Duas e meia da tarde de hoje, shopping da Zona Sul da Capital. Supõe-se que ninguém estivesse bêbado.
No banheiro masculino, entra uma mulher. Dá de cara comigo. Não teve dúvidas. Tirou a caixa de pó de arroz, arrumou os longos cabelos. Não creio que fosse travesti. Ela viu a mim e outro sujeito, ambos, tampouco, sem qualquer traço de travesti. Sem pressa, continuou arrumando o cabelo e retocando a maquiagem.
Ela sai, comento qualquer coisa com o outro que estava lá. O cara era mudo.
Depois disso, Espaguete ao Sugo no Spoleto do mesmo Shopping. Molho tava bom/saboroso; massa no ponto perfeito de cozimento. E o charme dos charmes. No saquinho, além do garfo, uma colher.
Quanta casualidade estranha em tão pouco espaço de tempo e espaço físico!!!
Para mim, comer talharini, “fetutine”, espaguete sem colher, além de inconcebível, é impossível. Há quem ache deselegante usar colher. Deselegante é sair da mesa com a camisa salpicada de molho, isso sim!!!