Já não é a primeira vez que sou obrigado a transformar comentário do leitor Sideney Barbosa em post, de tão hilário. Dessa vez, o assunto é morte e correlatos, com direito a banho no defunto. Divirta-se!!!
Mayr, dá sim pra lembrar de alguns velórios e dar boas risadas. Conto uma, se prometer não espalhar. Uma vez, faz muitos anos, fomos pescar, eu e um amigo que não é, digamos prá ser educado, não é lá muito igual aos outros. Pois bem. Chegando lá no rio longe a beça, o pirangueiro (homem que mora as margens de rio), achou por bem morrer de morte súbita. Tinha na vizinhança uma filha. Considerando que não era mais a propósito pescar, resolvemos socorrer a familia. Fui pra cidade de carro, com a filha, providenciar as coisas do funeral. Meu amigo ficou no rancho velando o morto. Isto é, cheirou daqui, cheirou dali, achou que o morto não estava lá muito limpo e já tinha até cheiro de morto passado. Quando retornamos, encontramos o defunto nú estendido numa cama de molas (sem o colchão) secando ao sol. Ele arrumou uns materiais de limpeza e com uma vassoura de pelo deu um banho bem dado no falecido. Restauramos a moralidade, o papa-defunto vestiu o morto com um terno emprestado e o levou para a cidade. Antes de voltar pra casa resolvemos passar no velório. Os parentes e amigos do morto nos agradeceram muito pelo auxílio prestado. Apenas estranharam o cheiro de sabão em pó e amaciante de roupa que exalava do defunto. Um abraço.
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Valeu, Sidney – Não nos prive por muito tempo de seus casos hilários
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Rapaz, não era pra comentar, mesmo assim obrigado pelo elogio. Só não peça maiores esclarecimentos. Um abraço
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Sidney, meu caro:
Mas achei muito bom e dei um destaque. Sei que isso não vai fazer vc abandonar a leitura e, menos ainda seus saborosos comentários aqui no Boca
Abraços
Paulo Mayr