A cantora japonesa Kana do Brasil faz JAM SESSION sexta-feira agora (dia 8) no 2 Santo Bar Musical. Quem quiser tocar junto com ela será bem-vindo.
No Brasil há 19 anos, pesquisa ritmos latinos americanos. Já gravou quatro discos autorais. Neles, há de tudo: sambas, baiões, xotes, frevos, boleros, valsas, reggaes. Kana, além de cantora, compõe, toca violão e piano.
Fez shows pelo Japão mostrando esse coquetel, verdadeira “caipirinha” de saquê!!!
No repertório dessa sexta, canções já conhecidas de seu público, como Pipoca, Beijo e Bye Bye Japão (todas com Léo Nogueira, o maridão da Kana) e O Amor Viajou, canção do novo disco dela, em parceria com Zeca Baleiro, que também gravou essa música no CD dele.
Pouco acima da minha casa, nesse exato momento, menos de cinco pra meia noite, o asfalto está sendo recapeado; pouco abaixo, idem nesse exato momento, britadeira rasga asfalto. No meio, eu, que já tenho problemas de sono. Como diz a expressão, e durma-se com um barulho desses; no caso, dois barulhos desses!!!
Ontem, às 12,30, havia fila de 12 pessoas no INSS da Francisco Matarazzo, zona Oeste de S. Paulo, para pegar senha para ser atendido. Repito, doze pessoas para pegar senha. Traduzindo: fila para pegar outra fila.
Seria isso uma meta-fila???
Na primeira fila, havia dois guichês. Só um estava aberto.
Para ser atendido, propriamente dito, treze guichês. Apenas cinco com funcionário.
Hora do almoço??? Ora, é apenas na Hora do Almoço que o cidadão/pensionista/contribuinte tem para resolver esse tipo de Problema.
Resultado: cheguei às 12,30 à agência, comecei a ser atendido às 13,40. Às 14 horas, saí de lá sem ter resolvido tudo. Vou ter que me virar pela Internet ou com um contador. Provavelmente contador, porque, apesar de dominar bem Internet, essas coisas são praticamente impossíveis.
Presidente Dilma, Ministro da Previdência, está certo isso???
Bem, mas poderia ter sido pior: poderia haver uma imensa TV ligada, com som, para “distrair” os pacientes contribuintes.
Em algumas estações do Metrô, dias de semana, a partir das 16,30 até às 20,30 (salvo engano), o embarque nos dois primeiros vagões é exclusivo para crianças, idosos e portadores de necessidades especiais. Nunca entendi porque a prática se limitava a algumas estações.
Hoje, uma funcionária me explicou que isso acontece apenas nas estações de mais movimento. Nas outras, entra quem quer onde quiser. Do ponto de vista da segurança, tem lógica.
Quando ao conforto e consideração por idosos, crianças e portadores de necessidades especiais, não. Vai virar tudo sardinha em lata; latas , entretanto, que vão se entupindo não em doses homeopáticas; diria que apenas em porções menos cavalares.
Aliás, com o crescimento da população de idosos e de crianças, sobretudo de idosos, alguns vagões deveriam ser restrito a eles e aos portadores de necessidades especiais o período integral de operação de todas as linhas do metrô.
Microconto (118 dígitos) meu a partir da concentração por metro quadrado de passageiros no horário de pico do metrô (já postado aqui no Trombone). Escrito a partir de notícia do jornal em 2008; seis anos após, a situação deve estar muito mais grave atualmente. Aliás está. Sempre andei de metrô e sei o que afirmo. Bem, lá vai o microconto, infelizmente verdadeiro.
Em cada metro quadrado dos vagões do metrô de S. Paulo,
todos os dias, oito pessoas ensardinham-se em latas gigantes
Casualmente, no fim da tarde de hoje, passei em frente ao tradicional bar do Léo. Intencionalmente entrei “pra vê”. Tem TV.
Voltando para casa a pé do Centro, a Praça Júlio Mesquita, do Filé do Moraes, fica no caminho. Entrei: tem TV, Imensa TV. Na porta, reportagem da Folha intitulada SABORES CENTENÁRIOS. Tá lá o Moraes citado.
Não passei pelo Ponto Chic, mas, que eu me lembre, há televisão.
Uma pena!!!
Pois é, tanta tradição desses lugares e eles se submetem a um costume/vício absurdo e imbecil dos dias de hoje. Absurdo e Imbecil é o mínimo que se pode dizer sobre essa praga de TV em todo lugar.
Quem quiser ler crônica minha, que ganhou menção honrosa em concurso de literatura, a respeito dessas Pragas, clique aqui. TV por todo lado é apenas uma delas. Há mais duas. Ficou curioso? Clique e descubra as outras.
Título da Revista Época que está nas bancas, : GORDURA SEM MEDO. Em letras menores – “NovasPesquisas reabilitam a manteiga, o torresmo, o ovo e outras tentações que médicos mandavam evitar.” Ilustrando, uma fatia de pão bem besuntada de manteiga.
Frase minha que já tem alguns anos:
É lógico que faz mal comer carne de porco. Faz mal pro porco.
TV Minuto é aquela transmitida nos monitores que existem nos vagões do Metrô.
Pois bem, o slogan dela é perfeito e exprime bem o que almeja o homem dos dias de hoje. Lá vai:
– TV Minuto, a Sua TV Fora de Casa.
Na verdade, é uma das TVs fora de casa, já que há outras em todos os bares, todas as salas de espera, restaurantes, padarias, enfim, em todos os lugares a que se vá.
Pelo jeito, tá certo, pois, ao que parece, o homem comum quer ver tv, monitores de smart (esperto?)phones todas as horas do dia em que permanece acordado.
Às vezes, quando vou postar aqui algo mais pessoal ainda do que costumo fazer, preocupo-me se não estou tornando meu blog um facebook (no pior sentido, daqueles que saúdam o dia ensolarado, indicam um buteco e etc). Entretanto, lá vai, nunca cheguei tão perto disso – a saber, blog/facebook.
Comprei duas bistecas de boi ontem. Achei que era muito. Fritei uma, que saiu deliciosa e foi mais do que suficiente. Hoje, grelhei a segunda, fiz purê de batatas, lascas de alho douradas no azeite (douradas não foi para ser pedante, mas, sim para não repetir fritas ) e salada de alface com ótimo tempero simples.
No final, ainda estava com fome.
Outro dia, comprei uma latinha de atum para fazer um sanduíche com maionese. Sobrou pasta de atum, que usei hoje, sem me preocupar com a combinação de pratos, para saciar o fim da minha fome.
Mas, tudo isso é para dizer que até há muito pouco tempo, uma latinha de atum custava no máximo R$ 2,00. Salvo engano, paguei cerca de R$ 5,00. Custava dois até outro dia mesmo.
Aí me lembrei do fabuloso poema do amigo Vlado Lima. Lá vai o poema. Parece que coisa barata é mesmo pré-histórica, como o título do poema. Apenas parece, porque os preços estão subindo em velocidade absurda. Bem, mas escrevi tudo isso, só para postar aqui o poema do Vlado.
NO TEMPO EM QUE OS DINOSSAUROS DOMINAVAM A TERRA – Vlado Lima
Pois é, hoje tudo custa muitas vezes mais e, o pior, os vinte anos já se foram há muito!!!!
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Lógico que você gostou. Conheça mais três clássicos do amigo Vlado lima.
Não sou de postar fotos aqui no blog, mas entraram assim os links dos vídeos.
Deslumbre-se. Já disse, mas repito, para você ver que o barato é forte: amigo meu, psiquiatra, cara super culto, ouviu Boleiros e disse que se tratava de uma pequena obra prima da música popular Brasileira.
Frase excelente do meu amigo Luiz Scott, sobre o Whatsapp. Para aqueles que, como eu, não sabem o que é ou para que serve o dito cujo, lá vai a definição que encontrei em uma página de publicidade:
“WhatsApp Messenger é um aplicativo de mensagens multiplataforma que permite trocar mensagens pelo celular sem pagar por SMS. Está disponível para smartphones iPhone, BlackBerry, Windows Phone, Android e Nokia”
Lá vai a frase do Scott: “Com o WhatsApp, a gente deixa de ter um dedinho de prosa para ter uma prosa de dedinho”
Quanto mais eu fico sabendo dessas coisas, mais adoro a frase de Sócrates que viveu no século 5 antes de Cristo e que já usei aqui, a propósito de invencionices. O filósofo gostava de passear pelo centro comercial de Atenas. Quando se aproximava um vendedor perguntando se queria algo, ele respondia:
– Não, estou apenas observando quanta coisa que existe no Mundo das quais eu absolutamente não preciso para ser Feliz.
Sinto o mesmo em relação a maioria de quase tudo que vejo por aí.
Voltando ao amigo Scott, gosto é de um dedão de prosa, cara a cara!!!