seu voto em função das pesquisas, para votar em quem vai ganhar, para não perder o voto, como dizem. É o chamado “voto útil”.

Vários fatores que podem ter influenciado e terem induzido os Institutos ao erro.  Começando pela ultrapassada metodologia por Amostragem ao invés da metodologia Aleatória, passando pelo grande número de pesquisas, pelo vício ao permanecer com as mesmas cidades da pesquisa anterior ao invés de sortear ou até mesmo escolher cidades onde há um reduto eleitoral conhecido e desejado. Some-se o fato de que o número de cidades pesquisadas foi insuficiente, além da formulação de um quesito inicial sobre a satisfação com a situação atual, o que o induz o entrevistado a declarar a intenção de votar na candidata do governo.

Há de se estranhar, que em todas as pesquisas eleitorais, não importando o instituto, época da campanha, a cinco meses da eleição ou de boca-de-urna, a margem de erro divulgada foi sempre 2%. Com essa padronização parece que os institutos estavam afinados e passavam uma precisão que as pesquisas não tinham.

Os Institutos de pesquisas, a exceção do Datafolha, prestam também serviços aos partidos, configurando um conflito de interesses. O Vox Populi presta serviços de pesquisas diárias ao PT e coincidentemente todas as suas pesquisas apresentaram resultados mais favoráveis à candidata do PT que os demais institutos, aparentando o intuito de influenciar o eleitor para agradar o cliente.

A solução passa pela proibição da divulgação de pesquisas eleitorais antes das eleições, digamos três meses, e estas só seriam usadas para nortear os partidos na campanha ou pela criação de uma agência reguladora para disciplinar o setor, com a participação dos partidos e nos moldes da ANATEL ou ANVISA.

Por enquanto é matar a curiosidade com as pesquisas, comemorando somente após das urnas.