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Aldeia Universal

Às vezes posto aqui textos  com jeito de coisas de  Facebook, muito particulares.  Aí me lembro da Frase do escritor Russo  Leon Tolstoi, de meados do século 18:    Fale de sua aldeia e estará falando do mundo.

Continuando no particular, que Tolstoi elevou a mundial, frase minha ,  a partir de domínio público: “No Brasil, a falta de consciência profissional é tão grande que puta goza, traficante cheira” e eu vi um bilheteiro raspando uma raspadinha.

Começo do Inverno deixei uma malha e uma camisa de pijama de flanela na costureira para arrumar a manga.  Há mais de 20 dias, ela disse que me telefonaria para avisar quando  poderia retirar.  Passo lá hoje, ela não está.  Escrevo um recado – com o número do meu telefone – e peço para ela me ligar.

Chego em casa,  ela liga:

–  Suas roupas estão prontas faz um tempão.

–  Por que você não ligou avisando?

Ela, com a consciência/organização profissional de brasileiros:

– É que eu perdi seu telefone.

Acho que vou ter que refazer a frase:

“No Brasil, a falta de consciência profissional é tão grande que puta goza, traficante cheira”, eu vi um bilheteiro raspando uma raspadinha e costureira  não tem agenda de telefone dos fregueses.

Quem Diz o que Quer…

Piada enviada pelo leitor  e amigo Junior Bataglini.

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Casal resolve hospedar-se no melhor hotel de Copacabana.

Quando estavam no balcão, passa uma loiraça maravilhosa e a mulher comenta com o marido:

– Nossa que mulherão! Será que é alguma artista?

– Que nada, é mulher de programa!

– Não pode ser.

– Se você quiser vou lá conversar com ela e você fica perto para ouvir o que falamos.

– Combinado.

O marido chega no bar ao lado da loira e pergunta se pode oferecer uma bebida.

A loira topa.

Depois começa um papo e ele pergunta:
– Tá a fim de um programa!
– Se você está disponível…
– Quanto você cobra?
– R$ 500,00.
– Não dá para fazer por R$ 100?
– Por R$ 100? Não paga nem meu cabeleireiro e a maquiagem!

Eles se afastam e a mulher percebe que o marido tinha razão.

No dia seguinte, ao tomarem o elevador eles dão de cara com a loiraça.
Ela olha a esposa do cara de cima abaixo e diz para ele:

– Viu no que dá pechinchar?

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Podiam ter passado pelo Rio sem ouvir essa, não é mesmo?  A tal história/provérbio:

Quem diz o que quer, ouve o que não quer!!!

Traficante e Prostituta, em busca do Prazer; Senador, em busca do…

Algum gaiato já disse:  no Brasil, a falta de consciência profissional é tão grande que traficante cheira e puta goza.  Se o traficante quer cheirar ao invés de vender;  a prostituta, se apaixonar ou se divertir no lugar de faturar, é problema deles.  Ninguém tem nada a ver com isso.

Agora, senador  amigo próximo de empresário de Jogos ilegais  não é questão de consciência profissional, mas sim de ética, ou de falta total de ética!!!

Contrabando e Infrações Disciplinares, OK. Prostituição e Crime, Não!!!

Conselho Nacional de Justiça – CNJ – inspeciona movimentação finaceira de   quase 217 mil magistrados e servidores do Judiciário.  E essa seria  a origem “da Guerra deflagrada no Mundo Jurídico”, segundo o competente jornalista da Folha de São Paulo, Frederico Vasconcelos. Foram encontradas mais de 3.400 movimentações suspeitas  e o CNPJ, a partir disso,  determinou-se devassa em 22 tribunais do País.  Essa é a parte chata (chata de ler) e vergonhosa da notícia.

Agora, a parte engraçada.  Transcrevo parágrafo da Folha.

“Magistrados acharam que o CNJ investigou eventual prática de crime, e não de infração disciplinar, e pediram ao STF a suspensão da apuração.  O Ministro Ricardo Lewandowski, um dos que receberam pagamento investigado, deu a liminar.”

Os magistrados argumentarem  que o CNJ investigou eventual prática de crime e não infração disciplinar me faz lembrar historinha formidável.

No velho Mugui, boate da rua Augusta, “onde os meninos maus (de 15/17 anos) das famílias boas iam se encontrar com as meninas boas (prostitutas) das famílias más”, um amigo, mau de família boa, conversava com uma moça boa…..

Meu amigo pergunta:

– E como é que você faz para explicar para seu pai esse dinheirão que você ganha.

A moça, à moda dos nossos magistrados, explica:

– Eu digo para ele que sou contrabandista.

No caso atual, infrações  disciplinares os magistrados permitem que sejam investigadas; crime, não.

É mais ou menos o mesmo racicínio da “moça”:  contrabando, ok; prostituição, papai fica bravo!!!