Saindo do Shopping Bourbon, na Rua Turiassu, ao lado do Palmeiras, garotinho de uns cinco anos, com camiseta verde, característica do Time.
Ínfimo emblema no Peito apenas com o P de Palmeiras.
Nas costas, em letras grandes FIAT. Junto ao n. 10 da camiseta, havia um nome. Supunha ser do jogador titular. Aproximei-me para poder ler com certeza. Não, que jogador, que nada, era o nome da Revendedora FIAT.
Se o garoto tiver ganho a camisa da Fiat, ou do revendedor, perfeito, nada contra.
Agora o time, ou mesmo a pirataria, fabricar camiseta que esconde o emblema do clube é inconcebível.
Na Europa, alguns times usam uniformes com a marca dos Patrocinadores apenas nos Treinos. Na Camiseta de jogo, oficial do time, não há o menor símbolo/logotipo, seja o que for, que viole, ainda que de forma muito sutil, o sagrado que existe no uniforme de cada clube.*
E olha que na Europa os patrocínios são pra valer. Entretanto, mais pra valer ainda é a Tradição
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* “o sagrado que existe no uniforme de cada clube” parece coisa dos cronistas velhos de esporte com quem trabalhei quando comecei no jornalismo. Essa construção é horrível. Uma hora conto sobre esses caras. É divertido!!!