Óbvio. Ninguém dá nada para ninguém.
Eu era criança, fiquei todo contente e falei para o meu pai que haviam esquecido uma “prancha jacaré” (como um isopor de pegar onda, mas de madeira).
Meu pai:
– Paulo, é mais fácil você encontrar uma criança sem pais.
Pois bem, há pouco, andando pela Turiassú, Perdizes, Zona Oeste da Capital, sujeito oferece um vidro de vitaminas. Disse que não queria, ele falou que estava dando.
Embora não fosse usar, peguei já que, nas suas próprias palavras, ele estava “me dando” e eu queria ficar livre do blá-blá-blá.
Caminho três passos; o cara bate no meu ombro. Pede a coisa de volta.
O Pedestre ao meu lado e eu rimos.
Para (quase) terminar da mesma forma que comecei:
– Paulo, é mais fácil você encontrar uma criança sem dono.
E ainda tem mais um detalhe, talvez coisa de gente chata.
Detesto esbarrar e tocar em gente desconhecida!!!