A partir de quinta-feira, é sempre a mesma coisa. Síndicos e donas de casa, “pseudo” zelosos, mandam que seus empregados “varram” quintais e calçadas com a maldita máquina wap.
Pseudo zelosos, já que se importam com suas propriedades e estão pouco se lixando para o desperdício de água e o barulho infernal dessas maquininhas.
Ora, quintais e calçadas limpam-se com água, sabão, escovão e esguicho – ligado apenas para molhar a área e para enxaguar a espuma e a sujeira.
Aliás, equipamentos que produzem esse nível de ruído não deveriam, sequer, ser aprovados. Tecnologia tem que ser eficaz e silenciosa. Uma dessas duas qualidades ausentes e não é mais tecnologia; é estorvo.
Mais ou menos como dentista e médico. Não bastam a eles eficiência no combate às causas; é preciso ter delicadeza para que o tratamento poupe o cliente de dores e incômodos.
Conheci excelente dentista. Era comum o paciente reclamar e ele protestava que naquele instante nem estava tratando o dente.
O paciente:
– Não é o dente que está doendo. Dói a minha perna (na verdade um pouco mais para dentro) porque você está apoiando o joelho nela (nele).