Fui de metrô (para economizar) e a perna final do percurso de taxi, porque não havia metrô. Por uma única razão: para poder beber sem risco de ser apanhado pelo bafômetro na volta. Naturalmente, foi esse o tema da conversa com o simpático motorista de taxi.
Na lata, não de cerveja, ele me diz que antes a fiscalização da Lei Seca para taxi era menos rigorosa. Mas começou a apertar. E ele está preocupado, porque sempre que sai com a mulher, fora do horário de expediente, guiando o taxi, transformado em carro de passeio, , bebe muito; inclusive traz sempre uma latinha de cerveja aberta no percurso.
E é assim. A lei rígida me obrigou a percorrer duas linhas de metrô, na ida e na volta, gastar mais de 50 reais de taxi. Enquanto isso, muitos bebem à vontade e dirigem. Como já escrevi aqui, falta muito bom senso na aplicação da Lei Seca. Se alguém quiser ler, clique