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Sócrates, Caetano e Bela Cantora Francesa Dizem o Mesmo – Cada um a Seu Modo.

Belíssima canção francesa, que, para mim, é a  perfeita nova “versão/tradução”  de Beleza Pura,  do  Caetano.  A cantora, cujo nome não sei, canta muito, é uma graça e ainda é cobra na gaita.

Primeiro teoria, depois os links de Beleza Pura e da Cantora  Francesa.

O filósofo grego  Sócrates, que viveu no século cin antes de Cristo,  sucintamente dizia o mesmo. Ele   gostava de passear pelo centro comercial  de Atenas.  Quando se aproximava um vendedor perguntando se queria algo, ele respondia:

– Não, estou apenas observando quanta coisa que existe no Mundo das quais eu absolutamente não preciso para ser Feliz.

Sinto o  mesmo em relação a maioria de quase tudo  que vejo por aí.

Antes de desfrutar das músicas, informação prática.  Recebi pelo Facebook, sem  qualquer outros  dados fundamentais – nome da cantora, dos autores….. De qualquer forma, é o máximo.

Clique aqui 1  para ouvir Beleza Pura

Clique aqui 2 para a belíssima música francesa

Ontem, na hora em que postei, o link estava apresentando problemas, agora está certo.  Ainda bem, porque ninguém pode se privar de tal encanto!!!

WhatsApp e o Bate Papo Cara a Cara

Frase excelente do meu amigo Luiz Scott, sobre o Whatsapp.  Para aqueles que, como eu,   não sabem o que é ou para que serve o dito cujo, lá vai a definição que encontrei em uma página de publicidade:

“WhatsApp Messenger é um aplicativo de mensagens multiplataforma que permite trocar mensagens pelo celular sem pagar por SMS. Está disponível para smartphones iPhone, BlackBerry, Windows Phone, Android e Nokia”

Lá vai a  frase do Scott:  “Com o WhatsApp, a gente deixa de ter um dedinho de prosa para ter uma prosa de dedinho”

Quanto mais eu fico sabendo dessas coisas, mais adoro a frase de  Sócrates que viveu no século 5 antes de Cristo e que já  usei aqui,   a propósito de  invencionices. O filósofo  gostava de passear pelo centro comercial  de Atenas.  Quando se aproximava um vendedor perguntando se queria algo, ele respondia:

– Não, estou apenas observando quanta coisa que existe no Mundo das quais eu absolutamente não preciso para ser Feliz.

Sinto o  mesmo em relação a maioria de quase tudo  que vejo por aí.

Voltando ao amigo Scott,  gosto   é de um dedão de prosa, cara a cara!!!

Sócrates Filósofo e Não Abro Mão do Meu Computador. Só do Computador!!!

Óbvio que tenho computador, aliás, tenho desde meados da década de 80, um oito bits.  Você escrevia EU VOU AO CINEMA no programa de texto e mandava gravar, demorava uma infinidade de tempo.  O oito bits está para o Computador de hoje  assim como o Carro de Boi para um automóvel  Mercedes Benz último tipo.

Voltando, tenho computador, dois,  um em casa e outro no escritório.  Logo mais terei apenas o de casa, já que pretendo mudar o escritório para casa.  Imagine só a economia de tempo no trânsito.  Não vejo a Hora.

Pois bem, computador em casa e o mais afastado  que  meu apartamento permite da sala de visita, no mesmo cômodo onde está a televisão.   Além de distância de celular, também quero ficar longe  de tablets, notebooks e smarthphones.  A razão é simples.  Fiz até uma frase.

“A mim, me basta estar conectado com as pessoas ao meu lado”.

Falar, eu falo no telefone de casa, eventualmente no orelhão,  apenas com a pessoa que estiver do outro lado do fio/telefone, sem incomodar quem quer que seja.

É isso, quero estar de corpo e mente  apenas no lugar onde estou,  observando e usufruindo o máximo possível do que estiver à minha volta.   É tão simples!!!  É tão bom!!!

Tenho exatamente a mesma sensação do filósofo Sócrates, que morreu no ano 399 Antes de Cristo.  Ele gostava de passear pelo centro comercial  de Atenas.  Quando se aproximava um vendedor perguntando se queria algo, ele respondia:

– Não, estou apenas observando quanta coisa que existe no Mundo das quais eu absolutamente não preciso para ser Feliz.

Às vezes vejo um preço absurdo em uma vitrine, rio muito.  E me lembro de Sócrates, lógico.

Ídolos anunciando remédio. Pode???

Os simpáticos Antônio Fagundes e Marieta Severo fazem anúncios de remédios. Fagundes, de Benê Gripe; Marieta Severo, não me lembro.

O ex-jogador Sócrates, que não se caracteriza pela simpatia, pelo contrário, a esse respeito é muito mais coerente.

Fumante inveterado, fato que sempre causou polêmica no meio esportivo, quando perguntaram ao jogador se seria capaz de fazer propaganda de cigarros, Sócrates foi taxativo:

– Nem de cigarros, nem de bebidas e, muito menos ainda, de remédios!!!

Pensando bem, talvez seja mais grave ídolos fazendo propagandas de remédios do que de bebidas e cigarros.

Ao ver um famoso associado ao fumo, todo mundo sabe dos malefícios do cigarro e na hora se dá conta de que o cara só tá fazendo aquilo pela grana.

Ídolos anunciando remédios tem efeito muito mais deletério, já que o grande público, inconscientemente, toma aquilo como aval que seu querido artista, muitas vezes até o personagem que ele interpreta na novela/seriado, está dando ao produto.

E é sempre bom lembrar o óbvio: remédio, por mais inocente que seja, só quem deve indicar é médico!!! Interpretar o galã na novela das oito ou zelosa dona de casa não é suficiente para palpitar a respeito do que é bom para a saúde de quem quer que seja!!!

IRMÃOS

De 19.01.07

Segunda-feira ensolarada à tarde, há cerca de 20 anos. Vi pelo espelho interno do carro que atrás de mim estava grande ídolo do Brasil. Logo adiante, no semáforo vermelho, ficamos lado a lado. Naquela época não havia essa obsessão por vidros negros/à prova de bala, e ambos estávamos de janelas abertas (em tempo, não tenho, nunca tive e nem pretendo ter os famigerados vidros pretos). Pois bem, ele olha para mim. Aceno. Demonstrando imensa irritação pelo meu “imenso atrevimento”, ele levanta o braço esquerdo, como que me mandando passear, ou para lugar muito mais longe, e vira o rosto.

Três anos atrás, estou no Itaim Bibi trancando a porta do carro que acabara de estacionar. Na calçada, ao meu lado, sujeito conhecidíssimo que na hora não consigo identificar. Parece que existe um tempo determinado limite pelas normas de boa convivência – talvez de três segundos ou quatro segundos – que nunca deve ser ultrapassado quando se olha para um desconhecido. Como não se tratava de desconhecido e a sensação de não me lembrar me incomodava, ultrapassei em muito esse tempo. Ao contrário do primeiro, que uma olhadela e um ingênuo aceno foram suficientes para causar-lhe imensa irritação, um sorriso ilumina seu rosto de galã de cinema e, com sotaque carregado do Interior, me saúda:

– Boa tarde!!!!!!!!!!

Retribuo o cumprimento e o sorriso mas ainda leva alguns instantes para me lembrar de quem se tratava.

O primeiro era o Sócrates; o segundo, o Raí.

Durante um tempo fiquei encafifado com a diferença de astral entre eles. Depois me dei conta de que meu “encafifamento”, esse sim, era um despropósito. Na minha família mesmo – entre meus irmãos – há dois Raís, minha irmã mais velha e eu, um Sócrates e outros que, embora não sejam Sócrates, estão a léguas de Raí.