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Complexo de Vira-Lata (7) Agora Ataca Artistas e Intelectuais

O complexo de Vira-lata – do qual falava Nélson Rodrigues, é  ” a inferioridade em que o brasileiro se coloca, voluntariamente, em face do mundo (…) o brasileiro é um narciso às avessas, que cospe na própria imagem”.

Como já escrevi antes, ver links abaixo, o complexo de vira-lata (seria prático até criar sigla cvl)  é absolutamente democrático: invade a alma dos ricos que batizam seus empreendimentos de milhões de dólares  com nominhos em inglês e dos pobres que insistem em chamar os filhos de Anderson, Jefferson. Scarlet, Clayton, Ronald  e por aí vão os nomes de milhões de  brasileiros dos tristes dias de  hoje.

No campo pseudo/semi-intelectual: conhecida minha manda email para divulgar que está atuando em peça de teatro amador.  Na linha assunto do email está escrito pura e simplesmente:  Save the Date.  Suponho que isso queira dizer algo como reserva essa data aí para mim ou marque na sua agenda.  Será que ela se sente Greta Garbo porque escreveu Save the Date e não Marque na Agenda???

Triste é pensar que nem mesmo os intelectuais e os artistas de peso da nossa cultura escapam ilesos do Complexo de Vira-lata.  É inacreditável.  Mas é verdade.   A campanha para dar descarte correto ao lixo tem o apoio explícito com depoimentos dos grandes artistas brasileiros de diversas áreas.  Esses artistas anunciam que eles são catadores.  Participam da Campanha:  Marília Pera, Chico Buarque, Seu Jorge, Milton Nascimento,  entre outros nomes de peso da cultura de massa brasileira.  Legal a lição de Humildade dessas grandes estrelas se autodenomirem catadores.  Mas advivinhe o nome completo da Campanha: Eu sou Catador – Limpa Brasil Let´s Do It

Assista a alguns vídeos no Youtube. Clique aqui

Leia mais sobre o Complexo de Vira-Lata em diversos setores.

Vira Lata 0 – Na Ecologia

Vira-Lata1 – Na Moda (Líquido)

Vira-Lata2 – Nos Negócios

Vira-Lata3 Na Moda (2) Hering – Honrosa Exceção

Vira-lata4 – Entre os Milionários na Praia

Vira Lata5– Entre os Milionários no Campo

Vira-Lata6 – No Shopping

Segurança Impõe Proibição do Insulfilme. Liberadas Burcas, Turbantes e Óculos Escuros para Passageiros e Motoristas Obcecados por Anonimato

Conduzir veículos requer  abrangência de visibilidade não de apenas 180° , mas de  360º.  Supõe-se que para isso que servem   os três espelhos (um interno e dois externos) dos automóveis.  Não vou falar em espelho retrovisor porque  esse é  o pleonasmo mais bobo da língua portuguesa.

Motes de algumas Campanhas de Segurança de Trânsito ressaltam  que o carro é uma arma.  Concordo.

Se é uma arma, precisa ser manuseado/conduzido com toda a precisão e segurança.

Precisão e segurança nesse caso demandam  em visibilidade perfeita nos tais 360°.

Não dá para entender que sejam permitidos esses vidros nigérrimos com que os carros   circulam pelo país.  Aí se fazem campanhas para diminuir no número de mortos no trânsito.  Como é que se pode conduzir veículo em segurança  com visão parcial/reduzida???

No período de um ano, marcado  exatamente  após o início da vigência da Lei Seca, foram 34.859 mortes no trânsito no Brasil.    Média de  95,50 mortes por dia no trânsito no Território Brasileiro.  Quantas dessas mortes não foram causadas por esses malditos vidros nigérrimos???

Ainda que alguma estatística prove  com precisão absoluta que os vidros  nigérrimos não tiveram responsabilidade em um único atropelamento ou colisão,  algo  impossível  pela lógica mais rudimentar, eles precisam ser proibidos imediatamente.   Exerga-se com menos precisão, logo  aumentam as chances de desastres.

Os obcecados por segurança vão argumentar que o vidro preto protege condutores e passageiros que não querem ser reconhecidos.

E os passageiros e condutores de outros veículos e pedestres podem ter sua segurança ameaçada por todos os  apavorados  que conduzem automóveis sem visão perfeita???

Não é deboche, mas aqueles que se sintam inseguros, ao invés de recorrer aos vidros negros, que lancem mãos de burcas, turbantes e óculos escuros.  Não há lei que proiba o uso desses três itens.  E condutores que optarem por essas parafernália serão submetidos à exame prático e de vista, usando a mesma parafernália, inclusive os óculos pretos nos exames de vista.

Imagine como será divertido  andar pelo país observando  os diferentes turbantes, óculos escuros e burcas.

Como diria Tim Maia,  vale tudo !!! Menos vidro preto!!!

Graças Sem Graça nos Gols do Fantástico

A musiquinha do Fantástico, de acordo com  pesquisas,  desencadeia na maioria dos brasileiros as sensações de fim de domingo, que nem precisam ser descritas, porque todo mundo sabe do que se trata.

A culpa talvez nem seja da Globo, tampouco do Fantástico.

Para compensar isso,  que já colou de forma inexorável ao programa,  diretor, narrador, redator,  editor  dos Gols da Rodada bem que  podiam  se empenhar para poupar um pouco o telespectador de tanta babaquice.

Tirar a sonoplastia já seria imenso progresso.  Redação e locução mais sóbrias,  menos papagaiadas, preocupadas em informar e não em fazer graça,  seriam  muito bem-vindas.

Não é pedir demais, é???

Quando o time ganha,  já é insurportável esse coquetel.

Em dias de derrota, mesmo os não fanáticos, sentem-se agredidos com esse festival  sem tamanho  de sem-gracice.

Famoso cronista contemporâneo já observou, com precisão absoluta,  que a novela da Globo trata de realidade e os repórteres dos telejornais parecem viver aventuras de ficção, escapando de balas e toda sorte de armadilhas/perigos.

Agora, tudo leva a crer que chegou a vez  do futebol-humorístico!!!   Aguardemos, pois, a nova combinação esdrúxula global.  Se uma novidade substituísse a anterior, não seria tão grave.  Problema é que elas vão se somando.  Provavelmente até o infinito e a eternidade.

Geometria Urbana Contemporânea

Sofrimento para se locomover pela cidade, de carro ou a pé,  está bem sintetizado em duas frases minhas (perdão pela falta de falsa modéstia):

A distância mais curta entre dois pontos é a que tem menos trânsito.

A distância mais curta, a pé,  entre dois pontos da cidade é a que tem menos camelôs pelas calçadas.

De novo, plagio descaradamente saudoso compositor, aliás, também arquiteto Billy Blanco:  ” o que dá para rir dá pra chorar.”  É saudável gostar de todo tipo de humor, talvez até de humor negro.  As frases são  para fazer chorar, mas também rir.

Tentei achar o link da música no Youtube, não encontrei.

Prefeito Kassab Não se Importa Que Pedestre Seja Agredido na Calçada

Campanha para que o  pedestre seja  respeitado quando atravessa  as ruas está sendo feita em S. Paulo.

Acontece que, mesmo nas calçadas da cidade,   o pedestre é vitima de uma agressão atrás da outra.  E ninguém se importa.  Ao que parece, nem mesmo o prefeito de São Paulo.

Relacionei série de agressões no texto CHEGA DE IMPINGIR VIOLÊNCIA AO PEDESTRE NA CALÇADA. Se quiser ler, clique aqui Mandei o texto, duas ou três vezes,  para a Assessoria de Imprensa  do Prefeito Kassab e pedi uma manifestação da Assessoria em nome do Prefeito.  Secretária do Assessor de Imprensa me garantiu por telefone, mais de uma vez,  que ele recebeu o texto no email dele e também que ela havia impresso uma cópia que lhe entregou pessoalmente.(tenho esses emails  que enviei arquivados).  Desde o dia 20, 21  de setembro, o assunto tem sido empurrado com a barriga e ninguém da assessoria de imprensa dá uma resposta.  Pedi a conhecido meu que é amigo do prefeito para  me ajudar a obter alguma manisfação, ainda que fosse para dizer  que o Prefeito  não iria se pronunciar.  Esse meu conhecido falou para mim por telefone que não teve tempo, sequer,  para ler o meu texto.

No texto levanto duas hipóteses do porquê a situação ter chegado  a esse ponto:

  1. As autoridades estão assaz preocupadas  e são de sensibilidade tocante no que diz respeito ao bem estar da população. Entretanto não percebem coisa alguma por razões bem simples:
  • Jamais andam a pé.
  • Andam de carro, quando não de helicópteros,  com aqueles vidros nigérrimos, muitas vezes com sirenes ligadas e batedores.

Se essa primeira hipótese fosse a verdadeira,  alguém da Assessoria de Imprensa do Prefeito  já teria respondido.  Ainda que respostas evasivas, como, por exemplo,  prometer que até o fim do mandato, os problemas apontados  estariam todos resolvidos, mesmo porque dependem basicamente de medidas e providências que  não implicam em obra alguma, tampouco em gastos.

Infelizmente, ao que tudo leva a crer, a outra hipótese que levanto é a verdadeira:

As autoridades e respectivos assessores (aspones) que cuidam do assunto estão pouco se lixando para que o pdestre seja respeitado.  Seria um caso de desprezo, puro e simples.

Resumo das agressões ao pedestres:

  • Cestos de Lixo de Ferro Chumbados nas Calçadas
  • Blocos de Concretos nas calçadas, sobretudo em frente a instituições israelitas/judaícas e consulado americano
  • Aviso para Pedestre ter cuidado na Calçada com carros que saem da garagem.
  • Jatos de Luz nos Olhos dos Pedestres

Parece pouco, mas não é.  Mesmo porque é constante em todos os bairros  e não coisa excepcional.  Sem contar sujeira de cachorro e donos de cachorros que saem com aquelas coleiras elásticas que permitem que cachorro,  dono (e coleira)  ocupem a toda a largura da calçada.  E a concepção  moderna de cidadania, agora beneficiando até cachorro:  a liberdade dos búfalos (gente sem educação) é ilimitada e o cidadão vai  sendo cerceado em seus direitos básicos – ir e vir pelas calçadas de sua cidade sem sofrer agressões,  por exemplo.

O Anjo para nos Ressarcir do Tempo Perdido no Trânsito Precisa Mesmo Existir

Paulistano perde um mês por ano parado no trânsito, de acordo com pesquisa divulgada hoje. Ele “ fica em média 2h49m parado no trânsito por dia – em 2010 eram 2h42m. Mais: do total de 805 pessoas entrevistadas entre os dias 17 e 22 de agosto, 19% afirmou passar mais de 4 horas diárias em congestionamentos.” O Estudo foi feito pelo Ibope para a Rede Nossa São Paulo.

Frase minha sobre o assunto, percebo agora, é muito melhor do que eu pensava.   Primeiro a frase, depois a descoberta.

“No Instante Final, um anjo deveria vir nos avisar de que seríamos ressarcidos de todo o tempo perdido no trânsito”.

A frase é melhor do que eu pensava porque o número é astronômico.  A partir dos cinco anos, já começa a luta – escola, aulas particulares e inúmeras atividades.  As pessoas têm vivido muito.  85 anos de vida média é um bom número.

Às contas, pois: 80 anos de trânsito correspondem a  80 meses de imobilidade cercado por todos os lados de ferro, aço e poluição.  80 meses são exatamente seis anos e meio.

Agora, imagine, a situação que aconteceria nesse mais do  que  justo sonho.

Você está dando seu derradeiro suspiro.  Um anjo aparece e diz que você vai ter um bônus de mais seis anos e meio por aqui.   Melhor do que isso, só se ele ainda acrescentasse que nunca mais você enfrentaria um mísero congestionamento sequer.

No caso de o anjo não existir ou não aparecer para você,  vá arranjando coisas interessantes para passar o tempo no carro.  Ouvir uma boa rádio de notícias é uma delas.  Música, outra boa opção e, parece, que há até cds para ensinar idiomas no carro.  Seis anos e meio escutando uma língua é tempo mais do que suficiente para você aprender uma nova língua, o que ampliará suas possibilidades de bate-papos quando for para o andar de cima ou, até mesmo, para o debaixo.

Chega de Impingir Violência ao Pedestre na Calçada!!!

Campanhas acontecem  na cidade de São Paulo para que o pedestre tenha sua integridade física garantida ao atravessar  ruas e avenidas.   Legal, muito correto e oportuno.  Mas  esse tipo de campanha pode ser interpretada até como luxo extremo, uma vez que o pedestre não é respeitado nem mesmo nas calçadas.

Exemplos não faltam.

Prédios, residências e   comércio têm todo o direito de colocar seu lixo nessas cestas de ferro.   Agora, ninguém tem o direito de construir essas cestas de ferro no meio da calçada ou junto ao meio fio, impedindo que passageiros e motoristas desçam dos carros estacionados.  Quem quiser construir essas cestas que as construa do lado de dentro de suas propriedades e combine sistemas de abertura com o lixeiro na hora de recolher o lixo.  Outra alternativa seriam cestas de ferro sobre rodinhas, com alguma corrente que as prendessem  junto à grade do imóvel.  Essas cestas  seriam colocadas uma hora antes de o  lixeiro passar e recolhidas uma hora após a retirada do lixo.  Do jeito que está, atrapalhando 24 horas por dia o trânsito de pedestres,  o embarque e desembarque de passageiros dos automóveis, é que não pode ficar.

E esses blocos de concreto gigantescos que ocupam grande parte das calçadas, sobretudo diante de  Instituições Israelitas/ Judaícas.  Em frente ao Consulado Americano,  há algo semelhante.  No Jardim América, existe  também uma casa cuja calçada é tomada por blocos parecidos.  Precisa explicar para Israelitas, americanos e o proprietário dessa tal casa  que a cidade tem legislação e que o país tem leis.  E quem quiser viver em S. Paulo, obrigatoriamente, tem que se submeter à legislação municipal e do País.  Como se diz:   Simples Assim.

Coisas mais sutis, entretando, igualmente agressivas e abusivas.

Aquelas tabuletinhas  com luzes piscando colocadas na saída das garagens onde se lê – CUIDADO VEÍCULOS – são de UM ATREVIMENTO QUE NÃO TÊM TAMANHO.

Como dizia uma namorada minha – deixa eu entender –  um carro vai sair de uma garagem e para alcançar a rua, necessariamente, tem que passar pela calçada.   A calçada é para os pedestres se locomoverem.  O carro, vindo do nada,  tem que passar por uma área de pedestres – e quem tem que tomar cuidado é o pedestre???  É isso mesmo???  Talvez seja uma piada que já dura muito.  O certo seria uma plaquinha dentro da propriedade lembrando o motorista  de que ele vai passar pela calçada e precisa fazê-lo com todo o cuidado, uma vez que o pedestre é que está concedendo a ele uma licença para trafegar ali.   Essa plaquinha não surtirá efeito algum.  A solução é apelar para o bolso.  Meio metro antes do início da calçada, dentro das garagens, precisariam ser construídos quebra-molas que obrigassem o motorista a colocar a frente do carro na garagem a velocidade próxima de zero quilômetros por hora.

Nesse setor, ainda há outro  atrevimento que chega a ser uma gracinha.  Alguns condomínios têm a petulância de colocar uma imitação de semáforo junto à calçada.  Em geral fica na luz verde.  Quando um carro começa a sair da garagem, acende uma luz vermelha.  Ou seja, pedestres e veículos que estão trafegando pela calçada e pela rua precisam estancar imediatamente.   Corrigindo, esse atrevimento não tem nada de gracinha, é Petulância Pura, da mais genuína e inacreditável.

Dez entre dez médicos recomendam uma caminhada pelo quarteirão após o jantar.   Não bastassem todos os absurdos acima, mais uma violência ao cidadão impede essa prática saudável.  O pedestre antes de ter caminhado quatro quarteirões vai ser acometido por dor de cabeça insuportável.  Sobre o muro de cada casa ou condomínio,  há um jato de luz,  fortíssimo  dirigido bem na direção dos olhos de quem caminha sobre a calçada nos dois sentidos.  Essa luz fica apagada.  Quando o pedestre se aproxima, um censor dispara esse colírio…

Está mais do que na hora de também proibirem isso.  Quem quiser iluminar a frente de sua propriedade pode fazê-lo com lâmpadas de potência/intensidade determinadas  por órgão competente, cujo foco/área de iluminação  esteja absolutamente parelelo ao piso da calçada – permanentemente aceso.  E, se possível, jamais utilizar as famigeradas lâmpadas do apagão.  Vetar a  lâmpa do apagão é Idiossincarasia minha???  Pode ser.  Mas um pouco de generosidade e elegância não fazem mal a ninguém.

O porquê de termos chegado a esse estado de agressão e violência deve-se sobretudo a um dos dois fatores abaixo.

  1. As autoridades e respectivos assessores (aspones) que cuidam do assunto estão pouco se lixando para que o pdestre seja respeitado.  Seria um caso de desprezo, puro e simples.
  2. As autoridades estão assaz preocupadas  e são de sensibilidade tocante no que diz respeito ao bem estar da população. Entretanto não percebem coisa alguma por razões bem simples:
  • Jamais andam a pé.
  • Andam de carro, quando não de helicópteros,  com aqueles vidros nigérrimos, muitas vezes com sirenes ligadas e batedores.

Dizem que um bom gerente é o gerente TBC.  Tradução: gerente que tira a bunda da cadeira.   Talvez, se pudesse fazer um apelo ao  prefeito e secretários municipais, de uma forma mais respeitosa naturalmente, afinal são autoridades.    Que tal essa redação para o apelo:

– Excelências, por favor, tirem suas digníssimas  nádegas das poltronas e dos bancos de  seus /(nossos) carros oficiais com vidros negros, caminhem pela cidade, sintam na pele as agressões que estão impondo aos seus munícipes, arregassem as mangas e comecem a por as coisas nos eixos.

Luz Errada Transforma Luxo em Lixo

Iluminação é Tudo.  Absolutamente Tudo!!!

A Praça Vilaboim e seu entorno são  dos lugares mais encantadores de São Paulo.

Pois não é que tiveram a falta de inteligência, de  bom senso e de estética, tudo ao mesmo tempo,  e tacaram as famigeradas lâmpadas do apagão,  que só fazem agridir os olhos, em todos os postes da Praça.

Rita Lee é que está mais do que  certa, e cada dia mais atual e marcando presença,  quando  canta “antigamente tudo era bem mais chique”.  Em outra música,  do mesmo LP – salvo engano, já que pouco entendo de música , ela diz não querer Luxo nem Lixo.

Tampouco eu quero luxo.  Acontece que essas lâmpadas  são lixo, literalmente lixo.

Clique aqui e ouça/veja Rita Lee expondo sua sabedoria na música Nem Luxo Nem Lixo

Mais sabedoria ainda em Antigamente Tudo era Bem Mais Chique (com esse chique, tenho certeza que ela quis dizer mais delicado/generoso/elegante) .  Dá para discordar???

Clique, ouça e discorde se for capaz.

Torcendo por uma cidade minimamente  amena e acolhedora, porque nós mais que merecemos!!!

Rico Vocabulário 2!!!

Até há pouco tempo, que saudades, quando se descobria alguma coisa nova, dizia-se que tinha se dado conta de alguma coisa, percebido tal coisa; os mais sofisticados falavam que realizaram tal coisa.

Hoje, reduziu-se tudo isso para  CAIU A FICHA.

Como diz o simpático e preparado/culto apresentador de TV  Ronnie Von:

– Socorro!!!

E o Rolar, então,  que deve ter tomado o emprego de uns 950 verbos???!!!

Com cair a ficha,  rolar e mais um quarto de dúzia de expressões babacas, os pobres de vocabulário vão construindo seus sofisticados diálogos.  Dentro desses bate-papos, como se diz, por favor, mantenham-me fora!!!

Quem quiser mais do mesmo, pode ler  aqui outro texto .  Clique

Como disse, é mais do mesmo, mas diverte.  Quer dizer,  minha ambiciosa pretensão é divertir os que não usam e fazer chorar os que usam.  E a ambição ao quadrado seria  que aqueles que usam se dessem conta e parassem de usar.  Aí é sonhar demais…!!!

Celular Proibido nos Bancos – Proibição Precisa Ser Ampla, Geral e Irrestrita

O meta-aborrecimento de estar na fila do Banco e ter de agüentar  o vizinho  batendo papos ao celular está com os dias contados.  Lei estabelece multa de R$ 2.500,00 para quem for apanhado usando o aparelho, ainda que para receber mensagens de texto.  Tem aquele blá-blá-blá de sempre: prazo para agências se adaptarem,  colocação de cartazes informando a existência da lei.   Bem, mas a lei está aí.  E como o órgão sensível das pessoas é o bolso,  pelo menos dentro de agências bancárias,  estaremos livres de ouvir conversas que absolutamente não interessam a quem quer que seja.

O que precisa mesmo é impor ao celular as mesmas restrições que foram impostas ao cigarro em lugares públicos.  Onde não pode cigarro, não pode celular.  Em ambientes fechados, celulares só deveriam ser permitidos dentro de cabines para esse fim. Pronto. E Ponto.

Aliás, em alguns restaurantes americanos o uso do celular já é proibido.  Escrevi a respeito.  Que quiser ler  Clique aqui

Quando a lei antifumo completou um ano, também postei  texto expondo a maneira como deveria ser regulamentado o uso de celular. Quem quiser ler Clique aqui

É curioso observar que a proibição do celular em banco foi determinada apenas por questões de segurança.  Respeito ao direito do cidadão que deseja sossego sequer foi levado em conta.  A velha história: aquilo que as mães, pais ensinavam para os filhos  que a liberdade deles ia até onde começava o direito do próximo,  foi absolutamente invertido.  Hoje a liberdade é irrestrita e ilimitada e o cidadão fica cada vez mais privado de seus direitos básicos, como, por exemplo, não ser importunado por gente gritando ao seu lado.