Arquivo da categoria: Frases

Contaminou as Batatas

Piadinha de humor negro famosa.

Menino diz:

– Mamãe, eu não gosto da minha irmã.

A mãe:

– Tá bom, então come só as batatas.

Piadas quanto mais curtas, melhores.  Entretanto essa aqui acho que dá para  alongar e a piada talvez até fique mais engraçada.

E o menino, definitivo:

– Mas o contato com ela já contaminou as batatas.

Bem,  aí já deixa de ser piada e vira mini conto, categoria que também aprecio.

Tenho uma frase muito boa, feita a partir de domínio público.  Lá vai:

“Feliz foi Adão que não teve sogra nem caminhão” e, muito menos, irmão (ã).

Quando digo minha frase e o outro contesta, dizendo se dar super bem com o irmão(ã), morro de inveja.  Fazer o que???

Frase Ótima de Político

O caso/ frase abaixo  do Fólclore Político foi enviado por Fernando Pawlow, leitor assíduo do Boca, que prefere simplesmente ser chamado de Pawlow.  Ele diz que a citação já foi atribuída a Washington Luis e a Pinheiro Machado.   Mineiro, Fernando diz que nem sabe se um dos dois foi quem falou ou se  foi inventada por algum sujeito gozador.

A frase é muito boa.

Washington Luis, ou Machado,  estava no carro.  Do lado de fora, multidão aos gritos e protestos.  O Político ordena ao motorista:

“Nem tão depressa que pareça fuga,nem tão devagar que pareça provocação”.

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Conheça o Blog do Pawlow.  Clique aqui

Locutores, Nada de Lugar Mais Alto no Pódium!!! Por Amor a Machado de Assis!!!

Alguém já disse,  a respeito do uso de uma determinada expressão da qual também não me lembro, o seguinte:

– O primeiro a dizer  essa  expressão foi um gênio; o último,  um idiota.

Eu peço que locutores esportivos empenhem todas as suas forças para  falar nessas Olimpíadas e daqui para todo o sempre: o atleta x conquistou o primeiro lugar;  e não o atleta x conquistou  o lugar mais alto do pódium.

Isiossincrasia minha???   Acho que não.  A tendência  de todo idioma é ser econômico – primeiro lugar é sucinto; lugar mais alto no pódium, além de babaquice,  é esparramado, desperdício morfológico (perdão pelo pedantismo; aliás, sei lá se isso existe),  chavão, cafona.

Para terminar, frase minha:

“Tente até me passar um xaveco, mas não me repita um chavão.”

Shoppings Centers

Shoppings Centers paulistanos  enfrentando todo o tipo de problema com o poder público me fazem puxar a brasa para a minha sardinha, digo, frase minha.  Lá vai:

“Shoppings centers me proporcionam imensa alegra – quando saio”.

A bola da vez é o Frei Caneca  que, segundo a Folha de Hoje, deve ser fechado pela prefeitura a partir de amanhã.   Por ser o preferido dos homossexuais, esse shopping recebeu dois apelidos engraçadinhos: Frei Boneca e Gay Caneca

CHATO

Conhecido meu é muiiiito chato, muito chato mesmo!!!

Você está achando que é   exagero meu???

Pois bem, lá pelos cinquenta e poucos  anos, depois de um divórcio, ele resolve  morar junto com a namorada.

Fazem uma festa para comunicar e  comemorar a decisão e vaijam  para a Europa na sexta-feira,  para a Lua de Mel.

Na segunda-feira, a mulher volta sozinha para o Brasil.

Aliás, uma vez falei para outra namorada dele.

– Joana,   lembre-se do que diz minha  amiga Alba Carvalho:   “Chato não é envelhecer sozinha, chato é envelhecer com um chato ao lado.”

A que embarcou na dele, e  embarcou de volta correndo   para o  Brasil,   que o diga!!!  Ou melhor, que não o diga, já que ela não suportou ficar nem três dias com a fera.

Slogans Publicitários e Slogans Verdadeiros!!!

Skol  360, a  cerveja com churrascabilidade –   quem assistiu ao jogo Corinthians x Falamengo ouviu o locutor repetir isso diversas vezes.

Pois eu, se fosse escrever um slogan para Skol que refletisse a verdade, escreveria algo mais ou menos assim.

Skol, a  cerveja com aguabilidade!!!

Skol, a cervja sem gostabilidade (alguma)!!!

Já que é para inventar palavras babacas, eu também lanço mão da mesma estrutura dessa  gracinha sem  graça, com uma diferença: o meu slogan é verdadeiro.

Falo do fundo do meu paladar: a beber skol, prefiro tomar água.

Aliás, já escrevi sobre isso.  Se quiser ler, clique aqui .  Como diz outra propaganda, ou como diz a sabedoria popular, há coisas que o dinheiro não compra.

Categoria Casos – No Boca – Reaberta; O Primeiro com Sílvia Poppovic

Há algum tempo Fernando Pawlow, que prefere ser chamado simplesmente de Pawlow,  um dos leitores mais fiéis e atentos do Boca, vem insistindo para que eu publique  os  casos que conheço de jornalistas, políticos, artistas  e ainda passagens corriqueiras, porém curiosas, da minha vida, de amigos e conhecidos.

Na verdade, já tenho uma categoria (capítulo) no blog Intitulada Casos.  Ou seja, o que preciso mesmo é revigorar/reinaugurar essa área do blog.  Já citei esse fato, a sugestão do Pawlow; se  quiser ler, clique aqui

Para marcar essa nova etapa da Categoria Casos, descrevi recentemente   dois episódios dos tempos de Faculdade   que tiveram Silvia Poppovic como protagonista.  Ela leu a primeira versão, sugeriu mudanças ínfimas;  enviei-lhe  o novo texto que foi aprovado sem qualquer reparo.

Embora já tenham me ocorrido episódios novos para narrar, um inclusive a partir da troca de emails com o próprio Pawlow,  vou usar de pequeno artifício para alimentar a reinaugurada seção de casos.

Logo no primeiro mês de vida do Boca, publiquei uma meia dúzia de contos e ainda, em um único post,  para o qual dei o nome de Cenas, cerca de 20, 25 histórias rápidas e despretensiosas (aliás, tudo que escrevo aqui é despretensioso – essas historinhas, mais ainda).  Pois bem, vou subtrair esse post do Blog e voltar a colocar esses casos um a um.  Não para encher lingüiça, mas para valorizar cada episódio  o quanto  ele merece.

Se quiser, antes de começar a leitura, dê uma olhada no blog do Pawlow, clique aqui

Como foi dito, o primeiro episódio tem Silvia Poppovic como protagonista.  Lá vai.

A Sílvia Poppovic de Sempre

Sílvia Poppovic sempre foi a Sílvia Poppovic que você conhece.  Meu saudoso irmão Beto, Antônio Roberto Sampaio Dória, você não conheceu,  mas quase todos os profissionais do Direito das décadas de 60,70, 80 e comecinho de 90 o conheceram:  com 26 anos, era Professor do Largo São Francisco e com 32, salvo imenso engano meu, tornou-se o mais jovem catedrático da Universidade de São Paulo.

O Beto era muito inteligente, obstinado,  mas ia fazer uma brincadeira e a coisa virava  desastre.  Entretanto,  nas ocasiões  decisivas e até perigosas,  que já enfrentamos juntos, saía-se bem e, por incrível que pareça,  com muito  humor.

Eu era o irmão  homem caçula, o queridinho do Beto,   que também  era meu padrinho de batismo.  Talvez ele nos visse trabalhando juntos nos diversos poderosos escritórios de advocacia dos quais foi sócio a vida toda.

Mas eu decidi fazer jornalismo e, quem sabe,  isso o tenha frustrado um pouco.

Na ECA, Escola de Comunicações e Artes,  quiçá em toda a Cidade Universitária, e até mesmo na USP inteira,   Ramio  era o xodó.   Muito, mas muito culto mesmo com seus   apenas 20 anos de idade, também se destacava na liderança do  Movimento Estudantil que  estava ressurgindo.    Cabelos longos até os ombros e barba,   Ramio  tinha o visual  hippie, tão em moda na época.  Não só o visual, como razoável   aversão a banhos, faziam dele um semi-hippie, já que morava com a  família muito bem estruturada, pai médico,   e sempre chegava à Faculdade de Carro.

Sílvia Poppovic também estudou na minha turma e de Ramio.   Aliás, eu já havia sido colega de classe  da Sílvia no terceiro colegial,  no  Equipe.

Característica da Sílvia sempre foi a espontaneidade,  falar o que lhe desse vontade.

Outro parêntese, Sílvia tinha uma definição muito boa.  Dizia ela:

– Guiar, escrever à máquina (hj seria operar computador) e falar inglês não são méritos.  É obrigação.

Graças a Deus e ao meu esforço, sei todas as quatro, já que até  curso de datilografia eu fiz.  Meu pai acrescenta ainda nadar, como indispensável. Concordo.

Voltando, em 1975, no meu aniversário,  Sílvia e meu saudoso irmão Beto travaram uma boa polêmica, exatamente a respeito da profissão de jornalista.   Na hora do Bolo, um delicioso bolo de chocolate,   Beto  dá um prato para a Sílvia.  Divertindo-se, ela diz que não iria comer o bolo que ele havia cortado  e que tampouco  qualquer  colega de faculdade  aceitaria aquele pedaço.

Beto passou o bolo para outro amigo meu que ele já conhecia há muitos anos e sabia não ser da turma da Sílvia.

Comentei esses dias com a Sílvia e ela disse que deve ter sofrido, já que sempre adorou bolo de chocolate.  Aí, eu disse  que ela comeu outro pedaço de bolo, cortado por outra pessoa.

Voltando ao nosso líder  da USP.

Um dia Ramio aparece na faculdade, com seus longos cabelos molhados,   cara de quem havia saído do chuveiro momentos antes.

Sílvia fala:

–  Que bonitinho,  camisa branquinha, macacão passado…

E não pensa duas vezes.

Encosta a cabeça no ombro de Ramio, com o nariz virado para baixo e anuncia:

– Hum…!!! Está até cheirosinho!!!

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Quando mandei o texto para Sílvia aprovar, ela disse que eu devia ter colocado o nome inteiro do Râmio, ao invés de protegê-lo.

Eu acho melhor deixar desse jeito e tenho certeza de que ela também vai aprovar.  Assim, apenas eu, ela, o próprio Râmio e os outros poucos que presenciaram a cena vão saber de quem se trata.

Demóstenes – Corporativismo x Egoísmo no Lúdico Mundo da Política

A votação da lei que proibia o cigarro em ambientes fechados em S. Paulo terminou tarde. Fui dormir antes.  Quando li no jornal, ou ouvi no rádio,  que havia sido aprovada por ampla maioria,  não acreditei.

Como também é complicado entender que o senado cassou o mandato de Demóstenes Torres (ex-DEM-GO) por quebra de decoro parlamentar, devido as relações dele com o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.  Foram 56 votos a favor da cassação e 19 contra. Não sei se dá para sintetizar: 19 corporativistas e 56 egoístas que quiseram salvar a própria pele em ano de eleição.

“Com a saída de Demóstenes, o DEM recupera a sua vaga no Senado e o sucessor natural ao cargo é o primeiro suplente, Wilder Pedro de Morais (DEM). Por ironia, ele é ex-marido de Andressa Mendonça, atual mulher de Cachoeira.”, conforme leio na Internet.

Frase minha: Não é o mundo que é pequeno, os ricos é que são poucos. Talvez dê para usar idéia/estrutura semelhante de raciocínio para explicar o minúsculo e lúdico  mundo dos políticos/ da política!!!