Novos Relógios, de Acordo com “A Cidade Limpa”, Ainda Agridem

E então,  os novos relógios, em consonância com a Lei Cidade Limpa,  já estão aparecendo em algumas avenidas de S. Paulo. Embora devam estar de acordo com a Lei, sou contra que tragam publicidade.  Inclusive ontem, notei  dois relógios dispostos a menos de 150 metros um do outro.

Os que  vi até agora, pela Zona Oeste,  têm anúncios de Banco, Empresa de Telefonia e Cerveja.

Bancos e empresas telefôncias são sempre alvo de muita queixa nos órgãos de defesa do Consumidor; já a publicidade da tal  cerveja light informa que ela tem 22% a menos de álcool,  25% menos calorias e é 100% cerveja.  Para mim, se essa marca  cerveja,  na  versão “Heavy”, já é aguada, a leviana, então, digo,  leve  deve ser para mamadeiras…

Ora, se a pessoa está em dieta, ou,  por qualquer motivo,  não pode tomar álcool, que beba suco e refrigerante e até mesmo água.  Agora, fabricantes de cerveja produzirem cerveja aguada é demais…  Não me importaria que elas existissem, se em todos os bares onde fossem adotadas,  os frequentadores também tivessem a opção de poder pedir cerveja de verdade.

Os relógios anteriores pelas ruas de S. Paulo eram conhecidos por informarem sempre a hora certa e a temperatura errada.  Esses atuais também indicam a qualidade do ar.   Espero que  todas as informações contidas estejam corretas e, principalmente, que se removam a publicidade; ou então que sejam anunciados produtos menos controversos.  Afinal de contas, o cidadão/motorista está congelado no trânsito, como se não bastasse esse estresse, ele fica sendo lembrado dos produtos/serviços que mais o desrespeitam…

1 pensou em “Novos Relógios, de Acordo com “A Cidade Limpa”, Ainda Agridem

  1. Quem paga a conta? Como consertar as coisas erradas dos nossos congressistas,que pagamos seus milionários salarios.Sempre aparecem publicidade nas ruas de São Paulo,e desta vez esnobando nas propagandas fora de estilo.Somos contra este tipo de comércio e queremos ser consultados anteriormente.
    +++++++

    Caro Cícero:

    Pois é, como vc viu, também não gostei.
    Abraços
    Paulo Mayr

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