Seis estudantes foram agredidos por Seguranças de boate do Itaim Bibi, zona oeste de S. Paulo, na madrugada do Feriado, de acordo com a Secretaria da Segurança Pública. Um dos jovens foi internado no Hospital São Luiz.
Colo trecho abaixo do Portal G1 que relata a ocorrência:
“Segundo a secretaria (Da Segurança Pública), logo após pagarem a conta, os estudantes saíram por volta das 4h30 da casa noturna, na Rua Bandeira Paulista, quando se lembraram de uma garrafa já paga esquecida no local. Um funcionário disse que a garrafa havia desaparecido, contrariando informações de amigos do grupo, que localizaram a garrafa, dando início a uma discussão.
Quando os estudantes deixavam o local, de acordo com os secretários, o mesmo funcionário xingou Cardoso, expulsando todos do estabelecimento. Segundo os relatos, junto com outros seguranças do local, o funcionário começou a bater nos jovens. Cardoso teve de ser levado ao hospital pelos amigos. O rapaz sofreu uma lesão nos ossos da face.
O Jovem teve de ser levado ao hospital pelos amigos. O rapaz sofreu uma lesão nos ossos da face. Segundo o boletim do hospital, seu estado é considerado estável. Ele permanecia internado, sem previsão de alta.”
Pelo que se pode concluir do relato da Secretaria da Segurança, os rapazes tinham todo o direito de levar a garrafa embora, já que pagaram por ela. De acordo com o que ouvi no rádio, foi ato de extrema covardia, já que eram alguns seguranças batendo em um rapaz.
Está mais do que na hora de se estabelecerem normas rígidas para o exercício da profissão de Segurança. Não basta ser do tamanho de um armário e vestir terno preto.
Na minha opinião, deve-se estabelecer algum grau de escolaridade desse tipo de profissional, bem como a freqüência de cursos específicos. Passadas essas etapas, o candidato deve ser submetido a testes psicológicos que o habilitem para a função. E mais, tem obrigatoriamente que ser contratado para essa função. E só poderão zelar pela segurança, principalmente de lugares com grande afluxo de público, comércio, casas de shows, boates, entre outros, aqueles que preencherem tais requisitos.
A fiscalização disso nem é tão difícil, ao menos na teoria.
Fiscal chega, vê sujeito do tamanho de um armário, com ou sem terno preto, pede para o gerente o registro daquele funcionário. Supondo-se que o cara esteja registrado como técnico de computação, será submetido a uma provinha simples de computação (só abrir oukut, não vale – precisa saber um pouco de excell, word e demonstrar certa familiariadade com o equipamento). Saiu-se satistafotriamente na provinha, parabéns. Caso contrário, multa.
Outra medida, toda e qualquer ocorrência, que seja uma troca de desaforos, olha-se o registro do funcionário. A função é de segurança, cobram-se os cursos, grau de escolaridade. A função é outra, provas de que sabe exercê-la.
Constatada qualquer irregularidade, multa.
Na prática seria tão fácil??? Certamente que não.
Entretanto, é muito mais difícil e dolorido ver atrocidades sendo cometidas por pessoas que exercem funções para as quais não estão preparadas; podendo, inclusive, causar danos irreparáveis.