De 21.09.06
Segunda-feira, há alguns anos, por volta das 13 horas.
No Domingo, o Edmundo fora expulso com toda a pompa que seu nome requer. Muitas pernadas pra todo lado, um monte de polícia pra retirá-lo do campo, mais tentativas de pernadas nos policiais e assim por diante. Não tenho nada contra esportistas irreverentes, audaciosos e temperamentais. Pelo contrário, sou fã do John McEnroe, Nélson Piquet, entre outros. Também admiro esportistas bem comportados, é verdade. Aliás, faço restrição a poucas celebridades. Jogador de futebol, propriamente dito, só me lembro de um que realmente não agüento. Um dia posso escrever alguns episódios sobre ele.
Voltando ao Edmundo e àquela segunda-feira.
Estava com meu pai em um super-mercado de porte médio. Meu pai foi pagar as contas dele em um caixa e eu estava no caixa diametralmente Oposto. Meu pai é um homem de 85 anos, de ótima cabeça e das pessoas mais educadas do mundo. Fala muito alto, como todo velho, é verdade. Apesar de extremamente educado e tratar os humildes com imensa consideração (aliás, trata bem todo mundo), vira uma verdadeira fera se é alvo de qualquer arrogância e ou estupidez. E parece que arrogância e estupidez eram os grandes atributos do gerente que foi atendê-lo.
Pois bem, meu pai não deixou barato. Com toda a razão, começou a gritar e a esbravejar com o tal gerente.
A moça do Caixa que estava me atendendo falou rindo para todos à sua volta:
– Ih gente, olha lá o Pai do Edmundo!!!!!!
Peguei meu troco às gargalhadas com a definição da mulher. Sem dizer nada, evidentemente.
Meu pai se diverte até hoje contando essa história para todo mundo. Eu, por minha vez, ganhei um irmão famoso!!!!!!!!!!!!!!!
Paulo, querido, vc sabe que te gosto como amigo de tantos anos, de tantas datas e encontros…
Gostei do teu esforço em publicar algo na rede. Das frases, gostei muito daquela que fala que projetos de vida foram substituídos por estratégias de sobrevivência.
grande abraço
veludo 24 setembro 06
Paulinho das frases… você é de dar ‘pernadas’, sim. Ai de tudo que for provinciano. Ai de tudo que for maquinal. Ai de tudo que torcer o nariz do Paulinho.
Fãmigo,
Nilton
EEETA!!! Olha que eu fiquei bem orgulhosa do meu aluno!!! :)))
Adorei o texto, aliás diga pro seu pai que eu mandei um beijo pra ele, eu o achei tudo de bom!!!
Beijão, Lu.