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Crueldade ou Burrice do Prefeito Haddad???

São Paulo, óbvio, não tem a natureza deslumbrante  do Rio, a beleza arquitetônica das  cidades europeias (inferno,  europeia, agora, é sem acento), tampouco a abundância de parques  generosos das grandes cidades americanas.

Quanto a isso, não há o que  se discutir.

Agora, a prefeitura/prefeito  oferecer o MINHOCÃO  como o grande reduto de lazer do paulistano aos domingos  não sei se é crueldade ou burrice.

Sol de derreter e as pessoas caminhando, andando de bicicleta, mães, pouco zelosas, conduzindo carrinhos de bebês.

O inferno deve ser menos desagradável e o Diabo mais inteligente que nossos governantes.

As pessoas que se divertem  sob essas condições, coitadas, vão na onda.  Onda inventadas por burocratas,  com temperatura de ondas de lavas de vulcão.

Que alternativa eu apresento???  Ora, cada paulistano que  caminhe pelas ruas (calçadas)  agradáveis de seus bairros aos domingos, quando o trânsito é  ínfimo.  Quanto aos que frequentam o minhocão, embaixo do minhocão há bairros planos e agradáveis, incluindo-se aí as ruas do centro da Cidade!!!

Em tempo, antes que alguém conteste e diga que a Prefeitura apenas fecha o Minhocão ao tráfego de carros a partir de sábado a tarde e que a população é que usa o espaço para lazer por vontade própria,  Folha de S. Paulo de seis de julho de 2015, informa que o objetivo da Prefeitura é, sim,  oferecer a via para “recreação”.

Aliás, será que o Prefeito Fernando Haddad ou algum dos seus secretários e assessores usam o Minhocão para passear aos domingos???

 

 

Interessante, mas….

Estivesse em Português, seria interessante.  Desse jeito, é apenas mais uma  das infinitas manifestações  do Complexo de Vira-Lata, a respeito do qual tanto falava Nélson Rodrigues, que assola esse povo brasileiro.  Triste e pobre, muito triste, e muito pobre…

Pobreza
Pobreza

Quiser ler mais, aqui no Trombone,  sobre o Complexo de Vira-lata que domina o país, clique.  Em tempo, sei que muito poucos precisam  de tradução para entender algo tão óbvio, em todo caso, lá vai o que está escrito na caneca:  Sou um Escritor.  Qualquer coisa que você diga ou faça pode ser usada em uma história.

“De Dia Falta Água; de Noite, Falta Luz”. Voltamos ao Milênio Passado.

Conforme já escrevi, há alguns meses, todas as semanas,  tem faltado energia elétrica na minha casa e vizinhança.

Hoje mesmo foi a manhã inteira e o começo da tarde.  Ou seja, sem pessoa alguma  poder fazer coisa alguma.

Antes, acabava a luz, o sujeito abria a cortina e tocava a vida.  Hoje, acabou a luz, acabou o dia!!!

Há cerca de meia hora, voltou a força.  Liguei para a Eletropaulo.  Fui muito bem atendido,  o funcionário ficou de mandar equipe para analisar o problema e resolver.  Ficaria satisfeito, se ele falasse que a partir da semana que vem essa equipe já estaria tentando achar a causa do transtorno.    Mas ele disse que o prazo é de um mês.  De um mês,  para começar a analisar o problema.

O rapaz, como disse, demonstrou imensa boa vontade.  Poupei-o do argumento que sempre uso nessas ocasiões:   o homem já chegou à Lua e a Eletropaulo não consegue garantir fornecimento ininterrupto de energia.

O rapaz não merecia ouvir meu argumento.  A Eletropaulo, sim.  Espero que a empresa faça algo para restaurar a Credibilidade!!!

Formidável  marchinha carnavalesca de meados do Século passado  dizia: Rio de Janeiro, cidade que nos seduz/ De dia falta água, de noite falta luz de dia falta água, de noite, falta luz???  Pois é, em pleno século 21,  volta a ser muito oportuna.

Ouça a música e discorde se for capaz, clique aqui

Mundo em Paz e Silencioso

Em 1969,  John Lennon cantava Give Peace a Chance – que se poderia traduzir por –  Dê uma Oportunidade à Paz.

Tivesse eu o talento dele, faria  música pedindo Oportunidade ao Silêncio,  o fim da compulsão por barulho, o fim da televisão ligada por todos os quatro cantos desse mundo, vasto mundo redondo, o fim das pessoas gritando ao celular, dos cachorros mimados latindo a todo pulmão, entre outras barbáries ruidosas, já que  os búfalos (pessoas sem educação) têm criatividade ilimitada para causar incômodo por onde passam, ou pior, permaneçam.

Não sou músico, limito-me a umas frases:

  • Quem canta seus interlocutores espanta.
  • Não fazer barulho já é fazer muito.

Clique aqui, assista ao Vídeo Oficial de John e sonhe como seria doce um mundo em paz e silencioso!!!

Barulho Não dá Sossego

Para coroar mais um ano de muito barulho, sim barulho de decibéis mesmo,  hoje,  último domingo,  britadeira trabalhava a todo ao lado de casa. Isso de manhã.  Agora, 21:30,  mais barulho, certamente para tapar os buracos.  Há mais de um ano, postei texto em que defendia que as ruas não deveriam ser asfaltadas e sim cobertas de cascalho.  São inúmeros cabos subterrâneos. Semana sim, outra também,  britadeiras  rasgam o asfalto.  E tomem barulho – bebês, crianças, jovens, adultos, velhos!!!

Amigo meu, diretor de empresa aposentado,  que gosta de polemizar, disse que eu estava louco.  Outro amigo, arquiteto,  disse que concordava 100% comigo.

Assim, agora, quase dez horas da noite do último domingo do ano,   eu e meus vizinhos somos brindados.  Brindados com barulho.

Quiser ler texto CHEGA DE BRITADEIRA,  em que sugiro cascalho ao invés de asfalto,  clique aqui

Trânsito e Anjo no Final Trazendo Boa Notícia

Reportagem do Jornal Nacional, há pouco, mostrou pessoas que descobriram formas de aproveitar o tempo que ficam paradas no trânsito.  Em média, duas horas por dia.  Uma mulher revisa  texto no ônibus, grupo tem aula de Inglês.

Lá vai frase minha a respeito:

No instante final, um anjo deveria vir nos avisar de que seríamos ressarcidos de todo o tempo perdido no trânsito.

Seria muito bom, não seria???

Para assistir à reportagem, clique aqui

Smarthphone, Esperto???…

Jornal Nacional de hoje informa que diminuíram vendas de smarthphones no Brasil, entretanto, “a dependência dos que têm o aparelho continua na compulsão obsessiva”!!! Como disse entrevistado – “do JN” –  quando eu estava escrevendo essas linhas:  “as pessoas hoje, ao saírem de casa,  não têm tanta preocupação de checar se levam dinheiro e documentos, o smarthphone, entrentanto,  jamais esquecem”!!!

Boa ocasião  para lembrar frase de domínio público:

Smarthphone, você não é tão esperto assim.  Aproxima quem está longe, mas afasta quem está perto de mim.

Se o Zuckerberg- do Facebook – Recebesse Um Centavo a Cada Compartilhar…

Globo Repórter de hoje será sobre pessoas que dividem atividades, produção e até o mesmo espaço físico para morar. Óbvio  que nas chamadas para o Programa  foi usado o termo, como certamente será repetido dezenas de vezes na reportagem, COMPARTILHAR.

Supondo-se 1 –  que alguém tivesse feito um estudo para definir quantas vezes a palavra COMPARTILHAR (e variações compartilhamento, entre outras)  era usada por ano  no Brasil  antes do surgimento  do Facebook.  E que idêntico estudo fosse feito após o  Facebook.

Supondo-se 2 – que o Mark Zuckerberg,  do Facebook, ganhasse um centavo  cada vez que  COMPARTILHAR tivesse sido usada a mais do que na média dos anos  anteriores ao surgimento do Facebook,  ele se tornaria o homem mais rico de todos os tempos, de todas as galáxiaa, em menos de três anos.  O que ele recebeu/recebe do Facebook, propriamente dito,  passaria a ser níqueis para ele.  Zuckerberg  iria ficar novamente bilionário apenas com os centavinhos que cairiam  na sua conta aos milhares a cada segundo.

Compartilhar passou a ser a palavra rainha dos Chavões.

Frase minha:  Tente até me passar um xaveco, mas não me repita um chavão.

Em tempo, também me recuso a falar FACE,   ao invés de Facebook.