Alguém conhecido da área de urbanismo/planejamento disse que logo mais o carro vai ser visto como o novo cigarro: um inimigo a ser derrotado.
“Muitíssimo excelente” essa comparação. Tanto um quanto outro não limitam seus malefícios aos usuários; espalham insalubridade. Jamais fumei. Não sou chato. Se alguém quer fumar em casa, que fique à vontade, desde que antes ou depois do almoço/jantar. No meu carro, não. Quiser fumar, eu paro, fuma-se fora, e seguimos o trajeto.
Não fumando, sempre preservei minha saúde e a do próximo. Meu sonho é conseguir fazer o mesmo, com a maior abrangência possível, em relação ao carro. Quero morar em algum ponto da cidade em que eu possa exercer 100% das minhas atividades rotineiras diurnas a pé. À noite, 90% delas também sem carro.
Aí, iria rezando para o metrô se expandir de tal forma que só ligaria o motor do carro para preservá-lo e poder contar com ele em alguma emergência.