Mais do que certa lei que considera emails e telefonemas profissionais fora do horário de expediente como “ordens dadas diretamente aos empregados” e assim o funcionário possa receber hora extra. Nesse mesmo sentido, também acho absolutamente certo considerar o tempo que alunos fazem prova como horas aula, com peso na carga horária.
Se há poucas aulas no ano letivo, é outra conversa.
Mas que provas e, consequentemente, horas despendidas em provas, obrigatoriamente, sejam consideradas aulas, têm que ser consideradas. Quando o aluno faz a prova, processa tudo o que estudou e esse processar faz parte do aprendizado.
Voltando à questão do trabalho. Esse senso comum babaca de que brasileiro trabalha pouco é de uma estupidez pétrea (termo meio à moda de Nélson Rodrigues). Como eu digo, bota um inglês/francês para trabalhar oito horas por dia e consumir mais quatro para ir e voltar do trabalho para ver o que acontece. No mínimo, nova Revolução Francesa!!!