Arquivo da categoria: Críticas Não Especializadas

Filme Meia Noite em Paris – de Woody Allen – 100 minutos de Pura Magia e Encantamento

Falei para meu amigo  Tato Fischer, super hiper multimídia, já há muito tempo, antes mesmo de surgir o termo, que havia achado o máximo o último filme de Woody Allen, Meia Noite em Paris.  Ele ainda não tinha ido, mas disse que um  conhecido seu  não gostou nem um pouco.  Obviamente que isso não mudou em nada minha opinião.  De qualquer forma,  ao ver ontem estampadas no Guia da  Folha as palavras do crítico Inácio Araújo, fiquei satisfeito.  Diz ele: “Um filme quilômetros a frente de todo o que foi lançado neste ano”.

Quilômetros à frente e 100 minutos mágicos de imenso prazer garantidos.

Suponha que você seja um profissional  bem sucedido na área de esportes, por exemplo,  e adore jogar futebol.  Ou ainda, para mostrar a abrangência do filme, você é um profissional bem sucedido e tem um hobby bem próximo, porém  mais artístico,  ao seu ramo de atividade.  Para facilitar,  vamos permancer no primeiro exemplo.

Você à noite está caminhando de madrugada  pelos arredores do Maracanã no Rio de Janeiro,  um carrinho antigo passa ao seu lado.  Pára.   Você embarca.  Lá dentro estão Mané Garrincha, Jair da Rosa Pinto, Lêonidas da Silva. E você passa , de certa forma, a conviver com eles, e outros personagens famosos de suas épocas,  e com toda a magia que os cercava.

É mais ou menos o que acontece com o Gil, roteirista de sucesso de Hollywood que, enfadado com a mulher, o sogro e a sogra com os quais  passa uma temporada em Paris. Para piorar, ainda aparece um ex-namorado sabe tudo e persnóstico da mulher de Gil.   Gil  é também  escritor nas horas vagas e sonhava mesmo partir para a literatura.   Em um passeio solitário pela madrugada de Paris, uma alegre perua antiga estaciona ao seu lado.  Ele entra e, subitamente, é transportado para o mundo fascinante de Paris  nos anos 20 na companhia de Scott e Zelda Fitzgerald, Picasso, Gertrude Stein, Ernest Hemingway, Cole Porter, Matisse, Buñel.  Nessa viagem fantástica,   apaixona-se  por uma charmosa Modelo que teve caso com Picasso.

Veja o vídeo, sucinta amostra grátis.  No vídeo, já aparece também uma pequena ficha técnica.  Reparem que Carla Bruni, primeira dama francesa, tem participação especial no filme.

http://www.youtube.com/watch?v=1OHkPt3VjiM

Sabe com é computador??? Caso o link não entre (já está sendo corrigido esse problema na área técnica), copie e cole o endereço no navegador.  Vale a pena o sacrifício.   Aposto que se você gostar de cinema,  vir o curto  trailler, não vai querer perder o filme em hipótese alguma.

Jornal da Band Abusa do Telespectador

O Bom Jornal da Band – (TV Bandeirante por volta das 19,30 hs) – tem intervalos comerciais imensos.  Entende-se. 

 Agora, fazer o que fizeram ontem foi abuso.

Ao fim do penúltimo bloco,  a chamada da notícia de que um homem tentou embarcar um pônei em trem no País de Gales.  Corte.

Minutos e minutos de propaganda comercial.

Volta o Jornal.  O locutor lê essa notícia absolutamente sem importância.  Passa o vídeo da Cena e termina o jornal.

Veja o Vídeo.  Responda: Foi ou não foi abuso???

http://www.band.com.br/jornaldaband/conteudo.asp?ID=100000433565

Televisão: Recomeça Fabuloso Teleteatro no Horário em que Reinava Big Brother

Até que enfim morreu e sepultaram (até janeiro pelo menos) o Big Brother,  certamente  a missa de sétimo dia  já foi rezada e, graças a Deus, o fabuloso teleteatro da Globo está de volta.

Conhecido meu, para acabar com aquele sentimento da noite de domingo, tinha uma fórmula eficiente: assistir a  um filminho leve no cinema e comer uma pizza depois.  Batendo Ponto , que vai ao ar aos Domingos por volta das 23,00 hs,  acho que vai cumprir bem a sua parte, pelo que se viu anteontem.  Basta a nós apenas inverter as ordem dos fatores: primeiro a pizza,  depois  o Batendo Ponto.

Tapas e Beijos, Terças às 22,15 e logo após, Divã – 22, 45; Volta da Fabulosa “A Grande Família, no horário tradicional das quintas, a partir das 22,30;  após,   Lara com Z, às 23:15 e   e Macho Man às sextas –   23,25 – acho que vão dar conta do recado e garantir a alegria de todos, até mesmo do público apaixonado  por novelas e bigbrohters da vida!!!  É a Democracia do Entretenimento que, infelizemente, leva mais de três meses inteiros para começar todos os anos na principal emissora do país!!!

Lá vão as sínteses dos programas e os links:

Batendo Ponto:  Ingrid Guimarães, protagonista da série no papel de Val, mãe solteira,  defende as secretárias. Diz ela:    

 “Estava na hora delas saírem do papel de coadjuvantes. Nas novelas, elas só atendem telefone e servem café. Finalmente, a gente vai falar dessas mulheres que merecem uma homenagem”,

Bom, muito bom.  Apenas um lembrete  para secretárias.  Na televisão, legal que saiam do papel de coadjuvantes, no dia a dia da vida verdadeira, entretanto,  muita eficiência e, principalmente, descrição. Secretárias devem ser  Tal qual juiz de futebol:  o bom é aquele que o torcedor nem percebe que está em campo.  Há profissionais ultra competentes em diversos ramos, cujas secretárias ficam fazendo showzinhos nas salas de espera.  E, convenhamos,  sala de espera é para esperar e relaxar em silêncio e sossego.

Batendo Ponto é uma série de Paulo Cursino, com direção geral de José Lavigne e direção de núcleo de Guel Arraes” .  Mais detalhes: http://batendoponto.globo.com/platb/2011/04/01/%e2%80%98chegou-a-hora-da-secretaria-ser-a-protagonista%e2%80%99/

Tapas e Beijos –  O nome é ótimo. Atrizes ótimas: Andréa Beltrão; Fernanda Torres (pela ordem alfabética). Sueli e Fátima, além de morarem juntas, trabalham juntas em uma loja para noivas no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro.  Trabalham com noivas e sonham com novos noivos só para si,  já que uma foi casada e a outra namora um casado.

http://tapasebeijos.globo.com/platb/category/o-programa/

Divã –  Começou com um livro, que virou filme, virou peça e agora chega à televisão. Como se pode supor pelo nome, trata de terapia.  Mercedes, vivida pela  mesma Lilia Cabral do cinema, “é  uma mulher de classe média, feliz, mãe de dois filhos e apaixonada pela arte”. Lá vai a sinópse: “Recém-separada e com os filhos já crescidos, ela se envolve com um homem casado, com quem parece viver um conto de fadas em Nova Iorque, encara o relacionamento do filho Bruno (Duda Nagle) com uma mulher mais velha, reencontra um antigo amor da época da escola. Além disso,  mostra seu lado solidário e decide se voluntariar em um asilo, descobre o verdadeiro poder de uma amizade e, para completar, percebe que a vida pode ser muito curta”

Ficha técnica: Adaptação  do livro de Martha Medeiros com texto de Marcelo Saback, direção de José Alvarenga Jr. e Fabrício Mamberti, direção geral de José Alvarenga Jr. e direção de núcleo de Jayme Monjardim

http://diva.globo.com/platb/

O fabuloso e tradicional programa A Grande Família dispensa qualquer comentário de tão bom que é.  Por mais elogios que se faça, é impossível retratar com justiça a qualidade da série.  Assim, limito-me deixar o link. Antes, colo a síntese de um dos episódios, só para dar água na Boca

O apresentador Luciano Huck gravou uma participação especial na temporada 2011 de A Grande Família. No episódio, Agostinho é escolhido para participar do Lata Velha e ganha a reforma de seu táxi. Bebel foi a responsável pelo feito: foi ela quem inscreveu o marido taxista no quadro do Caldeirão do Huck.

http://agrandefamilia.globo.com/platb/programa/

Lara com Z:

Suzana Vieira é Lara Romero, atriz que busca reconquistar seu prestígio de atriz  no teatro em que começou a carreira e que agora lhe pertence.  Tem facilidade para levantar fundos e  resolve mudar o destino do que fora arrecadado.

“Se dependesse apenas de sua dedicação, a noite de estreia seria perfeita. Mas a presença da crítica Sandra Heibert (Eliane Giardini) na plateia e a visita surpresa do fiscal do governo Leandro (Humberto Martins) para intimá-la prometem agitar o grande dia. De pé no terraço do seu teatro, Lara está disposta a colocar a sua vida em jogo para defender sua arte.”

“Lara com Z é um seriado de Aguinaldo Silva e Maria Elisa Berredo e com direção geral de Wolf Maya.

Finalmente, Macho Man.  Nélson, Zuzu, para os ítimos, cabeleireiro homossexual, resolve virar hétero, depois que o salto do sapato de uma drag queen o atinge na cabeça quando estavam em uma boate.   Embora os gestos delicados insistam em acompanhá-lo,  “tenta se acostumar com a idéia de ser  homem”.  A amiga Valéria (Marisa Orth) vai ajudá-lo na tarefa e para começar o leva para uma boate Hetero.

Macho Man é uma série escrita por Fernanda Young e Alexandre Machado, com direção geral de José Alvarenga Jr.

http://redeglobo.globo.com/novidades/series/noticia/2011/04/macho-man-nelson-sofre-acidente-que-mudara-sua-vida-na-sexta-dia-8.html

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PROVÉRBIOS PARA SINTETIZAR A COISA COM PERFEIÇÃO:

Big Brother termina – Primeira Parte do Provérbio: Não há mal que sempre dure.

Em janeiro, vota Big Brother – segunda parte do Provérbio  nem bem que nunca se acabe.

O Livro de Receitas da Rita Lobo e Vontade de Devolver As Panelas para Metalúrgica

Cozinho bem legal.  Basta olhar meus textos na categoria gastronomia deste blog.  E não é só na teoria: duvido que alguém que tenha jantado/almoçado em casa seja capaz de fazer uma única ressalva. 

Bem, a verdade não é 100% essa.  Teve um dia catastrófico no jantar que costumava  produzir  um sábado antes do natal.  O prato forte daquele ano era vatapá, com todos os acomapnhamentos: creme de arroz, castanha de caju picada, amendoim picado, dendê e malagueta.  Sem contar boas entradas, caipirinhas, cervejas geladíssimas, vinhos e sobremesas deliciosas,

Resumo -não da ópera,   mas  da tragédia -, a receita do meu gurú Antônio Houaiss não falava em dessalgar o camarão seco.  Bom discípulo, segui à  risca o mestre.  Resultado???  O Vatapá era puro Sal, incomível, como diria o ministro Magri.  Havia cerca de 15 pessoas  em casa, alguns que estavam indo pela primeira vez.  Era um tal de telefonar para tia, amiga para tentar salvar, mas não houve jeito.  Um tacho de vatapá direto pro lixo.

O velho amigo Mário foi categórico:

– Esse jantar, sim, está ótimo, divertido.  Muito mais legal do que aqueles em que a comida está perfeita, a cerveja perfeita e tudo  muito organizado.

O convite era para vatapá, mas todo mundo teve que se contentá (pra rimá) com as entradas, pães, creme de arroz e sobremesas. Salvo engano, além da tradicional salada de frutas secas com conhaque e sorvete de iogurte, havia papos de anjo feitos em casa e o formidável e saudoso bolo de Natal da Paula Noschese.

Exceção que confirma a regra. 

Pois bem, todos os outros jantares para convidados –  e mesmo o trivial da minha casa –  foram e serão deliciosos.

Corte 

Fred Allen, comediante e pensador americano disse:

“Algumas pessoas escrevem tão bem que tenho vontade de devolver minha pena ao ganso”.

Certamente que já experimentei a mesma sensação dele ao ler grandes escritores.

Qualquer pessoa honesta e sincera   que cozinhe, ao  folhear os Livros de Gastronomia/Receitas  da ex top model e chef Rita Lobo, também colunista aqui do Ig (http://panelinha.ig.com.br/site_novo/meuBlog/rita) o último deles PANELINHA – RECEITAS  QUE FUNCIONAM,  pensa algo parecido com o que disse Allen sobre seus colegas escritores privilegiados:

–  Há pessoas que cozinham tão bem que sinto vontade de devolver minhas panelas e o  fogão para a metalúrgica!!!

Não dá para não comprar o Livro.

Alguns títulos: Camarão no Espeto à moda cajun. Saboreie o texto: “pela lista de engredientes, a receita pode parecer complicada. Pimenta-de-  caiena, tomilho seco, páprica picante.  Mas o preparo não poderia ser mais simples.  Tão fácil quanto pedir espetinho de camarão na praia, so que, nesse, dá pra confiar”.

A propósito do texto da Rita, transcrevo de memória a passagem  que ela teria tido com executivo da editora de obra anterior.  Ele disse que Rita  não se preocupasse  muito com a escrita  que eficiente redator daria um trato na coisa.  Rita  ponderou que fazia questão que o texto final fosse dela.  E assim ficou estabelecido.

Linda, perfeita na cozinha e escreve bem.   A natureza/genética foi/foram muito generosas com ela!!!

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Último Livro: Panelinha – Receitas que Funcionam. Autora Rita Lobo. Editora Senac São Paulo

Livros Anteriores: A Conversa Chegou À Cozinha – crônicas e receitas. Rita Lobo. Editora Ediouro.

Receitas Anti-TPM – Rita Lobo

Frases fabulosas de Fred Allen http://pensador.uol.com.br/autor/Fred_Allen/

O Discurso do Rei – Filme Imperdível!!!

A Rainha assistiu,  pode levar até 12 Oscars e 14 prêmios Bafta.  Você não vai deixar de  ver o filme O Discurso do Rei, que estréia amanhã, vai???

Fui em uma pré-estréia.  Adorei!!!

No  filme A Rainha,  de 2006,  é retratada  uma família real meio babaca.  Aliás, antes  de assistir a esse filme, sempre foi essa mesma a impressão que tive a respeito de Elizabeth 2ª e Cia. 

Há uma cena emblemática  em A Rainha.  Princesa Diana acabara de morrer no Desastre.  O povo inglês desconsolado, já que se tratava de  figura muito querida – não sei se a vítima tivesse sido qualquer outro membro da família real, a solidariedade teria sido a mesma.  Pois bem,  Tony Blair – vivido por Michael Sheen – empenhadíssimo para que Rainha e Família Real tivessem um papel/comportamento  à altura e que o povo esperava.   Nisso, o príncipe – Marido da Rainha – diz com aquela voz petulante típica de inglês metido:

– Querida, se vc se demorar mais um pouco,  o chá vai esfriar!!!   

Pois bem, agora o retratado principal é o pai da atual Rainha Elizabeth 2, George 6, e sua incansável luta contra a gagueira.  Por conta da gagueira, o irmão de George é alçado ao posto de Rei.

Se em a Rainha  havia excesso – para meu gosto – de  personagens de personalidades babacas, em “O Discurso do Rei” até os personagens “do mal” são interessantes, muito bem construídos, como o irmão de George que se apossa  do trono e depois tem  de renunciar/ abdicar “por motivos de força maior” (mulher).  Destaque em riquezas de personagens fica para o próprio Rei. Mas a figura encantadora é Lionel Logue (Geoffrey Rush) terapeuta de fala que usava métodos pouco convencionais.  Talvez o charme desse filme, principalmente em comparação ao anterior, é o caráter coloquial que o mestre  Lionel deixa claro que vai adotar com o ilustre aluno, sem jamais dar a menor importância para o fato de que ele será rei e menos ainda dispensar qualquer tratamento como Majestade, senhor, Alteza.  É George,  pronto e ponto final!!! 

O Rei George não gosta nem um pouco dessa falta de distância que o mestre impõe, mas tem que se submeter.  Sua Majestade, como fica claro, não tá de forma alguma em condições de estabelecer muitas exigências como se aquele fosse um súdito qualquer.

Filmaço com personagens,  direção, atores, cenários, entre muitos outros aspectos,   perfeitos.

Se nem a Rainha perdeu…

Ronnie Von e É Tudo Improviso, Simpática e Divertidíssima Alternativas à Novela e BBB!!!

Nem só de Big Brother e Novela das Oito – que começa  às nove – vive a TV Brasileira.

Graças a Deus!!! 

O Simpático Ronnie Von está todos os dias da semana  na TV Gazeta das 22,15 às 24:00, no programa Todo Seu,    quase duas horas de boas entrevistas. Entrevistas mesmo,  em que o educado entrevistador deixa os entrevistados falarem. Entrevistas que lembram jogos de tênis de praia, frescoboal, em que cada jogador se empenha o máximo para jogar a bola na mão do outro e o jogo possa continuar.  Muito diferente das lutas de boxes em que se transformaram alguns programas de entrevistas atuais, quando o entrevistador quer se exibir, tornando seu convidado em mero objeto falante, tal qual um adorno do cenário.  Há ainda críticas/comentários  de cinema e TV, Decoração,  muita gastronomia, bate papo informal sobre os mais diversos assuntos.

Mais Ronnie Von fica para outro dia,

É Tudo Improviso da TV Bandeirantes é outra excelente opção para as noites de segundas-feiras,  das 22,45 às 24 hs.  Como o próprio nome diz, não há  roteiro muito  pré-definido.  Márcio Balla, que estudou em escolas de Teatro na França, trabalhou com Os Clowns sem Fronteiras Franceses, comanda duas atrizes e três atores.

Cenas absurdas, nome de um dos  quadros.  No Exame de Auto Escola,  candidato a obter carteira de motorista, antes de inciar o percurso abre uma lata de cerveja.   Novo quadro, no mesmo tema, quando o instrutor fala para Candidata pegar no câmbio, ela leva a mão ao pinto do instutor.

Há convidados que também entram na Dança do improviso.  Ontem, a ex-gostosona Rita Cadilac imediatamente assimilou o papel de uma princesa e disse ter vindo do Reino da Bundolândia para o reino das duas princesas  irmãs, onde não havia homens.

Uma conversa do Cristo Redentor com a Estátua da Liberdade.

Assista a alguns quadros, em que os atores desenvolvem na hora temas que a platéia enviou e que estão depositados em uma caixa.

http://videos.band.com.br/c_332_segunda_temporada.htm

E na semana que vem, assista ao Programa.  Repetindo, 2.Feira a partir das 22,45 hs.

Queria  deixar  a Ficha Técnica do É Tudo Improviso , mas as funções copiar e colar do Site da Bandeirantes estão com problemas.

No Teatrokê, Público Realiza Façanhas Espetaculares

No Karaokê,  candidato a cantor tem direito a luxuoso e bem cuidado acompanhamento musical. 

No Teatrokê – (toda Terça-feira no Teatro Folha – ver ficha técnica abaixo)  qualquer espectador da platéia, que queira participar de uma cena,  também conta com  figurino, direção, atores profissionais para contracenar  e …  o pulo do gato:  ponto eletrônico.  Assim, é fácil tornar-se ator por alguns minutos.  Ninguém  se decepciona ou faz papel feio.  Ao contrário, todos os “estreantes” surpeendem muito positivamente.

Corte.

E, mais, há um quadro fabuloso.  Verdadeira magia. 

Alguém da platéia recebe uma calculadora digital gigante e um capacete.  Outro espectador é  convidado a subir ao palco.  Tudo aleatório, absolutamente nada combinado.   A platéia vai passando contas razoavelmente complexas, como multiplicações de duas parcelas de três algariasmos cada, para quem está com a máquina.  Ontem, fui eu   quem subiu ao palco para fazer as contas de cabeça.  Conto no final.

Corte

 Um espectador após o outro se transformam em verdadeiros atores capazes de proporcionar bons momentos de riso.  Com figurinos adequados, contracenando com  profissionais, todos que sobem ao palco, repetindo o que o ponto lhes dita, desempeham  com competência  a missão. 

É hilário o dialógo do Garotão (ator da platéia)  que vai pela primeira vez à casa da namorada.  Conversando com o pai da moça, jamais futuro sogro, deixa claro suas intenções- quer dizer, intenção: comer a filha dele.  Apenas isso, mas, como deixa bem claro: comer diversas vezes.

Entre outras esquetes,  jovem da platéia se transforma em Bruna Surfistinha dando entrevista na Televisão e um rapaz vive personagem Chicó do Auto da Compadecida,  de Ariano Suassuna.  Tudo muito divertido.

Corte – Para contas de cabeça de arrepiar.

Conheço o Diretor da peça  Ricardo Karman dos saraus mensais  que comanda há um ano na deliciosa Taberna de acústica perfeita ( toda última 4.feira do mês, a partir das 20,30 hs) vizinha ao Teatro do Centro da Terra, no Sumaré.  Pois bem, no comecinho de janeiro, salvo engano, assim que li sobre o Teatrokê, comprei  ingresso.  Meu plano era assistir ao espetáculo todo, escolher uma cena para participar.  Fiquei intrigado com a jovem da platéia  que fazia contas gigantescas de cabeça.  Decidi que também queria fazer aquilo para entender aquilo.

Ontem voltei lá.  Assim que pediram voluntário para a cena das contas, nem deixei o personagem “Padre Mneumônico Mário” terminar o convite, levantei o braço e fui escolhido.

 Fiz com perfeição – não errei um único algarismo sequer –  e, confesso, não entendi como.

A coisa funciona assim: quem está na platéia com a máquina de calcular recebe de outro espectador parcelas de números de três algarismos  para multiplicar. Realizada a conta na calculadora,  a espectadora com o capacete concentra-se no resultado, o mestre de cerimônia   pede a quem está no palco para também se concentrar no pensamento dela.  De maneira clara, eu que não tinha qualquer fone de ouvido, ia escutando uma voz masculina recitando o resultado de forma direta, não algarismo por algarismo, mas o número inteiro e de uma só vez.  Se eu não entendesse, a voz repetia. E eu dizia o número – também de uma só vez – ao microfone para a platéia.   Depois de realizar duas operações grandes, dois espectadores são chamados para ver se nas laterais ou no fundo do palco havia alguém dizendo os resultados.  Os “auditores”  não constataram “qualquer irrregularidade”.  Recebi mais duas contas de multiplicar de duas parcelas de três algarismos e o resultado ia sendo dito na minha cabeça de forma clara e inequívoca.   Repetindo, não errei um número/dígito sequer.

Ia publicar esse texto só no final de semana, mas já publico agora para quem quiser ir se programando e até comprando ingresso poder fazê-lo com tranquilidade.  Além disso, quem quiser participar, já pode ir afiando as garras.    Lembrando sempre que o quadro das contas fabulosas não requer  treinamento especial algum.

Fichas Técnicas – Teatrokê e Sarau:

TEATROKÊ –

Teatro Folha – Shopping Higienópolis – Avenida Higienópolis, 618, Informações (11) 3823-2323.  Às Terças-feiras, 21 hs – Temporada até a última 3. Feira de Julho de 2011. Preços de R$ 20,00 a R$ 30,00 (com direito à meia entrada)

Criação e Direção: Ricardo Karman
Assistente de Direção: Bernardo Galegale
Elenco Fixo: Gustavo Vaz, Mario de La Rosa, Vivian Bertocco, Xande Mello e Daniel Warren
Textos: Marcelo Rubens Paiva, Samir Yazbek Jô Bilac, Fabito Richter, Ricardo Karman, domínio público e autores convidados
Cenografia e Adereços: Otavio Donasci
Produção de Figurinos e Adereços: Bia Saraiva
Cenotécnicos: Antonio Lima Costa e William Souza
Projeto Gráfico: Amir Admoni e Keren Ora Karman
Produção e Realização: Kompanhia do Centro da Terra

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Sarau: Toda última quarta-feira do Mês, a partir das 20,30 hs – Ingresso Grátis – Sujeito à lotação do espaço – 40 lugares

 Rua Piracuama, 19, Sumaré
05017-040, São Paulo, SP, Brasil
Tel/Fax: +55 (11) 36751595
teatro@centrodaterra.com.br

“Enquanto Isso”… Você Ri o Tempo Todo

Exercendo o “poder” da crítica não especializada,  segue sugestão de Teatro.

A Trilogia ENQUANTO ISSO (Na Sala de Jantar; Na Sala de Estar e No Jardim) de Alan Aycbourn,  no Teatro Folha é diversão e muita risada  garantidas. (Ver Ficha Técnica no Final).  “Trilogia de formato único no mundo, as  três peças independentes  levam ao   espectador  o que se passou em uma casa de campo durante um final de semana.”

Nilton, que se julga “um presente dos deuses” para o sexo feminino, tem planos de levar Aninha, irmã de sua mulher,  para romântico fim de semana.  Embora a proposta seja de romantismo, o local escolhido, ou o único que estava de acordo com o bolso do “esperto e econômico” amante,  é Mogi das Cruzes, cidade que não é famosa por seu charme ou clima favorável  a romances, propriamente ditos.  

Como Aninha é quem cuida da mãe, são chamados o seu irmão Celso e a cunhada Laura  para a tarefa.  Ainda entram na história o ingênuo Rui, veterinário ligeiramente tardo, apaixonado por Aninha e Júlia, hilária e bonita atriz  que, embora  míope, nunca está de óculos. Talvez Nilton se julgue esse fantástico  presente  para  sexo feminino por culpa das próprias mulheres. Todas desconfiam da lábia barata dele, mas… 

As três peças são independentes e podem ser assistidas em qualquer ordem e, cada uma delas, embora faça parte de um todo, tem  enredo/história completo (a).

Ficha Técnica e Serviço (enviados por  correio eletrônico  do  Teatro Folha ). Confira  os horários e já reserve  os ingressos.

FICHA TÉCNICA:

Dramaturgia: Alan Ayckbourn

Direção geral e tradução: Isser Korik

Elenco: Bruce Gomlevsky, Bruna Thedy, André Corrêa, Einat Falbel, Fábio Ock e Julia Carrera.

Concepção de Cenários: Gilberto Gawronski

Concepção de Figurinos: Osvaldo Gonçalves

Iluminação: Isser Korik e Paulo Henrique Jordão

Trilha Sonora: Fábio Ock

Equipe Técnica: Jardim Cabine / Coordenação Geral: Max Schiftan    

Coordenação de produção: Isabel Gomez

Assistente: Manuela Figueiredo

Assistente de Direção: Luzia Meneghini e Paulo Henrique Jordão

Realização: Conteúdo Teatral

 

Serviço:

Local: Teatro Folha

Temporada: até 27 de março

Dias e horários – Janeiro

Na Sala de Jantar – Quartas e quintas, 21h

Na Sala de Estar – Sextas, às 21h30 e domingos, às 20h

No Jardim – Sábados, 20h e 22h

 

Ingressos*: quarta a sexta –R$ 30 (Setor 2 ) e R$40 (setor 1)

Sábado – R$ 50 (Setor 2 ) e R$ 60 (Setor 1 )

Domingo – R$ 40 (setor 2) e R$ 50 (setor 1)

Combo para as três peças : R$ 90,00 (30,00 cada)*

Duração: 80 minutos (cada peça)

Classificação indicativa: 14 anos 

*Valores referentes a ingressos inteiros. Meia entrada disponível em todas as sessões e setores de acordo com a legislação.

Televendas de ingressos 38232737

Endereço do Teatro Folha Shopping Pátio Higienópolis – Av. Higienópolis, 618 2. Piso – Telefone, o mesmo do Televendas.

O “Poder” da Crítica não Especializada

Li certa vez que você e eu  exercemos muito mais poder de convencimento sobre nossos parentes, amigos e conhecidos do que um crítico especializado.  Quando o leitor se depara com uma crítica propriamente dita no jornal/revista/internet ou, seja lá o canal que for, ele pensa mais ou menos assim:

 Sei não, esse cara aí deve ser todo intelectualizado. E  certamente,  se ele está gostando desse filme/peça, é porque ele consegue perceber coisas que eu talvez não perceba e por isso  eu nem vá  gostar  por ser algo complicado demais. 

Desse modo, lançando mão dos meus exemplos radicais, conclui-se: para a milionária indústria cinematográfica americana, é muito mais importante e tem muito mais poder de convencimento se seu vizinho ouvir de sua boca que você gostou muito de determinado filme, com orçamento de dezenas de milhões de dólares,  do que se ele ler isso na imprensa. 

Exemplo rápido e definitivo.

Meu   ótimo amigo e ex-vizinho de parede  José Eduardo, quando colocou a filha Giovana na escola, já com cinco anos de idade, me disse que tomou aquela decisão a partir de conversa que tinha tido comigo quatro anos antes.  Na ocasião reproduzi o que ouvi de talentosíssima pedagoga em palestra.  Dizia ela – tudo isso há uns 25 anos -:

– A escola massifica.  Pois bem, alguém pode argumentar que todos nós aqui fizemos escola, mas  somos críticos e temos bom senso.  Acontece que nossa geração entrou na escola com cinco, seis anos.  As crianças hoje vão para berçários com meses e pra “pré-pré-pré -maternalzinhos” com menos de um ano de idade.

É óbvio que pouco entendo de educação, mas minha opinião assertiva e ponderada  foi  fundamental  na vida da filha de um amigo. 

Voltando às críticas não especializadas, agora já com um pouco mais de prestígio (para as críticas, não para mim).

Fiz alguns cursos de cinema, estudei pouca coisa sobre teatro na faculdade e entendo razoavelmnte de gastronomia.  E é exatamente esse conhecimento pouco superficial (sobre gastronomia entendo um pouco mais)  que tenho acerca desses assuntos que, paradoxamente, me credencia para fazer críticas e comentários de boa aceitação para o leitor comum que está a busca de opinões de comuns como ele sobre os mais diversos temas.

Por isso, nessa categoria CRÍTICA NÃO ESPECIALIZADA vou dar opinião de leigo sobre os mais diversos assuntos.  Aqueles que, além de gostarem da maneira como eu escrevo, me considerem sujeito de bom senso podem, de vez em quando, dar ouvidos/passar os  olhos às (por)  essas minhas críticas sem critérios rígidos. 

Desejem-me boa sorte!!!