Há cerca de 25 anos moro no mesmo lugar, Conselheiro Brotero, próximo à Alameda Barros. Desde que mudei, freqüento a mesma padaria, bem perto da minha casa (apto), quase que diariamente, para café da manhã ou um cafezinho à tarde.
Ontem, um dos sócios, jovem português, deu mais uma prova de quão toscos e primitivos eles conseguem ser. Acoplado à pia, há um aparelho para filtrar a água. Pedi um café e um copo de água. A moça pegou da torneira da pia. Disse a ela que queria a água filtrada. Embora tivesse falado baixo, o jovem português ouviu e já foi logo informando, com toda sua gentileza e educação. Aliás, o rapaz é famoso entre os frequentadores por esses seus predicados.
– A gente vende água mineral aqui!!! A água para dar é essa mesmo!!!
Não tomei aquela água da caixa, tampouco pedi água mineral.
Leia textos anteriores sobre a Tosquice/Tosqueira – ou falta de civilidade mesmo – desses Portugueses, Em um dos textos, já concluia que em breve serei obrigado a comprar uma máquina de café expresso e tomar café em casa mesmo. Antes de ler os textos, o que diz a sabedoria popular:
– A natureza limitou a inteligência, mas não limitou a burrice!!!
Dá para discordar???
Lá vão:
Quando é que acaba a série???
Não seria o caso de o Sindicato de Panificação promover cursos do bê-a-bá do óbvio no que diz respeito à Educação, Civilidade e Higiene para funcionários de padaria e, hiper principalmente, para os proprietários????
Quando eu tenho problemas assim, deixo de frequentar o lugar. Tem problemas que a gente pode criticar e esperar reparo, outros eu considero “sem salvação”. Mas reconheço que posso me enganar.
Por exemplo, tive um caso “sem salvação” com uma padaria, também de procedência lusitana, que acabou tendo final feliz. É a única padaria perto da minha casa. O sujeito que sempre atende à noite era muito grosso, me evitava, fazia tudo de muito má vontade. Era tão esquisito que cheguei a cogitar se havia ofendido o cara em vidas passadas. Não deu mais, passei a evitar o lugar. Não tem outra padaria por perto, mas encontrei alternativas para comer. Inclusive passei a visitar mais o supermercado (e gastar menos).
Não deve ter sido só comigo, pois uma vez vi o dono lá, o portugão dono de tudo, dando ordens enérgicas a todos enquanto ele mesmo atendia alguns fregueses. Atendia com firmeza, ele tem cara de bravo, mas era 100% gentil e atencioso. Os empregados pareciam um pouco constrangidos. Notei a presença dele por várias noites seguidas. Deve ter rolado uma bronca e fiscalização geral por lá. O balconista que me atendia muito mal hoje me atende muito bem. Assim mesmo, da noite para o dia. Pena que só funcionou com ele, porque os outros funcionários da noite continuam péssimos. Eu sempre evito de falar com eles. Tem um grandão que é um verdadeiro animal, nem devia estar trabalhando com público. Se eu for contar as coisas que vejo e ouço lá… Quando é dia da folga semanal do balconista regenerado, eu vou comer em outro lugar, mas nos outros dias eu como lá sossegado. De dia, o atendimento é sempre muito bom.
Mas essa novela só rendeu porque não tem outra padaria por perto. Quando tem alternativa, eu mudo e pronto. Acabei de trocar de lavanderia. Ô, gente de má vontade! Só lamento não ter dinheiro para comprar imóvel e abrir estabelecimento similar bem na frente do comerciante desleixado. Concorrência é o castigo que essa gente precisa e merece.
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Prezado LM:
Também abandono as padarias onde sou mal tratado ou vejo falta de higiene. Nessa do último episódio, por ser perto de casa, vou continuar indo até às 14 hs. Às 14 hs, quando entra “Jovem gentil” portuga, não pretendo mais entrar eu. Todas as outras padarias onde aconteceram os casos que relatei, fui-me embora. Vc viu que em uma delas, o portuga gentil admitiu que o pessoal do outro turno eram uns cavalos. Nessa perto de casa, esse rapaz da tarde não é nem um pouco querido pela freguesia. Como eu digo sempre, para um diretor de cinema é muito mais importante que eu fale para o meu amigo que gostei de determinado filme do que se meu amigo ler uma crítica especializada. Se quiser ler o que escrevi sobre isso, >clique aqui.
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Tá complicado, mas dá para achar o link
Voltando, se para o diretor de cinema internacional é mais importante a opinião de um espectador comum, o que dirá para um comerciantezinho de bairro??? A burrice não tem limite!!!
Abraços
Paulo Mayr
É isso ai amigos do Bocanotrombone,atender bem ao público e ter boa higiene nos estabelecimentos comerciais,é uma obrigação.Se não nos atendem bem é melhor procurar outro lugar e fim de papo.Eu também já fui mal atendido em diversos lugares de atendimento ao público e reagi da melhor maneira possível e passei a não ir mais nestes lugares mal habitados.
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Caro Cícero:
É o que tenho feito. Não volto a lugares ruins. È o que todos deveriam fazer.
Abraços
Paulo Mayr