A propósito do Master Chef de Hoje, interessante a observação que a empregada do meu irmão fez.
Minha cunhada falou que faria um jantar e que o prato principal seria suflê.
A empregada foi taxativa:
– Dona Helena, tenho o maior prazer em fazer suflê, mas as visitas é que têm que esperar o suflê e não o suflê esperar as visitas.
Bem, isso quer dizer que foi muito infeliz a escolha de suflê na prova eliminatória de hoje do Master Chef.
O suflê saiu do forno, tem que ser comido. Caso contrário, em geral murcha, mas sempre dá errado se não for consumido nos minutos seguintes.
Apesar de a regra ter determinado apenas um tempo máximo para o preparo e não o tempo mínimo. Todos usaram o tempo máximo e era lógico que os últimos suflês a serem avaliados seriam prejudicados.
Na verdade nem me lembro se o eliminado foi o último a ter o suflê testado.
O fato é que a escolha do prato foi infeliz; muito infeliz.
Peguei o programa pelo meio, pois, apesar de gostar de comida, prefiro o teleteatro da Globo; hoje era dia de Tapas e Beijos.
Repetindo, peguei o Master Chef já começado; quando mudei de canal, estava um chef muito simpático; minha namorada disse-me agora, por telefone, que é o dono do Mocotó. Aliás, já ouvi excelentes referências a ele. Pois bem, deveria ficar esse chef de jurado, sujeito delicado, atencioso e que sempre tinha palavra positiva para os participantes. Os outros três deviam ser eliminados, para usar palavra dos reality shows* da vida (*detesto terminhos em inglês, como os eventuais leitores do Trombone já sabem).