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Antes, uma Sala, Praticamente Reservada, para o que Hoje se Faz aos Gritos no Meio da Rua!!!

No querido e saudoso bar/restaurante Spazio Pirandello dos igualmente queridos – e  saudoso – Antônio Maschio e Vladimir Soares, havia uma sala menor na frente que era menos  frequentada.  Todo mundo gostava de ficar na sala maior para ver o movimento e encontrar os amigos e conhecidos de bar.  Dizia-se que aquela primeira sala era para três coisas:

Começar a transa, transar a transa ou destransar a transa.

Há pouco, caminhando pela Alameda Barros,  em alto e bom som, a moça que estava meio metro à minha frente, pelo celular, é lógico,  dava o fora no namorado:

– Eu não quero mais saber de você, Caio. Vai  atrás de outra mulher.

Certamente o Caio também estava ao celular, no meio de um monte de gente, implorando para ela não ir ou mandando a dita cuja para a p.q.p!!!

Que saudades da elegância e sutileza dos tempos de Pirandello!!!

Frio, Gays e Saudades do Pirandello

De 9.05.07

A propósito do frio de hoje, um caso divertidinho. Há muitos anos, estava assistindo a uma palestra sobre gastronomia. O Palestrante era Gay. Aí eu perguntei:

– Eu tinha uma professora francesa muito fresca que dizia que não se pode tomar sopa no Almoço. O que você acha?

Ele disse que era a maior besteira que já tinha ouvido. O legal mesmo foi o início da Resposta dele. Com a voz e a entonação mais afetadas possível, fuzilou:

– FREEESSCA MEESSSSMO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Aproveito o embalo para mandar ver mais uma, que, digo sempre, foi o emprego mais divertido do QUIÇÁ “qui” já ouvi.

Estava chegando no fabulosíssimo e saudosíssimo bar Pirandello com um amigo, que é saudado em alto e bom som pelo Maschio, dono do bar, gay assumidíssimo, para abusar dos superlativos:

– Fulano, O Homem que eu queria ter na minha cama; quiçá na minha vida!!!!!!!!!!!!!

Saudades do Pirandello!!!!!!!!!!!!!

Termino com uma frase minha: “para a psicanálise, a família é o segundo útero”; e o bar, o terceiro.