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Chega de Preço Quebradinho e Troco Pendurado!!!

A graça dos preços terminados nos quebradinhos 90 ou 99 centavos e o troco arredondado, em prejuízo do freguês – é lógico,  não é privilégio de lojinha de Ponta de Rua ( mixuruca), como diziam os muiiiito antigos.  É só bater os olhos nos preços de todas as lojas.

Em um dos maiores supermercados de S. Paulo, compro um único produto.  Preço R$ 19,90.  Dou R$ 50,00.   A moça do Caixa me dá R$ 30,05 e comunica que vai ficar devendo cinco centavos.  Digo que quero meu troco inteiro.  Para pagar os cinco centavos, ela tira do caixa uma moeda de 25 centavos e, arrogante, ainda passa lição de moral.  Malcriada e, muitíssimo mais grave, MAL TREINADA, responde:

– Se para você cinco centavos faz (acho que quis dizer fazem) falta, para mim, 20 centavos não “faz” .

Eu estou certo e a moça do caixa já deve ter passado por situação semelhante diversas vezes.  Errado e irresponsável é o dono do supermercado que faz a gracinha do preço quebrado e não fornece  troco suficiente aos seus/suas  caixas para toda a jornada de trabalho.

Na Padaria Sevilla,  na Alameda Barros,  próximo de casa, onde sempre tomo café, nunca falta troco. Dá trabalho, mas o freguês merece essa atenção. Periodicamente os donos vão a um fornecedor de farinha  de trigo que sempre tem muito troco, já que comercializa seu produto   em mínimas quantidades para a vizinhança humilde que paga com dinheiro certo. Ali ele  troca quantias consideráveis em moedas de todos os valores.

Uma vez, logo que famosa rede de lanchonete americana instalou-se aqui, recebi troco a mais e avisei.  Ao contrário do que aconteceu hoje, bem treinado, o funcionário me informa que na falta do troco certo, o estabelecimento sempre arredondava o troco para cima.

Falta do que fazer da minha parte  ficar reclamando troco de centavos e ainda se dar ao trabalho de escrever a respeito???  Acho que não.  E penso que se mais gente tivesse a minha atitude, a gracinha dos comerciantes acabava – até mesmo por conta da lei do menor esforço.  O supermercado ultrapassaria a imensa barreira psicológica  que separa R$ 19,90 de R$ 20,00  mas em compensação seus caixas teriam mais sossego para trabalhar e o consumidor  se sentiria mais respeitado.