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Sessão de cinema das cinco para beijar a menina e se safar do rodízio

Belchior, fabuloso letrista, na música Todo Sujo de Batom, dizia querer a sessão de cinema das cinco “para beijar a menina e levar a saudade na camisa toda suja de Batom” (Veja letra e ouça a música http://letras.terra.com.br/belchior/44463/ ).

Prático e infinitamente menos romântico,  eu peço Sessão de cinema das Cinco para os motoristas paulistanos se refugiarem em dias de rodízio. 

Não seria o máximo salas pela cidade  com sessões especias que durassem o tempo do rodízio: das 17 às 20 hs???  As empresas poderiam cobrar ingresso um pouco mais caro para essas sessões especiais de três horas e incrementar a programação de alguma forma: com making off do filme, entrevistas com gente do elenco e da produção,  promover debates; enfim, é botar cabeças para pensar.

Do ponto de vista corporativo, nada mais justo os funcionários saírem mais cedo, já que começaram a ralar antes das sete da matina.

Vantagem adicional igualmente fabulosa:   a sessão seguinte dessas salas  começaria às 20 e teríamos de volta a tradicional e civilizada sessão das 10  a meia noite.

Virei Mike Tyson Batendo a Cabeça no Teto

Meu amigo Mário Cury, também autor de boas frases,  estava se queixando.  Como digo sempre,  provérbios e ditos populares são ótimos e cheios de sabedoria.  Ridículo é apenas ficar repetindo-os lenta e pausadamente, com voz impostada. Repiquei que só restava buscar  consolo  no senso comum:

– É nos momentos de crise que se cresce.

– Está certo, mas eu já tô com a cabeça batendo no teto!!! Ele respondeu.

Friedrich Nietzsche tem uma frase belíssima, de altíssimo astral, cheia de sabedoria. Empenho-me para transformá-la em verdadeiro    lema/mantra para me ajudar nos momentos difíceis:

“O que não me mata imediatamente me fortalece” (Friedrich Nietzsche).

Debochado e ingrato com o filósofo, parodiando o Mário, penso:

Solta o Mike Tyson e o Rick Gracie (o rei do Vale Tudo) que eu encaro brincando!!!

Telefones a Preço de Banana e de Péssima Qualidade

Nos velhos tempos da Telesp, empresa pública – sinônimo de terror para o neo e velho liberalismo,  linhas telefônicas eram caras, mas tinham mensalidades razoáveis e, principalmente, funcionavam. 

Hoje, todo mundo tem telefone.  Ótimo. Parabéns!!!  Entretanto, mês sim, outro também,  telefones apresentam defeitos.

Sem “contar as contas”1: antes trocados;  agora, preços muiiiito salgaddos.

Sem “contar as contas” 2: antes, bastava ser alfabetizado para entender o que estava sendo cobrado.  Hoje, no próprio atendimento eletrônico,  já existe a  “opção de teclar x se o seu problema é com sua conta”.  Ou seja, você não é o primeiro que liga lá porque não entendeu  sua fatura e nem eu sou o segundo, infinitamente  menos ainda o último.  Aliás, empresas de telefonia ostentam o título de “campeãs” de reclamações no (s) Procon(s).

Voltando à queda na qualidade do serviço.  Desde que eu me lembre, até o serviço de telefone ser privatizado- entenda-se uns 45 anos – , fiquei um único dia sem telefone.  De lá pra cá, já perdi as contas.  E empresa de telefonia alguma que me venha questionar, pois minhas diversas reclamações, segundo os próprios atendentes,  foram gravadas e, certamente, deveriam estar arquivadas. 

Concluindo com frase, frase de amigo, sobre Iniciativa Privada, lá vai: 

“A iniciativa Privada tem muito mais de Privada do que de Iniciativa” (Renato Amaral Sampaio Coelho). 

Em tempo, não se trata de nenhum jovem estudante universitário esquerdista, mas sim de um homem de quase 90 anos.

O Paradoxo do Panetone e Agradabilíssima Exceção

O Natal, leia-se decoração de Natal, bem que podia  começar em Dezembro e não em meados de Outubro, como vi  ano passado (aliás, neste ano também)  – quem quiser ler http://bocanotrombone.ig.com.br/2009/10/23/natal-em-outubro/.  Já o Panetone deveria ser vendido o ano inteiro e não apenas a partir de novembro.  E mais, deveria ser vendido principalmente no inverno. 

Felizmente na Fabulosa Padaria Santa Marcelina (de volta a Perdizes, além de manter o novo  ponto da Zona Sul), a venda do igualmente fabuloso Panetone não pára. O Panetone tradicional sai por R$ 19,90 o kg.  Produzem também Panetone recheados com sorvetes de fabrição própria.  Os sorvetes mais indicados para o recheio são os de Flocos, Creme, Morango e Chocolate.  Panetone recheado: R$ 37,90 o kg.

Se panetone já é bom o ano inteiro, com sorvete, então, nem se fale!!!

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Padaria  Santa Marcelina Perdizes – R. Paraguaçu, 251 – Travessa da Cardoso de Almeida – Com Generoso Estacionamento. Fone 3660-0510

Endereço do Alto da Boa Vista – R. Bela Vista, 266. Fone 5525-0510

Aceitam Encomendas

Quem quiser ver o site http://www.stamarcelina.com.br/

Causas do Caos, na visão de “Dois Mários”

Na primeira página da Folha de hoje,  duas notícias chamam a atenção e me fazem lembrar o que disseram dois amigos meus, ambos chamados Mário.

“Pai de Agressor da Paulista Diz que Errou  ao Não Pôr Limites.” Um dos Mários, acostumado a viver com a alta burguesia,  atribui essa falta de limites ao fato de as crianças serem criadas por babás.  Explica: “a criança faz algo errado, a babá repreende, a criança insiste.  A babá desiste: o filho não é dela, azar da criança e dos pais. 

“Droga “Emprega” Tanto Quanto a Petrobras, Afirma Estudo”  O outro Mário, esse arquiteto, faz boa síntese d a coisa com uma única frase que, aliás, serve para muitas situações:  O ser humano é um projeto que não deu certo.

As conseqüências de  filhos  criados por babás acabam chegando, muitas vezes de maneira absolutamente trágica.  E esse projeto (ser humano) ,  que insiste em não dar certo,  principalmente vivendo em sociedade,  pipoca a todo momento sob  olhos de qualquer um.  Basta querer ver.

Boca no Trombone e Eu Na Final do Top Blog

Mais uma vez, eu e o Boca no Trombone estamos classificados entre os três melhores Blogs de Variedades Corporativos na escolha do Juri Acadêmico do concurso Top Blog. 

Ano passado pegamos o 2. Lugar entre mais de 10.000 blogs inscritos em cerca de 10 categorias.   Vamos ver esse ano!!!

Quem quiser conferir os outros finalistas da mesma categoria variedades, clic  http://www.topblog.com.br/2010/index.php?pg=Top3Academico

O site do concurso é http://www.topblog.com.br/2010/.

Premiação e resultado final, dia 18 de dezembro.

Torçam por mim;  de qualquer forma, o terceiro lugar garantido já tá mais do que ótimo!!!

O nada das Novelas e as Delícias da Ficição em A Grande Família

Inverteram-se os papéis na televisão.   O telejornalismo virou cinema de aventura e a telenovela tenta espelhar o dia a dia, disse uma vez palestrante, aliás, excelente escritor de diversos gêneros, inclusive de novelas para a TV.  Dava exmplos: é comum você ver um repórter da televisão se enfiar dentro de um carro de polícia e participar de perseguição a bandidos – muitas vezes, sob tiros.  Já redatores de  novela, ao invés de desenvolver enredos de aventuras e romances,  talvez acham chique e/ou politicamente correto, também tratam do dia a dia.

Aguardando o início da Grande Família, sou obrigado a enfrentar o final da novela.  Pois bem,  são sócios de fábricas  tramando derrubar ou conquistar através de “leilões on line de ações” o domínio da empresa,  uma tal de Jéssica, que devia ser a personagem nova-rica, ensinando para a empregada o que era o mercado de ações, uma  velha perdendo o tal controle acionário, uma perua estressando o marido.  Resumindo, uma besteirada sem-fim.   Ou melhor, graças a Deus, com um fim: o começo da Grande Família.  Aí sim, a nossa excelente dramaturgia se ocupa de assunto ficcional pertinente e saborosíssimo.

Como pode a mesma emissora, os mesmos profissionais produzirem algo tão bom quanto a Grande Família e todos esses seriados e esse imenso nada, pseudo tudo, extremamente pretencioso, que é a novela???

Tradições do Centro que se mantêm e que definham

Alegrias e aborrecimentos com tradições do Centrão – centrão do centro de São Paulo, não da política, porque aí é só aborrecimento.  Não só com o centrão, mas com a política, diga-se a bem da verdade!!!

Começando pela tradição que  definhou.  Na Rua São Bento, havia um restaurante que servia sanduíches e salgadinhos fabulosos.  Na hora do almoço era gente em pé por todo o lado devorando as tais delícias.  Ontem, precisava comer algo rápido.  Entrei no tal restaurante, satisfeito com a oportunidade, já que raramente preciso andar por aqueles lados. Peço um sanduíche de queijo.  Embora houvesse quantidade astrônomica de queijo, como diria um ex-ministro, estava “incomível”: pão do mês passado e um queijo de quinta.  Não consegui comer  nem um terço.  Tentei uma empada.  De zero a dez, cinco, no máximo.

Resolvido o assunto nos arredores da Praça da Sé, decido voltar  para casa a pé (já que havia ido de metrô).  Quando estou na 7 de abril, me lembro da tradicionalíssima e minúscula loja de café na Dom José de Barros, 78 – Café Canarinho, há 38 anos no mesmo endereço.

Para compensar a decepção do sanduíche, por razoáveis R$ 2,30 bebo um café delicioso, perfeito, acompanhado por um copinho de água com gás.  Servem também café com sambuca, conhaque, amareto e rum. 

Vale muito a pena, principalmente se não comer o sanduíche!!!

“Afinal, o que querem as mulheres?” Será que, pelo menos, elas sabem???

Lei de Murphy:  noites e noites sem bons agitos noturnos.  Quinta-feira é dia de Zap – Zona Autônoma da Palavra (leia texto aqui no Boca http://bocanotrombone.ig.com.br/2009/04/08/zona-autonoma-da-palavra-programa-diferente-para-amanha/) e  estréia nova série na Globo – Afinal, O que Querem as Mulheres? 

http://video.globo.com/Videos/Player/Entretenimento/0,,GIM1371188-7822-NAO+PERCA+A+ESTREIA+DE+AFINAL+O+QUE+QUEREM+AS+MULHERES,00.html

Isso sem contar que também tem  A Grande Família e outro novo Programa – Clandestinos (excelente o primeiro,  exibido  semana passada).

Como não vou poder assistir a nada disso, já que minha opção é o Zap,  sobre Mulheres e o Que elas Querem, lá vão frases e observações:

Não sou tão pretensioso a ponto de querer entender as mulheres (frase minha).

Frase do amigo  Orley Antonaglia

Mulher é tão complicado que devia vir com  legenda.

Parece que há um livro, que outro amigo, Mário, ficou de me arrumar que fala exatamente isso: as mulheres querem que os homens adivinhem o que elas querem.

Continuando, sobre elas, as mulheres.  Eu tinha um tio que hoje estaria com quase 100 anos.  Naqueles tempos, um sujeito se separava e ficava sossegado.  Pois bem, acho que ele se casou umas  ou quatro vezes; casou mesmo, até em uma igreja católica diferente. Ao todo, só de amantes, com quem viveu sem se casar, acho que foram umas oito – por baixo!!! 

Pois bem, no fim da vida, disse:  não aguento mais as mulheres, acho que vou tentar os rapazes.  Não colocou o radicalismo na prática, mas que falou, falou!!!

Pelo jeito, material (leia  idiossincrasias femininas) para a série é o que não vai faltar.