No bar em que tomo cerveja, a cinquenta metros de casa, há pouco, os funcionários se dividiam em dois times: o primeiro assistia a um jogo de futebol em um dos aparelhos de tv; o segundo, em frente outro aparelho, que transmitia mais um jogo. Ambos, com som.
Frase minha muito a propósito: “No Brasil, a falta de consciência profissional é tão grande que puta goza, traficante cheira” e eu vi um bilheteiro raspando uma raspadinha.
Agora, poderia continuar a frase: garçons assistem a jogos de futebol e fregueses passam a ser mera contingência.
Sobre o inferno de aparelhos de TV em bares, restaurantes, se quiser, leia crônica minha que ganhou menção honrosa em prestigiado concurso de literatura, há uns quatro anos. Clique aqui