Nomofobia, não tinha noção do que significasse até ontem. O fato de eu não saber não era problema, pois é mal que passa a léguas de mim. Trata-se fobia moderna que atinge 20% dos brasileiros. A coisa deve ser tão recente que nem consta do meu Aurélio Eletrônico, comprado há menos de um ano.
Leia a Definição do Wiipidia porque você, se não faz parte do grupo, conhece infinidade de nomofóbicos:
“É uma fobia ou sensação de angústia que surge quando alguém se sente impossibilitado de se comunicar ou se vê incontactável estando em algum lugar sem seu aparelho de celular ou qualquer outro telemóvel. É um termo muito recente, que se origina do inglês: No-Mo, ou No-Mobile,que significa Sem telemóvel. Daí a expressão Nomofobia ou fobia de ficar sem um aparelho de comunicação móvel.”
Ainda segundo a mesma fonte, a expressão surgiu na Inglaterra, onde mais 50% da população tem telemóveis.
Leio texto do formidável Milton Jung, ancora da igualmente formidável rádio CBN, que, “De acordo com o psicólogo Cristiano Nabuco, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da FMUSP, ligado à Secretaria de Estado da Saúde, “a pessoa não consegue se desprender da tecnologia, deixa o aparelho ligado 24 horas por dia, inclusive na hora que vai ao banheiro ou até mesmo na hora de dormir”.
É de dar pena!!!
Seria excesso de intrasigência ou intolerância, em um velório ou cinema, mandar o monofóbico, que insiste em bater papo no celular ou enfiar jatos de luz nos seus olhos, engolir (que delicado, hein!!!) seu inseparável e delicioso objeto do desejo???
Lógica matemática definitiva: Como “apenas” 20% dos portadores de celulares sofrem do mal da monofobia, conclui-se que para grande maioria a causa desse comportamento anti-social é muito mais simples: Falta de Educação!!!