“Português não se masturbava por não ter imaginação.”* De vez em quando, alugava um cérebro criativo.
*Ideia central de piada de Domínio Público
“Português não se masturbava por não ter imaginação.”* De vez em quando, alugava um cérebro criativo.
*Ideia central de piada de Domínio Público
Carlos, amigo da Padaria, falou-me a respeito. Como mostrei interesse, ele enviou para mim. São palavras para as quais não existem correspondentes em português. Mesmo se existissem, não teríamos a oportunidade de usar a maioria delas. Parece que, além dessas 17, há uma outra série. Lá vão as da primeira leva.*
1 – Do alemão: Waldeinsamkeit
Fonte da imagem: Reprodução/Huffing
Um sentimento de solidão ao estar envolto pelas árvores e em contato com a natureza. O poeta Ralph Waldo Emerson escreveu um poema sobre esse tipo de sensação.
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A marca de água que um copo gelado deixa quando é posto sobre as mesas – agora você pode descrever aquelas marquinhas de água.
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Aquela sensação de que alguém está chegando e faz com que você vá verificar constantemente se há pessoas do lado de fora (também indicando um pouco de impaciência).
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Uma palavra poética que os japoneses têm para descrever quando a luz do sol é filtrada pelas folhas das árvores antes de chegar ao chão, criando aquelas sombras e buracos de luminosidade.
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Termo para nomear aquelas pessoas que simplesmente fazem perguntas demais sobre qualquer tipo de assunto, os “perguntadores”.
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Opa! Apesar de possuirmos essa palavra no português, o significado não é o equivalente na Espanha. Por lá, sobremesa é aquele momento em que conversamos com as pessoas que almoçaram e jantaram com a gente após termos terminado as refeições.
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Uma gíria popular para definir o instante em que alguém conta uma piada muito ruim ou sem qualquer senso de humor, porém que mesmo assim as pessoas não conseguem evitar rir.
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Sabe quando você esquece o lugar das chaves do carro, de casa ou qualquer outra coisa e leva os dedos à cabeça e faz aquele esforço para se lembrar? Pois é, os havaianos possuem uma palavra para essa atitude: panna poo.
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Esse é o sentimento de não pertencer a um país ou cultura, de quando você se sentir deslocado de sua origem ou um imigrante em qualquer lugar.
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Essa palavra é um tanto complexa, pois é normalmente utilizada para analisar as narrativas de histórias, se elas são capazes de criar um bom suspense e um senso de descrença do que pode ocorrer nas próximas páginas.
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Essa palavra descreve aquele caminho de luz que a Lua cria com seu reflexo sobre a água do mar.
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Sentimento de quando alguém imagina o estado de sua própria miséria no futuro e fica agoniado com a possibilidade.
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Termo para descrever os maridos que dão constantes presentes para suas esposas parar compensar as desculpas esfarrapadas de quando chegam muito tarde em casa.
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Gíria para os que ligam para um celular somente uma vez e já desligam para que a outra pessoa ligue de volta. Algo equivalente ao nosso “dar um toque”.
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Opa! Uma palavra brasileira na lista. Esse termo todos nós já conhecemos e gostamos de receber, aqueles carinhos de mãe na cabeça.
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Aquele momento em que você vai cumprimentar ou apresentar alguém que não vê há tempos e esquece o nome do sujeito.
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Estilo de vida em que consiste aceitar o ciclo natural do crescimento e declínio da vida, em encontrar a beleza cotidiana mesmo nas imperfeições diárias.
“Desde sempre nos falaram que “saudade” é uma palavra essencialmente do português e que não existe tradução literal em outras línguas. Entretanto, isso não é totalmente verdade. Outros idiomas possuem sim equivalentes da palavra “saudade”, porém que nem sempre podem ser aplicados nas frases como nós brasileiros fazemos.
Apesar de ser considerada uma das palavras mais difíceis de traduzir no mundo, encontramos o termo em outras línguas, como no alemão (sehnsucht) e no polonês (tesknota). As variações do uso variam conforme as normas e a gramática dos idiomas, porém o significado original é o mesmo nas línguas que possuem a descrição do sentimento – independente de como ele é utilizado gramaticalmente. Pois é, parece que “saudade” não é algo exclusivo nosso. Em compensação, temos o “cafuné”!
Se conhecer alguma outra, pode enviar nos comentários.
*Nada do Texto acima é meu. Postei aqui como recebi.
Anteontem, no Caixa do Zaffari, excelente supermercado do Shopping Bourbon, Pompeia, Zona Oeste de S. Paulo.
Comento alguma coisa com a funcionária do Caixa, dizendo que precisava das famigeradas sacolinhas, pois estava a pé, embora tivesse comprado diversas coisas. A freguesa atrás de mim, ao contrário, estava de carro e havia comprado pouco.
Como se deve fazer quando se quer mesmo algo, ela não teve dúvidas:
– Você não vai usar sua notinha para ter o estacionamento gratuito, vai?
Disse que não. Ela me pediu a notinha. Lógico que dei.
Piada do argentino bonitão e do português feio e mal vestido, diversas vezes já postada aqui.
Lá vai:
Em um navio viajavam um argentino bonitão, bem vestido, sempre muito bem barbeado; um português, feio, sempre com camisetas esculhambadas e barba por fazer. Havia ainda uma mulher muito gostosa. O argentino ficava o dia inteiro jogando charme para cima dela e nada. Nos últimos dias de viagem, o argentino vê o português, de manhã, saindo do camarote da mulher. Inconformado, vai falar com o Português:
– Português, como é que pode? Eu todo bonito, bem arrumado e não consigo nada com a mulher. Você, feio, esculhambado, consegue!!!
O português pergunta:
– Tu pediste???
O argentino:
– Eu não.
O Português:
– Eu pedi!!!
Há alguns anos, a cantora Madonna disse exatamente a mesma coisa de maneira elegante:
– As Pessoas não conseguem o que querem porque não falam o que querem.
Muito antes de conhecer a piada do Português, sempre falei e pedi o que queria.
Parece que encontrei mais uma do “nosso time filosófico”!!! Seja bem-vinda!!!