Sou a favor da lei seca, desde que ela seja aplicada com mais bom senso e, principalmente, que se forneça trasporte público de qualidade. Por transporte público de qualidade, entenda-se metrô 24 horas por dia, substancial melhora dos ônibus comuns e a volta dos ônibus executivos, como os que havia no final da década de 70, igualmente 24 horas por dia. Para os mais jovens, os ônibus executivos que, aliás, tiveram vida curta, eram ônibus muito limpos, confortáveis silenciosos que ligavam os bairros ao centro da cidade.
Nas blitz, além do teste do bafômetro, deveria haver profissionais da área de saúde que aplicariam outros testes complementares para determinar se o motorista está ou não em condições de guiar. Esse profissional da área de saúde transmitiria ao responsável pelas blitz o seu veredito a respeito de cada motorista. O motorista só seria punido se o teste do bafômetro e o parecer do profissional de saúde determinassem, de forma cabal, impossibilidade de dirigir.
Neste momento, enquanto estiverem sendo viabilizadas essas alternativas (metrô 24 hs, ônibus executivos e os etcs acima), mandam o bom senso e a lógica que seja feito o sugerido no parágrafo anterior.
A partir do momento em que houver Transporte Público de qualidade 24 horas por dia, pode e deve ser adotada Tolerância Zero de álcool para motoristas.