A ganância e voracidade ou ganância com voracidade da indústria de bebidas e de cigarros não têm tamanho, nem limites; sobretudo limites éticos. Todos se lembram do anúncio bobinho de cerveja das tartaruguinhas. Só que de bobinho, não tinha nada. Era uma estratégia para cevar crianças e pré-adolescentes.
Cigarros mentolados são os preferidos da garotada.
Pois bem, a última da indústria tabagista é um cigarro que tem um filtro que pode ser acionado ou “desacionado”. Na posição acionado ou vice-versa, libera um gostinho sedutor de menta. Depois que a criança ou jovem já se acostumou, digo, já se tornou refém, barra o sabor de menta. Afinal, já é gente grande, não precisa mais de cigarro docinho…!!!
Cerca de 400 mulheres lindas, loiras e altas – promotoras ou hostess – estão pelas padarias e lugares sofisticados de São Paulo divulgando essa tão “sedutora” novidade, quanto elas próprias.
Como se vê, muita sedução e muita falta de um mínimo do mínimo de ética!!!
A propria familia sem intenção faz isso, pais, tios, avós e etc…em reuniões de familias, geralmanete em churrasquinhos todos alegres fumam, bebem . As crianças vendo isso acham que para se divertir e se reunir irão fazer o mesmo futuramente.
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Caro Júnior:
Certamente vc está certo ao dizer que os pais, tios, adultos vão influenciar as crianças. Mas criança em geral não gosta de bebida, acha ruim, amargo, etc. TB não gosta de cigarro, mas cigarro com sabor docinho ….
Abraços
Paulo Mayr
A propaganda e venda enganosa / proibida empre esteve presente nos lares e no comércio e o governo apenas fica vendo o que acontece com a opinião pública,ao invés de não aceitar que os comerciantes e as companhias de publicidade coloquem em prática,estas armas sedutoras,principalmente contra os adolecentes.Desejamos já que os governantes de um basta,nesta praga que tanto atinge nossas familias.
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Caro Cícero:
A questão é seríssima mesmo. Concordo com vc. Precisa o governo dar um basta.
Abraços
Paulo Mayr
Certo, mas não é só cigarro. Muitas indústrias prosperam enganando seus usuários. Por exemplo, o futebol. Desde crianças, às vezes ainda bebês, somos rigidamente convencidos de que TEMOS que torcer para algum time, e mais, TEMOS que desprezar e ridicularizar os adversários, numa espécie de “ódio esportivo”. E TEMOS que participar da loucura coletiva sempre que acontece algum campeonato, enquanto um monte de coisas 87 vezes mais importantes estão acontecendo no mundo e até na própria vida particular de cada um.
Afinal, a vida é isso aí mesmo. Ganhar dinheiro, pagar as contas, e agir depressa, porque senão outro macaco chega antes e toma o que a gente quer ou precisa. A indústria do cigarro sabe bem o que está fazendo.
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Caro LM:
É isso.
Abraços
Paulo
Olá, Paulo
Certamente que a questão ética passa longe dos interesses da indústria do tabaco. E claro que falta governo, pois a conta dos estragos feitos à saúde das pessoas (vinte anos depois da “doce” iniciação) é paga pelo sistema de saúde, ou seja por nós.
Mas o que mais me inquieta é a estética do vício, do entorpecimento… não é só provar da droga, é também provar da ilusão.
Abraços
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Izabel:
É exatamente isso. E há uma lenda, nunca estudei a coisa, de que o governo gasta muito mais com tratamento e licenças ocasionadas por doenças ligadas ao cigarro do que arrecada de imposto da indústria do tabaco.
Esse é o aspecto econômico.
Agora, permitir cigarros docinhos e tartaruguinhas para conquistar pré-adolescentes…
Abraços
Paulo Mayr