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Onze Guarda-Chuvas e Saudades do Meu Pai

Imagem curiosa em frente a um prédio  na Rua Ministro Godoi, quase esquina da Itapicuru,  no chuvoso fim de tarde de quinta-feira: onze guarda-chuvas abandonados  abertos e em ótimo estado  junto ao meio fio.

Quando era garoto,  comentei com meu pai que a prancha de pegar jacaré na areia da praia havia sido esquecida.   Meu pai, cético como ele só:

– Paulo, é mais fácil achar uma criança sem dono.

Queria que ele estivesse aqui para explicar onze guarda-chuvas  já abertos em bom estado sem dono.  Bem, se meu pai estivesse aqui,  iria conversar muitas outras coisas com ele, mas não o pouparia desse pedido de explicação.

 

Orgia de Nomes e Letras Na Plana Turiaçu – ou Será Turiassú???

Amigo meu do Caiubi,  Wilson Rocha, tem música maravilhosa chamada Na Subida da Zuquim; já na Plana Turiaçu/Turiassú  acontece caos de palavras e letras.  A começar pelas placas oficiais com o nome da Rua.  No cruzamento com a Cardoso, por exemplo, é Turiaçu.   Nas esquinas das ruas,   nas placas  de cor acinzentada, é Turiassú.

Milagrosamente vi loja de roupas infantis, com bonitas vitrine e fachada, de nome Mimo.  Achei uma graça, encantamento que durou pouco:  o Mimmo era assim com 3 Ms e tava lá SINCE 1971.  A onda de dobrar letras continua.  Loja feminina se chama Gatta.  Since,  Gatta, afinal estou no Brasil, ou seria BRAZIL???  E ainda tem a moda do K e do Apóstrofe  s , que não sei para que serve; aliás servem:  tanto o apóstrofe quanto o K. A loja de congelados (ou seria kongelado???)  se chama KOMIDA´S

Tudo isso seria chique e refinado e fui eu que me tornei  um tosco falador e escrivinhador de Português???

Inferno e, ao mesmo tempo, Ridículo!!!

Sem relação com nomes, mas com a nova realidade de outro tipo de caos, o do trânsito.  No cartaz da auto-escola,   bonito e simpático  jovem,  com seus 18 anos, orgulhoso, exibe a carteira de habilitação.  Bem vindo aos Congestionamentos Caóticos;  se quiser,  KONGESTIONAMENTO´S KAÓTICO´S, como impõem a moda do K e  a dos apóstrofes s.

O Complexo de Vira-Lata explica todos os parágrafos acima, exceto o último.  Mais sobre complexo de Vira-lata em suas diversas modalidades ???  Clique

Não Bastasse a Voz de Estação/Aeroporto, A Mulher Ainda Inventa Divisão Esdrúxula dos Números

Na mensagem da minha secretaria eletrônica comercial,  peço para quem ligou  deixar o nome, recado e falar pau-sa-da-men-te o número do telefone.

Hilário.  As pessoas dizem: A  –  qui     é      o   pin –  tor      Jo –  sé     Ma –  ri –  a     Al –  bu –  quer –   que,     meu   te –   le –  fo –   ne –    é.

E aí, numa velocidade supersônica, metralha o número, de tal forma incompreensível.

Com o acréscimo desse Nove agora, torna-se praticamente impossível.   A velocidade supersônica, só para dizer o número, naturalmente, permanece e, para complicar,  eles fazem as divisões totalmente  absurdas para dizer dos algarismos. É assim  9  9 99 1   3  2  4 1, mas também pode ser assim :  99  9  91  324    1.  As possibilidades são várias e todas utilizadas, menos a mais lógica:  9  9991  32   41.

Pois não é que agora, ao ligar para o celular de conhecido, a mulher da operadora,  com voz de Aeroporto característica, dividiu o número da maneira mais esdrúxula possível.  Secretária eletrônica, caixa postal, deveriam conter mensagem do dono da linha, dizendo com calma e divisão certa o número e, se possível, o nome ao final.  Mas acho que essas mulheres com voz de estação/aeroporto são  o Insulfilme da telefonia .

A vida virou um Inferno!!!

Boa Educação à Moda Clássica

Tenho um orgulho: de não dever qualquer agradecimento ou  telefonema a quem quer que seja.   Alguém me faz um favor, agradeço.  Sou convidado para algum lugar; se não puder ir, telefono, agradeço e   aviso que não vou.

Já vi e soube de muita gente que recebeu favor, presente e não agradeceu.  Aí, encontra na rua, ou em qualquer lugar  o que lhe fez o favor, deu o presente e diz:

– Foi bom mesmo encontrar você.  Eu queria agradecer o favor que você me fez…

Engraçado, para pedir, telefonou.  Para agradecer, precisou encontrar na rua!!!

Levo isso muito a sério.  Uma vez amigo do meu pai me recebeu muito gentilmente e proporcionou aproximação com outro conhecido seu com quem precisava conversar.  Agradeci.  Alguns anos depois, fui para Cuba.  Esse amigo do meu pai gostava de charutos.  Trouxe-lhe uma caixa.   Ele disse que eu era um sujeito encantador.  Na verdade, sou apenas uma pessoa grata.

E assim, vou tocando, sempre nessa toada.  Minha irmã até brinca com  minha disciplina e diz:

– O Defunto ainda está quente e o Paulo já tá lá.

Agora, convite pelo Facebook…  Se me interessar, vou.  Caso contrário, ignoro.

Retomando a observação da minha irmã.  Estava próximo ao Hospital Albert  Einstein há vários anos e me lembrei de que o pai da minha amiga, aliás eu era amigo da família toda,  lá  se internara.  Fui visitar.  Ao perguntar por ele, sou informado de que estava no necrotério do Hospital.  Não tive dúvidas, fui para o necrotério.  Perder a viagem é que eu não ia perder mesmo.  Estavam apenas a esposa e uma nora do falecido.  Disse para elas  que havia ido para uma visita, e soube do falecimento ao chegar.  Perguntei se precisavam de alguma coisa de ordem prática.  Naturalmente, mais tarde voltei para o velório.   Mas ao sair do necrotério, ria lembrando-se da minha irmã.  Dessa vez, literalmente, o defunto estava quente eu já tava lá.

Repito,  já convite pelo facebook….

 

Vê-se Cada Uma…

Há pouco mais de uma hora, na Alameda Barros, próximo à Gabriel dos Santos, Higienópolis:

Absurdo 1 – Sujeito com o antebraço todo tatuado protegia do sol  com a mão a  arte  que vai compulsoriamente  levar até o fim da vida; a tinta brilhava e  parecia estar fresca.

Absurdo 2 – Menos de três metros atrás e dois segundos após o “quadro  anterior”,  mulher carregava cachorro em um carrinho de bebê, adaptado para quadrúpedes.

Mas a mulher caminhava sobre duas pernas e acho que não tinha tatuagem.  Talvez tivesse e talvez o tatuado também leve cachorro para passear em carrinhos de bebê adaptados, já que a falta de bom senso não tem limite.

Andar muito a pé, como eu ando,  é ótimo para a saúde, mas vê-se cada uma…

Minha Crônica “Pragas Contemporâneas” Recebe Menção Honrosa em Concurso de Literarutra

Crônica minha a respeito  de  pragas  que infestam lugares públicos nos dias de hoje  recebeu menção honrosa no Prêmio Sindi Clube de Conto, Poesia e Crônicas deste ano de 2013.

Leia e aponte se eu falo algo minimamente questionável.

Em tempo, trocaria, sem pensar uma vez e meia,  a “Honraria da Menção Honrosa” por viver entre  pessoas  que realmente soubessem se comportar em público,  sem agredir a retina e o sossego  alheios.  É  até mais  provável  eu ganhar o Nobel de Literatura do que ter esse meu segundo anseio realizado.  Infelizmente.

Lá vai a Crônica:

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Pragas Contemporâneas

Lucas Mendes, ao ser  entrevistado no programa  Fim de Expediente,  da Rádio CBN, em  março  deste ano,   contou vários episódios interessantes, inclusive sobre Paulo Francis. Francis, sujeito grandão,  com aquele mau humor charmoso e característico, quando via uns garotos mal-encarados por perto, fechava a mão, como se fosse dar um soco, e dizia:
– Sociologia tem hora, porra!!!

Mas esse fato ele não contou.  Entretanto, foi  bonito como   Mendes  descreveu o Rio de Janeiro do começo dos anos 60.
Disse que  será impossível reviver aquela época, quando as relações entre ele, que estava começando, e os grandes nomes do jornalismo eram absolutamente democráticas.  A vida era barata;  os restaurantes idem, além de glamourosos, com muitas mulheres interessantes – interessantes, não necessariamente bonitas –  e homens que brilhavam,   tanto em suas profissões, quanto  na boêmia (que todo mundo diz  boemia) de então.

Ele se esqueceu, ou falou em outro trecho do programa que eu não ouvi,  de alguns detalhes  primordiais  que impossibilitam  sobrevivência de  qualquer ínfimo resquício de  glamour  nos dias de hoje.

É impossível  haver atmosfera de   fascínio e ambiente civilizado  em bares e restaurantes com aparelhos de televisão.

Os percalços continuam.  As pessoas gritam ao celular.   Mesmo que não gritassem;  parodiando algo que já foi dito, o celular é o túmulo da urbanidade. É  desagradabilíssimo  estar ao lado de alguém, ainda que desconhecido, que ignora tudo ao seu redor e não se cansa  de falar em ritmo rápido   com um fantasma.

E continua. Há ainda as tais lâmpadas fluorescentes compactas, aquelas que nasceram com a crise de energia  – Apagão –  e prosperam até hoje. Elas emitem luminosidade horrorosa que fere  os olhos. Deveriam ser proibidas por lei, como diria a minha prima “Ciloca, carioca”. Aliás, proibido por lei deveria ser tudo que molesta a integridade do cidadão, por mais tênue que seja.

Bota Mick Jagger, Heleno de Freitas, James Dean,  Leila Diniz, Greta Garbo, John Mcenroe, Jim Morrison  e mais todas as pessoas que você considera mágicas, lindas,  fascinantes   em atmosfera  submetida a  essas três pragas (ainda que haja iluminação decente e fiquem apenas celular e tv ligada) e todo o encantamento  se esvai.

Dá para imaginar   uma nova Semana de Arte Moderna, ou  movimento menos retumbante, sendo concebida (o) e desfrutada (o)  em bares  onde as pessoas, para serem ouvidas, precisam gritar a fim de   vencer  os diálogos da novela na TV  e gente tagarelando  ao celular???

Sinceramente, eu não consigo imaginar!!!

Triste, muito triste.  Ao mesmo tempo,  pobre, muito pobre…
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Quiser conhecer os vencedores:

PRÊMIO SINDI-CLUBE DE POESIA, CRÔNICA E CONTO / 2013
RELAÇÃO DOS AUTORES E OBRAS PREMIADAS
P O E S I A
Primeiro lugar | Vicente Rággio | Vinícius | Club Athletico Paulistano
Segundo lugar | Luiz Carlos de Moura Azevedo – Sociedade Harmonia de Tênis – Meu amigo, Merece Negrito

Terceiro lugar | Cláudia Schimmelpfeng da Costa Coelho | Eu | Esporte Clube Pinheiros
Menções honrosas:
1- Magnos A. B. Castanheira | Caçador | Clube Esperia
2- Armando Salles Galbi | Consumatus est | Círculo Militar de São Paulo
C R Ô N I C A
Primeiro lugar | Carlos Augusto de Assis | Ela vai se casar | Clube Esportivo Helvetia
Segundo lugar | Eurico Cabral de Oliveira | Rumo ao centro | Anhembi Tênis Clube
Terceiro lugar | Hans Fruedenthal | Antes, e agora | Club Athletico Paulistano
Menções honrosas:
1- Ricardo Lahud | Ninguém morre no Fecebook | Club Athletico Paulistano
2- Paulo Mayr Cerqueira | Pragas contemporâneas | Sociedade Harmonia de Tênis
C O N T O
Primeiro lugar | Mário Lúcio Marinho | O velório da Rosa Preta | Continental Parque Clube
Segundo lugar | Érica Bombardi | Antes do fim | Círculo Militar de Campinas
Terceiro lugar | Giselda Penteado Di Guglielmo | Banco de Jardim | Club Athletico Paulistano
Menções honrosas:
1- Sandra Silvério | O Segredo de Marta | Esporte Clube Pinheiros
2- Suzana da Cunha Lima | O sétimo distrito | Clube Alto dos Pinheiros
3- Helo Belo Barros | Prelúdio | Club Athletico Paulistano

 

Vida Eterna na Terra Mesmo

Ontem, começo da noite, recorde de congestionamento na cidade de  S. Paulo –  300 km.  Recorde que deverá ser batido sempre, infelizmente.

Infelizmente 2 – eu tava lá!!!

Infelizmente 3 – começos de noites  piores virão…

Frase minha a respeito:

No Instante Final, um anjo deveria vir nos avisar de que seríamos ressarcidos de todo o tempo perdido no trânsito.

Assim, apenas relativo a ontem,  boa parte dos paulistano seria creditado em cerca de  três horas.

Interessante, né???

E, principalmente, justo.  Digo, justíssimo

Talvez se isso acontecesse, a vida eterna seria aqui na terra mesmo.  Mais gente na terra e…  MAIS CONGESTIONAMENTO!!!

 

Errão de Português Deste Perfeccionista da Gramática!!!

O estresse tá bravo  mesmo pros meus lados em função do estado de saúde do meu pai que piorou muito.  Pra relaxar, anteontem, escrevi a respeito do cardápio do papa; fazendo crítica, crítica construtiva; porém, crítica.

E não é que eu, todo cheio de perfeccionismo com o português, cometi um errão bem no título, errão feio.  Escrevi:  Faltou Imaginação e Bom Senso.  Faltou Imaginação e bom senso é imperdoável.

Pior é que só vi há pouco;  corrigi.  Meus milhões de leitores (risos) devem ter se admirado com tal absurdo!!!  Espero que nenhum ex-professor meu  tenha lido!!!

Muito pior meu erro do que a falta de bom senso do cardápio do Papa.  Combinar peixe com carne agride apenas o paladar. Faltou imaginação e Bom Senso agride ouvido, olhos, cabeça….

No Hospital, Entendo Algumas Restrições; Mas outras….

No hospital, aviso me adverte de que seu eu estivesse resfriado,  gripado ou com diarréia, não deveria entrar para visitar doente algum.

Restringir a entrada de quem está com gripe ou resfriado em Hospital,  dá para entender, já que espirros vão contaminar MAIS AINDA aquela já híper suspeita atmosfera  hospitalar.

Mas diarréia…???

Ingênuo, supunha que bastaria não cagar em pessoa alguma do corpo hospitalar : doentes, médicos, enfermeiros e funcionários em geral.

Parece que não…

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Nota do/de blogueiro, que se supõe engraçado – Sai do referido hospital, a ideia do texto à toda na cabeça.  Parei em um bar onde sou conhecido e escrevi a  nota acima;  Infelizmente, sem chopp por causa da lei do bafômetro.   Enquanto eu escrevia, ria muito.  Lembrei-me de colunista híper famoso da década de 70/80 que, segundo me disse colega dele de redação, ele datilografava e ria o tempo inteiro.

Ponto e Vírgula

Para Alba Carvalho e Nilton Bustamante, queridos amigos.

Eu achava que não sabia usar vírgulas.  Aí o poeta Nilton Bustamante, querido amigo do Caiubi,  me apresentou para alguém é disse:

– Esse é o Paulinho das Frases, o homem que  coloca vírgulas com mais precisão que eu conheço.

Pois até aquele momento, tinha até uma frase para a insegurança que as vírgulas me causavam.

Lá vai:

– E as vírgulas, o que faço com elas???

Sai ganhando; já que   a desnecessária  insegurança “inspirou”  frase nova.

Algum tempo depois,  descobri que a coisa da vírgula é mais ou menos como a Música do Tim Maia:

– Vale tudo; só não vale separar sujeito de verbo e complementos nominais (substantivo de adjetivo, por exemplo; além de verbo e objeto).

Agora há pouco, escrevendo email para um amigo, sujeito meio temperamental, que anda bem sumido,   usei até um ponto e vírgula  e achei que ficou muito bem empregado.

Digo que estou à disposição para retomar troca de emails com ele, entretanto,  faço ressalva:

“Mas emails legais, sem cobranças; minha vida já tá muito estressante com a doença do meu pai e o inferno ….” (e digo para o amigo  o outro assunto que não vou repetir agora, para não me dar eventuais problemas extras e mais estresse ainda.)

Repetindo, acho que usei com perfeição o ponto e vírgula.

Ponto e vírgula, como todos  aprendemos, serve para pausas mais longas que uma vírgula e mais curtas do que o ponto.

Para você conhecer mais, peguei no Google a explicação de Sabrina Vilarinho, graduada em Letras.  Colo abaixo o que explica Vilarinho e ao final, deixo frase excelente da Amiga Alba Carvalho.  Mas não vale pular logo para a frase da Alba;  tem que aprender,  na verdade recapitular,   primeiro o ponto e vírgula.

“O ponto e vírgula não tem função nem de ponto final e nem de vírgula, mas é um intermediário entre eles. Ou seja, não há pausa total, nem breve, mas uma moderação entre as duas.

É usado:

Para separar itens em uma enumeração (comuns em leis):

Art. 1º A locação de imóvel urbano regula-se pelo disposto nesta Lei.
Parágrafo único. Continuam regulados pelo Código Civil e pelas leis especiais:
a) as locações:
1. de imóveis de propriedade da União, dos Estados dos Municípios, de suas autarquias e fundações públicas;
2. de vagas autônomas de garagem ou de espaços para estacionamento de veículos;
3. de espaços destinados à publicidade.

Observação minha.  Acima é o uso burocrático da coisa. Aliás, em termos de burocracia; o ponto e vírgula também é usado para separar os ítens de um considerando. Volto para explicação da Vilarinho que nos presenteia com belo trecho de Rubem Braga.

Para apartar orações coordenadas muito extensas ou que já possuam vírgula:

“Às vezes, também a gente tem o consolo de saber que alguma coisa que se disse por acaso ajudou alguém a se reconciliar consigo mesmo ou com a sua vida; sonhar um pouco, a sentir uma vontade de fazer coisa boa.” (Rubem Braga)

Pode vir ainda substituindo a vírgula, a fim de se ter uma pausa um pouco mais longa. Isso acontece antes das conjunções adversativas (contudo, mas, porém, entretanto, todavia):

1. Quero sair mais com você; pois um casal precisa ter boas amizades.
2. Amanhã é dia de prova; porém não comecei a estudar ainda.

Talvez não seja fácil, sobretudo os dois exemplos exatamente acima,  mas também ninguém será tachado de nada ruim, caso se engane na colocação de um ponto e vírgula; a não ser, é claro, se, não satisfeito em separar com vírgula sujeito de verbo, verbo de objeto e complementos nominais, ainda se dê ao “desrequinte” de usar o ponto e vírgula.

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Muita teoria que você já leu, mais do que merece a perspicaz frase da minha Amiga Alba Carvalho.  Como se vê,  uma jornalista  que sabe das coisas.

“Sou uma mulher que usa o ponto e vírgula.” Alba Carvalho

E eu também tenho outra frase, que, pelo jeito não faz sentido,  já que suponho usar com certa propriedade o Ponto e vírgula.  Não me lembro a redação exata, mas é próximo disso:

“Ponto e vírgula???  Isso existe mesmo???