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Cintos e Ternos em Profusão

Nunca antes na história deste escritor de blog aconteceu isso.  Mas darei dois presentes de Natal para cada amigo/conhecido.  Um cinto e um terno, independentemente do sexo: um sinto muito e um terno abraço.

Li essa  piadinha há alguns  anos, na Coluna do José Simão.  Agora, como a falta de tempo/grana,  excesso de estresse me impuseram isso, lanço mão da piada;  que, afinal, deixa de ser piada e se torna retrato dos meus primeiros meses sem meu pai comigo neste planeta.

Como eu digo,  são fases e as fases mudam. No meu aniversário de 95 anos, tudo deverá estar legal novamente.  Brincadeira, até o aniversário próximo, oito de abril, a coisa já deverá  estar bem encaminhada,  se DEUS quiser; e ELE há de querer!!!

Trajes e Ultrajes

Jovem senhora, parente, me convida para sua  festa de casamento ( o segundo), avisa que o traje é  terno escuro.

Já passei da idade de contestar, mas o momento que atravesso me permite negar ter  pescoço enforcado no jantar da sexta-feira (foi ontem).  Concedi bonito paletó, camisa sóbria e lembrei-me de dois episódios.

Escritor famoso do modernismo (estou entre dois, por isso não cito o nome) recebeu convite dizendo que Smoking era obrigatório.

Não teve dúvidas.  No dia da festa, mandou  mensageiro, que carregava o cabide com smoking e um bilhete em que explicava que se importante era  o traje, ali estava o traje.

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Início da década de 70. Capitu (nome fictício), conhecido meu, que hoje ocupa cargo chefe entre os cartolas do Futebol Paulista, noite de sabadão, passa por um agito, pensou tratar-se de bela festa.  Foi para casa, barbeou-se pela segunda vez no dia, vestiu Terno, pegou seu Triumph  sem capota e lá se foi, de volta para o agito.

Estacionou.  Entrou.

Era um velório.

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